PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do BM visita África
Dar-es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- O presidente do Grupo do Banco Mundial, Robert Zoellick, iniciará na próxima terça-feira um périplo de oito dias por três países africanos (Serra Leoa, Côte d'Ivoire e Etiópia), anunciou no fim- de-semana a instituição de Bretton Woods num comunicado transmitido à PANA.
A visita do presidente do BM visa atrair a atenção dos Governos africanos, dos parceiros de desenvolvimento e dos investidores privados sobre a necessidade de aproveitar a oportunidade de relançamento do crescimento económico para lutar contra a pobreza.
Apesar de terem sido afectados pelas crises mundiais alimentar, financeira e energética, os Governos africanos continuaram a reforçar as suas políticas económicas para prosseguir o seu desenvolvimento ou reconstruir-se após os conflitos, indicou o BM.
No quadro do seu périplo africano, Robert Zoellick deslocar-se-á primeiro à Serra Leoa antes de ir à Côte d'Ivoire e à Etiópia para a Cimeira da União Africana (UA), a 31 de Janeiro corrente.
Zoellick notou que vários países da África Subsariana mostravam há mais de uma década um sólido crescimento antes da crise e que era importante preservar e alargar estas conquistas ao atrair investimentos para os sectores de forte crescimento.
"Visito África para aprender como a sua população faz face à crise económica e ver como o Grupo do Banco Mundial pode trabalhar com ela para melhorar as perspectivas de crescimento económico e de diversificação das oportunidades.
Em África em geral, o crescimento económico é sólido, incluindo nalguns Estados mais frágeis e o continente tem a potencialidade de ser um outro pólo de crescimento para a economia mundial", declarou Zoellick.
Disse ser urgente associar reformas institucionais e políticas à contribuição de recursos externos para reforçar as capacidades, criar oportunidades económicas nos Estados frágeis e estabelecer as bases da estabilidade e da redução da pobreza.
Preconizou igualmente políticas e investimentos susceptíveis de atribuir uma maior parte à África no comércio mundial e reforçar os intercâmbios intra- africanos ao favorecer a integração regional, construir as infraestruturas essenciais nos sectores da energia, do transporte e da irrigação necessários para promover a agricultura, o sector da manufactura e a industrialização no continente e para ajudar os países a adaptar-se à mudança climática.
Durante um pequeno almoço de trabalho à margem da Cimeira da UA, entre Zoellick e o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, vários líderes africanos discutirão o impacto que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) pode ter na transformação do continente.
Ao reconhecer que a participação do sector privado continuará a ser essencial para dar a África um nível mais elevado de acesso ao alto débito e para a criação de empregos, este fórum deverá instar os líderes africanos a levantar as barreiras ao investimento do sector privado.
Ele deverá igualmente encorajar os líderes africanos e o sector privado a aproveitar as TIC para desenvolver as áreas da agricultura, da educação e da saúde e explorar a potencialidade considerável dos outros sectores.
Durante o seu périplo por África, Zoellick visitará projectos nos sectores da energia, da agricultura e das pescas que beneficiaram do apoio do Banco Mundial.
Ele manterá sessões de trabalho com representantes de outros doadores de fundos, discutirá sobre os meios de reforçar o apoio do Banco Mundial às organizações governamentais e da sociedade civil que trabalham para a paz, a transparência, a responsabilidade e da oa governação.
Durante o exercício fiscal de 2009, o Grupo do Banco Mundial, que apoia África principalmente através da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) e da Sociedade Financeira Internacional (SFI), desembolsou um montante recorde mundial de 58 biliões e 800 milhões de dólares americanos para empréstimos, subvenções, investimentos em acções e garantias, o que representa um aumento de 54 por cento em relação à soma concedida em 2008.
A IDA, que concede subvenções e empréstimos com fraca taxa de juro aos 79 países mais pobres do mundo, metade dos quais está em África, investiu sete biliões e 800 milhões de dólares americanos nos países da África Subsariana em 2009, o que representa um aumento de 36 por cento em relação ao ano precedente.
O braço do sector privado do Banco, a Sociedade Financeira Internacional, que concede investimentos e serviços consultivos para o sector privado nos países em desenvolvimento, viu os seus compromissos em África passar de 445 milhões de dólares americanos em 2005 para um bilião e 820 milhões de dólares americanos em 2009.
A visita do presidente do BM visa atrair a atenção dos Governos africanos, dos parceiros de desenvolvimento e dos investidores privados sobre a necessidade de aproveitar a oportunidade de relançamento do crescimento económico para lutar contra a pobreza.
Apesar de terem sido afectados pelas crises mundiais alimentar, financeira e energética, os Governos africanos continuaram a reforçar as suas políticas económicas para prosseguir o seu desenvolvimento ou reconstruir-se após os conflitos, indicou o BM.
No quadro do seu périplo africano, Robert Zoellick deslocar-se-á primeiro à Serra Leoa antes de ir à Côte d'Ivoire e à Etiópia para a Cimeira da União Africana (UA), a 31 de Janeiro corrente.
Zoellick notou que vários países da África Subsariana mostravam há mais de uma década um sólido crescimento antes da crise e que era importante preservar e alargar estas conquistas ao atrair investimentos para os sectores de forte crescimento.
"Visito África para aprender como a sua população faz face à crise económica e ver como o Grupo do Banco Mundial pode trabalhar com ela para melhorar as perspectivas de crescimento económico e de diversificação das oportunidades.
Em África em geral, o crescimento económico é sólido, incluindo nalguns Estados mais frágeis e o continente tem a potencialidade de ser um outro pólo de crescimento para a economia mundial", declarou Zoellick.
Disse ser urgente associar reformas institucionais e políticas à contribuição de recursos externos para reforçar as capacidades, criar oportunidades económicas nos Estados frágeis e estabelecer as bases da estabilidade e da redução da pobreza.
Preconizou igualmente políticas e investimentos susceptíveis de atribuir uma maior parte à África no comércio mundial e reforçar os intercâmbios intra- africanos ao favorecer a integração regional, construir as infraestruturas essenciais nos sectores da energia, do transporte e da irrigação necessários para promover a agricultura, o sector da manufactura e a industrialização no continente e para ajudar os países a adaptar-se à mudança climática.
Durante um pequeno almoço de trabalho à margem da Cimeira da UA, entre Zoellick e o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, vários líderes africanos discutirão o impacto que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) pode ter na transformação do continente.
Ao reconhecer que a participação do sector privado continuará a ser essencial para dar a África um nível mais elevado de acesso ao alto débito e para a criação de empregos, este fórum deverá instar os líderes africanos a levantar as barreiras ao investimento do sector privado.
Ele deverá igualmente encorajar os líderes africanos e o sector privado a aproveitar as TIC para desenvolver as áreas da agricultura, da educação e da saúde e explorar a potencialidade considerável dos outros sectores.
Durante o seu périplo por África, Zoellick visitará projectos nos sectores da energia, da agricultura e das pescas que beneficiaram do apoio do Banco Mundial.
Ele manterá sessões de trabalho com representantes de outros doadores de fundos, discutirá sobre os meios de reforçar o apoio do Banco Mundial às organizações governamentais e da sociedade civil que trabalham para a paz, a transparência, a responsabilidade e da oa governação.
Durante o exercício fiscal de 2009, o Grupo do Banco Mundial, que apoia África principalmente através da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) e da Sociedade Financeira Internacional (SFI), desembolsou um montante recorde mundial de 58 biliões e 800 milhões de dólares americanos para empréstimos, subvenções, investimentos em acções e garantias, o que representa um aumento de 54 por cento em relação à soma concedida em 2008.
A IDA, que concede subvenções e empréstimos com fraca taxa de juro aos 79 países mais pobres do mundo, metade dos quais está em África, investiu sete biliões e 800 milhões de dólares americanos nos países da África Subsariana em 2009, o que representa um aumento de 36 por cento em relação ao ano precedente.
O braço do sector privado do Banco, a Sociedade Financeira Internacional, que concede investimentos e serviços consultivos para o sector privado nos países em desenvolvimento, viu os seus compromissos em África passar de 445 milhões de dólares americanos em 2005 para um bilião e 820 milhões de dólares americanos em 2009.