PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da Seicheles nas comemorações dos 40 anos de independência de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente da República das Seicheles, James Michel, é um dos convidados de honra do ato central das comemorações do 40º aniversário da independência de Cabo Verde, que se assinala no próximo dia 05 de julho na cidade da Praia, anunciou à PANA, sexta-feira, uma fonte oficial.
A confirmação da presença do Presidente James Michel no ato foi feita pelo Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, quando falava aos jornalistas após a primeira reunião da Comissão de Honra das comemorações.
O Presidente cabo-verdiano precisou que o seu homólogo das Seicheles aceitou o convite após um idêntico que lhe tinha sido feito em 2014 para participar, como convidado de honra, nas comemorações da independência daquele arquipélago do sul do Índico.
Jorge Carlos Fonseca, que preside à Comissão de Honra, confirmou ainda a presença na cerimónia do primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, e de altos representantes de vários países "amigos".
O presidente do Parlamento, Basílio Ramos, o primeiro-ministro, José Maria Neves, os líderes dos três partidos representados na Assembleia Naciona (Parlamento) e personalidades como o antigo treinador da seleção cabo-verdiana de futebol, Lúcio Antunes, participaram na reunião da Comissão de Honra.
Ao fazer o balanço da primeira reunião da comissão, o chefe de Estado revelou que o programa das celebrações desta data tão simbólica para a história democrática, cultural e social do arquipélago é vasto e está centrado no habitual ato solene e em atividades desportivas e culturais.
“Há largas dezenas, senão centenas, de propostas concretas para ações no quadro das festividades e grande parte dessas propostas vêm da diáspora: Luxemburgo, Holanda, Portugal, França e Estados Unidos”, disse Jorge Carlos Fonseca.
Segundo ele, o presidente da Comissão Executiva das Comemorações, Mário Lúcio Sousa, igualmente ministro da Cultura, está a organizar as propostas para serem executados ao longo dos meses de modo a que não existam "choques" na programação.
As comemorações em Cabo Verde, que começaram simbolicamente a 25 de maio último, Dia de África, vão prolongar-se até 18 de outubro, Dia da Cultura Cabo-verdiana, e terão como ponto alto a 04 de julho com uma "grande velada musical e cultural", e a 05 de julho, com as cerimónias oficiais - sessão solene no Parlamento e desfile militar.
Ponto alto também será uma réplica da cerimónia do içar da bandeira de 1975 e a reedição da Constituição de 1992 - que estabeleceu definitivamente a democracia no arquipélago -, ao lado de exposições de selos e fotográficas e de um torneio internacional de futebol, que poderá contar com equipas portuguesas e angolanas.
O orçamento destinado pelo Governo para celebrar a efeméride é de 10 milhões de escudos (90,7 mil euros), montante que, segundo Jorge Carlos Fonseca, é “o possível” face ao atual contexto económico que vive o país.
Cabo Verde acedeu à independência de Portugal a 05 de julho de 1975, após 515 anos de domínio colonial português e na sequência de um acordo entre o Governo português e o Partido da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o movimento de libertação que conduziu a luta de libertação nacional dos povos desses dois antigos territórios ultramarinos portugueses de África.
-0- PANA CS/TON 05junho2015
A confirmação da presença do Presidente James Michel no ato foi feita pelo Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, quando falava aos jornalistas após a primeira reunião da Comissão de Honra das comemorações.
O Presidente cabo-verdiano precisou que o seu homólogo das Seicheles aceitou o convite após um idêntico que lhe tinha sido feito em 2014 para participar, como convidado de honra, nas comemorações da independência daquele arquipélago do sul do Índico.
Jorge Carlos Fonseca, que preside à Comissão de Honra, confirmou ainda a presença na cerimónia do primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, e de altos representantes de vários países "amigos".
O presidente do Parlamento, Basílio Ramos, o primeiro-ministro, José Maria Neves, os líderes dos três partidos representados na Assembleia Naciona (Parlamento) e personalidades como o antigo treinador da seleção cabo-verdiana de futebol, Lúcio Antunes, participaram na reunião da Comissão de Honra.
Ao fazer o balanço da primeira reunião da comissão, o chefe de Estado revelou que o programa das celebrações desta data tão simbólica para a história democrática, cultural e social do arquipélago é vasto e está centrado no habitual ato solene e em atividades desportivas e culturais.
“Há largas dezenas, senão centenas, de propostas concretas para ações no quadro das festividades e grande parte dessas propostas vêm da diáspora: Luxemburgo, Holanda, Portugal, França e Estados Unidos”, disse Jorge Carlos Fonseca.
Segundo ele, o presidente da Comissão Executiva das Comemorações, Mário Lúcio Sousa, igualmente ministro da Cultura, está a organizar as propostas para serem executados ao longo dos meses de modo a que não existam "choques" na programação.
As comemorações em Cabo Verde, que começaram simbolicamente a 25 de maio último, Dia de África, vão prolongar-se até 18 de outubro, Dia da Cultura Cabo-verdiana, e terão como ponto alto a 04 de julho com uma "grande velada musical e cultural", e a 05 de julho, com as cerimónias oficiais - sessão solene no Parlamento e desfile militar.
Ponto alto também será uma réplica da cerimónia do içar da bandeira de 1975 e a reedição da Constituição de 1992 - que estabeleceu definitivamente a democracia no arquipélago -, ao lado de exposições de selos e fotográficas e de um torneio internacional de futebol, que poderá contar com equipas portuguesas e angolanas.
O orçamento destinado pelo Governo para celebrar a efeméride é de 10 milhões de escudos (90,7 mil euros), montante que, segundo Jorge Carlos Fonseca, é “o possível” face ao atual contexto económico que vive o país.
Cabo Verde acedeu à independência de Portugal a 05 de julho de 1975, após 515 anos de domínio colonial português e na sequência de um acordo entre o Governo português e o Partido da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o movimento de libertação que conduziu a luta de libertação nacional dos povos desses dois antigos territórios ultramarinos portugueses de África.
-0- PANA CS/TON 05junho2015