PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da RCA reduz recolher obrigatório na capital
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A Presidente interina da República Centroafricana (RCA), Catherine Samba-Panza, assinou um novo decreto que reduz o recolher obrigatório que ia do crepúsculo à madrugada, o que é visto como um indicador de rápidas melhorias na situação de segurança neste país agitado.
A Presidente Panza assinou um decreto, a 13 de março de 2014, modificando a duração do recolher obrigatório em toda a República Centroafricana das 23:00 horas locais para as cinco da manhã.
Saudando esta evolução, a Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA) dirigida por África sublinhou, terça-feira, que a assinatura do novo decreto é um marco indicador de que as intervenções feitas no país melhoraram consideravelmente a segurança.
"Esta evolução ilustra a melhoria notável da situação de segurança graças aos esforços da MISCA e à operação Sangaris das tropas francesas", declarou o general Jean Marie Michel Mokoko, emissário especial da União Africana (UA) e chefe da MISCA.
'Vamos continuar o nosso mandato de maneira firme e imparcial para neutralizar todos os elementos que tentam manchar o processo de restauração da paz, da segurança e a promoção da reconciliação nacional", preveniu o general Mokoko.
A segurança deteriorou-se na RCA, depois da aplicação sucessiva dos acordos de paz anteriores em clima de subdesenvolvimento crónico aliado à longa tradição de instabilidade política do país que conduziu ao desencadear de um novo conflito em dezembro de 2012.
Apesar da assinatura, a 11 de janeiro de 2013, do acordo de Libreville para um período de transição, a tensão conduziu à tomada violenta do poder pelos grupos rebeldes da Seleka em março de 2013.
A União Europeia (UE) indicou segunda-feira que a crise atual afetou quatro milhões e 600 mil pessoas, das quais metade são crianças, enquanto mais de metade da população centroafricana necessita de ajuda humanitária urgente.
A RCA conta mais de 657 mil pessoas deslocadas numa crise que levou cerca de 188 mil pessoas a procurar refúgio nos países vizinhos.
O general Mokoko exortou os civis na RCA "a aumentar a vigilância para se opor às ações negativas dos grupos armados ilegais e concluir o restabelecimento em curso da autoridade do Estado centroafricano através do território.
O chefe da MISCA advertiu os grupos armados que as suas forças continuarão as suas operações visando a neutralizá-los.
Os combates entre membros da antiga coligação rebelde Seleka que derrubou o poder do Presidente François Bozizé e os rebeldes Antibalaka justificaram o recolher obrigatório agora reduzido.
"O recolher obrigatório foi imposto depois dos eventos trágicos de 5 de dezembro de 2013 e os problemas de segurança daí resultantes", revela um porta-voz da MISCA.
Esta é a segunda vez que o Governo intervém para reduzir a duração do recolher obrigatório depois da decisão de 13 de fevereiro de 2014 fixando-a das 08:00 horas às cinco da manhã.
-0- PANA AO/VAO/ASA/IS/SOC/MAR/IZ 18março2014
A Presidente Panza assinou um decreto, a 13 de março de 2014, modificando a duração do recolher obrigatório em toda a República Centroafricana das 23:00 horas locais para as cinco da manhã.
Saudando esta evolução, a Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA) dirigida por África sublinhou, terça-feira, que a assinatura do novo decreto é um marco indicador de que as intervenções feitas no país melhoraram consideravelmente a segurança.
"Esta evolução ilustra a melhoria notável da situação de segurança graças aos esforços da MISCA e à operação Sangaris das tropas francesas", declarou o general Jean Marie Michel Mokoko, emissário especial da União Africana (UA) e chefe da MISCA.
'Vamos continuar o nosso mandato de maneira firme e imparcial para neutralizar todos os elementos que tentam manchar o processo de restauração da paz, da segurança e a promoção da reconciliação nacional", preveniu o general Mokoko.
A segurança deteriorou-se na RCA, depois da aplicação sucessiva dos acordos de paz anteriores em clima de subdesenvolvimento crónico aliado à longa tradição de instabilidade política do país que conduziu ao desencadear de um novo conflito em dezembro de 2012.
Apesar da assinatura, a 11 de janeiro de 2013, do acordo de Libreville para um período de transição, a tensão conduziu à tomada violenta do poder pelos grupos rebeldes da Seleka em março de 2013.
A União Europeia (UE) indicou segunda-feira que a crise atual afetou quatro milhões e 600 mil pessoas, das quais metade são crianças, enquanto mais de metade da população centroafricana necessita de ajuda humanitária urgente.
A RCA conta mais de 657 mil pessoas deslocadas numa crise que levou cerca de 188 mil pessoas a procurar refúgio nos países vizinhos.
O general Mokoko exortou os civis na RCA "a aumentar a vigilância para se opor às ações negativas dos grupos armados ilegais e concluir o restabelecimento em curso da autoridade do Estado centroafricano através do território.
O chefe da MISCA advertiu os grupos armados que as suas forças continuarão as suas operações visando a neutralizá-los.
Os combates entre membros da antiga coligação rebelde Seleka que derrubou o poder do Presidente François Bozizé e os rebeldes Antibalaka justificaram o recolher obrigatório agora reduzido.
"O recolher obrigatório foi imposto depois dos eventos trágicos de 5 de dezembro de 2013 e os problemas de segurança daí resultantes", revela um porta-voz da MISCA.
Esta é a segunda vez que o Governo intervém para reduzir a duração do recolher obrigatório depois da decisão de 13 de fevereiro de 2014 fixando-a das 08:00 horas às cinco da manhã.
-0- PANA AO/VAO/ASA/IS/SOC/MAR/IZ 18março2014