PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente de transição do Mali regressa ao país
Bamako, Mali (PANA) – O Presidente de Transição do Mali, Dioncounda Traoré, é esperado sexta-feira em Bamako, após dois meses passados em Paris para cuidados intensivos após a agressão de sofreu a 21 de maio último no seu escritório no Palácio Presidencial de Koulouba, nos arredores da capital, anunciou esta quinta-feira a imprensa maliana.
Traoré deverá formar, até 31 de julho corrente, um Governo de União Nacional em conformidade com uma recomendação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), medianeira na crise institucional e de segurança que atravessa o Mali desde o golpe de Estado de 22 de março último, que favoreceu a ocupação das três províncias do norte do país, designadamente Tombouctou, Gao e Kidal, por rebeldes tuaregues e grupos islamitas armados.
Agredido no seu escritório durante uma manifestação dos apoiantes da Junta militar, que não queriam dele como Presidente de Transição, e seriamente ferido na cabeça, Dioncounda Traoré foi evacuado dois dias mais tarde para França para receber tratamentos no hospital de Val-De-Grâce em Paris.
O seu regresso deverá consagrar a formação de um Governo de larga abertura que permita ao país recuperar a tranquilidade.
O Governo atual, formado pelo primeiro-ministro Cheick Modibo Diarra, é exclusivamente composto de tecnocratas, sem a participação dos partidos políticos que estão descontentes por serem excluídos da equipa governamental.
Um acordo foi assinado a 6 de abril passado entre a CEDEAO e o Comité Nacional para o Relançamento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), Junta militar autora do golpe de Estado.
Este acordo visa o regresso a uma vida constitucional normal que inclui a formação dum Governo de União Nacional e a retirada dos militares da gestão do poder, pois o seu papel é libertar as zonas ocupadas por grupos armados.
-0- PANA GT/JSG/FK/IZ 26julho2012
Traoré deverá formar, até 31 de julho corrente, um Governo de União Nacional em conformidade com uma recomendação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), medianeira na crise institucional e de segurança que atravessa o Mali desde o golpe de Estado de 22 de março último, que favoreceu a ocupação das três províncias do norte do país, designadamente Tombouctou, Gao e Kidal, por rebeldes tuaregues e grupos islamitas armados.
Agredido no seu escritório durante uma manifestação dos apoiantes da Junta militar, que não queriam dele como Presidente de Transição, e seriamente ferido na cabeça, Dioncounda Traoré foi evacuado dois dias mais tarde para França para receber tratamentos no hospital de Val-De-Grâce em Paris.
O seu regresso deverá consagrar a formação de um Governo de larga abertura que permita ao país recuperar a tranquilidade.
O Governo atual, formado pelo primeiro-ministro Cheick Modibo Diarra, é exclusivamente composto de tecnocratas, sem a participação dos partidos políticos que estão descontentes por serem excluídos da equipa governamental.
Um acordo foi assinado a 6 de abril passado entre a CEDEAO e o Comité Nacional para o Relançamento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), Junta militar autora do golpe de Estado.
Este acordo visa o regresso a uma vida constitucional normal que inclui a formação dum Governo de União Nacional e a retirada dos militares da gestão do poder, pois o seu papel é libertar as zonas ocupadas por grupos armados.
-0- PANA GT/JSG/FK/IZ 26julho2012