PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente deposto na Mauritânia propõe plano de saída de crise
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O ex-Presidente mauritano, Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, propôs quinta-feira à noite uma solução de saída da crise política e institucional prevalecente no país desde o seu derrube durante um golpe de Estado militar a 6 de Agosto passado.
A proposta foi feita numa mensagem à nação lida quinta-feira à noite pelo presidente da Assembleia Nacional, Messaoud Ould Belkheir, durante um comício que agrupou cerca de mil pessoas em Nouakchott.
O Presidente deposto admite o princípio de eleições presidenciais antecipadas e eleições legislativas, mas coloca como premissa "o fracasso do golpe de Estado" do general Mohamed Ould Abdel Aziz com o "regresso dos militares aos quartéis".
A solução preconizada pelo ex-chefe de Estado inclui igualmente a abertura dum diálogo nacional entre todas as forças políticas favoráveis ao poder derrubado e à junta militar, com vista a uma reconciliação nacional para determinar a duração duma nova transição e as modalidades das eleições "no quadro dum procedimento conforme com a Constituição".
Esta proposta, segundo Ould Abdallahi, visa evitar à Mauritânia sanções da comunidade internacional, sobretudo da União Africana (UA), cujo ultimato para o regresso à ordem constitucional no país expira a 3 de Fevereiro próximo.
Na mensagem, Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi apresenta um balanço "globalmente positivo" dos seus 15 meses de poder, "apesar duma conjuntura internacional difícil marcada por uma subida vertiginosa dos géneros básicos".
O Presidente derrubado da Mauritânia devia ler a sua mensagem quinta- feira, mas regressou à sua aldeia natal de Lemden (a cerca de 250 quilómetros no sudeste de Nouakchott) na sequência "de problemas com a Polícia" denunciadas pelos partidos opostos ao golpe de Estado.
O seu cortejo de dezenas de veículos foi bloqueado em Ouad Naga, a cerca de 50 quilómetros de Nouakchott, pela Gendarmaria.
Recusando uma entrada "mais discreta" em Nouakchott, o ex-Presidente mauritano decidiu regressar em sinal de protesto.
A proposta foi feita numa mensagem à nação lida quinta-feira à noite pelo presidente da Assembleia Nacional, Messaoud Ould Belkheir, durante um comício que agrupou cerca de mil pessoas em Nouakchott.
O Presidente deposto admite o princípio de eleições presidenciais antecipadas e eleições legislativas, mas coloca como premissa "o fracasso do golpe de Estado" do general Mohamed Ould Abdel Aziz com o "regresso dos militares aos quartéis".
A solução preconizada pelo ex-chefe de Estado inclui igualmente a abertura dum diálogo nacional entre todas as forças políticas favoráveis ao poder derrubado e à junta militar, com vista a uma reconciliação nacional para determinar a duração duma nova transição e as modalidades das eleições "no quadro dum procedimento conforme com a Constituição".
Esta proposta, segundo Ould Abdallahi, visa evitar à Mauritânia sanções da comunidade internacional, sobretudo da União Africana (UA), cujo ultimato para o regresso à ordem constitucional no país expira a 3 de Fevereiro próximo.
Na mensagem, Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi apresenta um balanço "globalmente positivo" dos seus 15 meses de poder, "apesar duma conjuntura internacional difícil marcada por uma subida vertiginosa dos géneros básicos".
O Presidente derrubado da Mauritânia devia ler a sua mensagem quinta- feira, mas regressou à sua aldeia natal de Lemden (a cerca de 250 quilómetros no sudeste de Nouakchott) na sequência "de problemas com a Polícia" denunciadas pelos partidos opostos ao golpe de Estado.
O seu cortejo de dezenas de veículos foi bloqueado em Ouad Naga, a cerca de 50 quilómetros de Nouakchott, pela Gendarmaria.
Recusando uma entrada "mais discreta" em Nouakchott, o ex-Presidente mauritano decidiu regressar em sinal de protesto.