PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da UA exorta África a subvencionar agricultura
Lilongwe- Malawi (PANA) -- O chefe de Estado do Malawi e presidente em exercício da União Africana (UA), Bingu wa Mutharika, instou em Lilongwe os ministros africanos da Agricultura e das Finanças a fazer campanha para as subvenções no setor agrícola.
"Insto-vos, ministros da Agricultura e das Finanças, a lutar pelas subvenções", declarou, quinta-feira, o Presidente Bingu Wa Mutharika na cerimónia de abertura duma reunião dos ministros africanos da Agricultura.
"O camponês africano não pode sobreviver sem subvenção", acrescentou o Presidente do Malawi.
Organizada pela Comissão da UA, esta reunião tem por objetivo elaborar políticas que visam pôr termo à fome no continente.
Ela será marcada sexta-feira pelo lançamento duma nova iniciativa política batizada "Africa Food Basket" pelo Presidente Bingu Wa Mutharika.
O Presidente malawí afirmou que não havia razão que algumas regiões do continente conheçam a fome enquanto outros têm de como se alimentar, sublinhando que o continente poderá viver na segurança alimentar se todas as partes do continente cultivarem todas as culturas, mesmo as que os géneros alimentares não básicos.
"Por exemplo, a África Ocidental e do Norte dependem do arroz e do milho enquanto não produzem bastante.
Porque a África Oriental e Austral não exportam arroz e milho para a África Ocidental e do Norte?", interrogou-se.
Lembrou que apenas sete porcento das terras aráveis estavam irrigadas no continente contra 29 e 41 porcento, respetivamente na América Latina e na Ásia.
"Cerca de 42 milhões de hectares de terra permanecem inexplorados em África.
O potencial para a irrigação é enorme em África", afirmou.
"África tem o potencial de se tornar um celeiro alimentar para ela própria e para o mundo.
África pode alimentar-se", sublinhou o Presidente do Malawi.
As agências e os países doadores ocidentais advertiram os Governos africanos de qualquer subvenção aos seus setores agrícolas, afirmando que elas são "onerosas e inviáveis".
Quando Bingu Wa Mutharika foi eleito em 2004 à frente do seu país, ele rejeitou esta advertência e instaurou um programa de subvenção dos produtos agrícolas que se traduziu por excedentes de produção de milho, a cultura principal do Malawi, durante três anos sucessivos.
Segundo o Presidente malawí, as subvenções devem servir, entre outros, para a compra de sementes, de produtos e de instrumentos mecanizados para a irrigação.
"Insto-vos, ministros da Agricultura e das Finanças, a lutar pelas subvenções", declarou, quinta-feira, o Presidente Bingu Wa Mutharika na cerimónia de abertura duma reunião dos ministros africanos da Agricultura.
"O camponês africano não pode sobreviver sem subvenção", acrescentou o Presidente do Malawi.
Organizada pela Comissão da UA, esta reunião tem por objetivo elaborar políticas que visam pôr termo à fome no continente.
Ela será marcada sexta-feira pelo lançamento duma nova iniciativa política batizada "Africa Food Basket" pelo Presidente Bingu Wa Mutharika.
O Presidente malawí afirmou que não havia razão que algumas regiões do continente conheçam a fome enquanto outros têm de como se alimentar, sublinhando que o continente poderá viver na segurança alimentar se todas as partes do continente cultivarem todas as culturas, mesmo as que os géneros alimentares não básicos.
"Por exemplo, a África Ocidental e do Norte dependem do arroz e do milho enquanto não produzem bastante.
Porque a África Oriental e Austral não exportam arroz e milho para a África Ocidental e do Norte?", interrogou-se.
Lembrou que apenas sete porcento das terras aráveis estavam irrigadas no continente contra 29 e 41 porcento, respetivamente na América Latina e na Ásia.
"Cerca de 42 milhões de hectares de terra permanecem inexplorados em África.
O potencial para a irrigação é enorme em África", afirmou.
"África tem o potencial de se tornar um celeiro alimentar para ela própria e para o mundo.
África pode alimentar-se", sublinhou o Presidente do Malawi.
As agências e os países doadores ocidentais advertiram os Governos africanos de qualquer subvenção aos seus setores agrícolas, afirmando que elas são "onerosas e inviáveis".
Quando Bingu Wa Mutharika foi eleito em 2004 à frente do seu país, ele rejeitou esta advertência e instaurou um programa de subvenção dos produtos agrícolas que se traduziu por excedentes de produção de milho, a cultura principal do Malawi, durante três anos sucessivos.
Segundo o Presidente malawí, as subvenções devem servir, entre outros, para a compra de sementes, de produtos e de instrumentos mecanizados para a irrigação.