Presidente do BAD esperado no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – O Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, é esperado em Brazzaville, de 10 a 12 de maio, para uma visita oficial ao Congo, anunciou a rádio pública quarta-feira.
Durante a sua visita oficial, Akinwumi Adesina vai reunir-se com o Presidente Denis Sassou Nguesso, com o primeiro-ministro Clément Mouamba, depois com os membros do Governo.
Manterá igualmente encontros com os operadores económicos locais e parceiros no desenvolvimento.
"A cooperação entre a República do Congo e o BAD é dinâmica. A instituição financeira é um parceiro estratégico de primeiro plano para o país e esta dinâmica vai continuar numa colaboração estreita para apoiar os setores de suporte”, indica um comunicado do BAD.
A visita a Brazzaville do presidente do BAD constitui a primeira etapa duma digressão que o conduzirá, depois, ao Tchad, aos Camarões, ao Gabão, à Guiné-Equatorial, à República Centroafricana e à República Democrática do Congo.
Será acompanhado nomeadamente pelo diretor-geral para a África Central e pelo administrador para o Congo, Ousmane Doré e René Obam Nlong, respetivamente.
O Governo Brazzaville prevê melhorar a sua governação no setor pública, acelerar a diversificação da sua economia com a agricultura, o turismo e o setor privado, a fim de reduzir a sua dependência do petróleo.
No seu novo Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, as autoridades apostam no reforço do capital humano e na promoção das cadeias de valor agroindustriais.
Face ao problema de acesso à eletricidade, o país conta reforçar as suas instalações energéticas em termos de quantidade e qualidade suficientes, a custos acessíveis para todos.
As perspetivas são as mesmas também para a realização da interconexão sub-regional no quadro do Grupo Enérgico da África Central que deve melhorar a governação do setor da eletricidade.
Os engajamentos do grupo do BAD a favor do Congo estimam-se em cerca de 280 milhões de dólares americanos, constituídos por doações, empréstimos ao setor público e o apoio institucional.
Este pacote beneficia dos recursos da instituição bancária pan-africana, com 7,6 por cento, e do Fundo Africano de Desenvolvimento, com 92,4 por cento.
-0- PANA MB/BEH/SOC/MAR/DD 08maio2019