Presidente da RDC reitera empenho em garantir segurança da população
Kinshasa, RD Congo (PANA) - O Presidente congolês, Félix Tshisekedi, reiterou, domingo, em Kinshasa, o seu empenho em garantir a segurança da população no território nacional, soube a PANA de fonte oficial.
"Enquanto estávamos empenhados em promover o amor e o patriotismo e as boas maneiras para que os nossos irmãos e irmãs vivam felizes, alguns inimigos da paz e da harmonia se levantaram novamente, semeando lágrimas e desolação em seu caminho", lamentou Tshisekedi.
Numa mensagem transmitida no canal nacional, juntamente com a sua esposa, por ocasião das festividades de Natal e de Ano Novo 2023, eles juraram que nenhum centímetro do território nacional será cedido aos inimigos.
O casal presidencial prestou homenagem a todos os congoleses que morreram durante este ano, nomeadamente devido à guerra, convidando a população a ser solidária com aqueles que festejem em condições deploráveis.
"Prestamos uma homenagem vibrante a todos os nossos compatriotas que perderam a vida e mantemos um pensamento piedoso para com os compatriotas deslocados pela guerra e que serão forçados a passar o feriado em condições difíceis", disse o casal.
Embora reconhecendo os tempos difíceis vividos durante o ano que termina, o casal presidencial exortou o povo congolês a continuar a ter esperança num futuro melhor e, sobretudo, a permanecer unido.
“Não deixemos que os conflitos internos nos dividam ou mudem a nossa alma congolesa, a de um povo naturalmente feliz, amoroso, pacífico e hospitaleiro”, sublinhou.
O chefe do Estado congolês apelou, nessa ocasião, ao povo congolês para que comece o ano de 2023 com serenidade, fé, solidariedade, coragem e patriotismo.
“Este ano que se aproxima será marcado por vários eventos, nomeadamente a chegada do Papa Francisco, a organização dos Jogos da Francofonia e, principalmente, as eleições. Coragem e patriotismo”, disse.
Há mais de 20 anos, prosseguiu, "recordamos que a RD Congo foi desestabilizada por numerosos grupos armados que se afrontam em conflitos, num cenário de saques, estupros e assassinatos."
Desde novembro de 2021, a República Democrática do Congo é atacada pelas tropas do Movimento 23 de Março, conhecido como “M23”, apoiado pelo regime rwandês, denunciou Tshisekedi.
-0- PANA KON/IS/MAR/DD 26dez2022