PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente do Alto Conselho de Estado na Líbia vítima de ataque armado
Tripoli, Líbia (PANA) - Abderrahmane al-Sweihli, presidente do Alto Conselho de Estado na Líbia, foi o alvo de um ataque armado que visou, esta quarta-feira, o seu cortejo durante uma visita em Ghariane (cerca de 80 quilómetros no sudoeste de Tripoli), indicou uma fonte oficial.
"O presidente do Alto Conselho de Estado foi vítima dum ataque, com disparos durante a sua visita em Gharina", indica um comunicado divulgado do Alto Conselho de Estado, instância consultiva saída do acordo político líbio assinado em dezembro de 2015 em Skhirat (Marrocos).
Segundo observadores, este novo ataque ilustra, mais uma vez, a escalada da violência num país abalado pelo caos de segurança há mais de sete anos.
Originário da cidade de Misrata (cerca de 220 quilómetros, oeste da capital, Tripoli) cuja influência estende-se a Tripoli e a uma maior parte do oeste da Líbia, Al-Sweihli era conhecido pelos seus fortes posicionamentos sobre a reconciliação nacional e a situação dos antigos colaboradores do regime de Kadafi.
Tornou-se igualmente célebre pela sua oposição à corrente dos islamitas que domina a região, nomeadamente depois da operação militar "Fajr Libya" (Madrugada de Líbia), que desembocou em violentos confrontos armados em Tripoli e no incêndio do aeroporto da capital.
O processo político atual na Líbia está no impasse depois do fracasso do Plano de Ação do emissário da ONU, Ghassan Salamé, baseado em três etapas, designadamente, a revisão do acordo político, a adoção de uma nova Constituição e a organização de eleições gerais no Verão de 2018.
Face a este impasse, a única opção que resta é a organização de eleições gerais para as quais todos protagonistas preparam-se para dotar o país de uma nova legitimidade saída das urnas e capaz de tirar o país da atual crise.
-0- PANA BY/BEH/IBA/MAR/IZ 14março2018
"O presidente do Alto Conselho de Estado foi vítima dum ataque, com disparos durante a sua visita em Gharina", indica um comunicado divulgado do Alto Conselho de Estado, instância consultiva saída do acordo político líbio assinado em dezembro de 2015 em Skhirat (Marrocos).
Segundo observadores, este novo ataque ilustra, mais uma vez, a escalada da violência num país abalado pelo caos de segurança há mais de sete anos.
Originário da cidade de Misrata (cerca de 220 quilómetros, oeste da capital, Tripoli) cuja influência estende-se a Tripoli e a uma maior parte do oeste da Líbia, Al-Sweihli era conhecido pelos seus fortes posicionamentos sobre a reconciliação nacional e a situação dos antigos colaboradores do regime de Kadafi.
Tornou-se igualmente célebre pela sua oposição à corrente dos islamitas que domina a região, nomeadamente depois da operação militar "Fajr Libya" (Madrugada de Líbia), que desembocou em violentos confrontos armados em Tripoli e no incêndio do aeroporto da capital.
O processo político atual na Líbia está no impasse depois do fracasso do Plano de Ação do emissário da ONU, Ghassan Salamé, baseado em três etapas, designadamente, a revisão do acordo político, a adoção de uma nova Constituição e a organização de eleições gerais no Verão de 2018.
Face a este impasse, a única opção que resta é a organização de eleições gerais para as quais todos protagonistas preparam-se para dotar o país de uma nova legitimidade saída das urnas e capaz de tirar o país da atual crise.
-0- PANA BY/BEH/IBA/MAR/IZ 14março2018