PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da Guiné cria Comissão de Reconciliação Nacional
Conakry, Guiné (PANA) – O Presidente guineense, Alpha Condé, criou, segunda-feira, uma Comissão de Reconciliação Nacional provisória, copresidida pelo imame e pelo arcebispo de Conakry, respetivamente Mamadou Saliou Camara e monsenhor Vincent Coulibaly, anunciou fonte oficial.
O primeiro-ministro Mohamed Said Fofana indicou na Televisão nacional que os dois líderes religiosos estavam encarregues de contactar rapidamente com os sábios das quatro regiões naturais do país para iniciar o diálogo na perspetiva da reconciliação nacional.
Assegurou igualmente que a nova comissão nacional "entra imediatamente em funções » para propor ao chefe de Estado, brevemente, soluções concretas visando a reconciliação nacional.
Fofana anunciou ainda que o chefe de Estado aceitou conceder graça a todas as pessoas detidas durante o acolhimento, a 3 de abril passado, no aeroporto internacional de Conakry-Gbessia, do líder da União das Forças Democráticas de Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo, candidato derrotado às presidenciais de dezembro passado que regressava duma estada de vários meses no estrangeiro.
Ele precisou que a graça presidencial seguia-se aos arrependimentos das pessoas acusadas, estimadas em mais de 40, e a garantias dadas pelos seus próximos que teriam prometido ser vigilantes ao lado dos seus parentes, simpatizantes da UFDG.
O chefe de Estado, que se reuniu pouco antes com os trabalhadores diamantíferos e auríferos guineenses, reiterou a sua preocupação de reconciliar os Guineenses, embora admitindo que a tarefa "não será fácil".
« Não é fácil que os autores das denúncias das pessoas detidas e mortas sob os antecedentes regimes possam reconhecer publicamente os seus crimes antes de beneficiar do perdão dos parentes e próximos destas pessoas falecidas ou assassinadas nas prisões », declarou.
O Presidente Condé precisou aos seus interlocutores que « só a justiça fará o seu trabalho » na recente tentativa de assassinato perpetrada contra a sua pessoa », acrescentando que « os direitos das pessoas detidas serão respeitados ».
« O tecido social tornou-se ainda mais frágil no país desde a tentativa de assassinato, a 18 de julho último, do Presidente da República, na sua residência privada (…) », sublinhou um observador.
No seu discurso de investidura em dezembro passado, o Presidente Condé anunciou a instauração duma Comissão Verdade e Reconciliação para permitir ao país partir de boas bases.
-0- PANA AC/JSG/MAR/IZ 16agosto2011
O primeiro-ministro Mohamed Said Fofana indicou na Televisão nacional que os dois líderes religiosos estavam encarregues de contactar rapidamente com os sábios das quatro regiões naturais do país para iniciar o diálogo na perspetiva da reconciliação nacional.
Assegurou igualmente que a nova comissão nacional "entra imediatamente em funções » para propor ao chefe de Estado, brevemente, soluções concretas visando a reconciliação nacional.
Fofana anunciou ainda que o chefe de Estado aceitou conceder graça a todas as pessoas detidas durante o acolhimento, a 3 de abril passado, no aeroporto internacional de Conakry-Gbessia, do líder da União das Forças Democráticas de Guiné (UFDG), Cellou Dalein Diallo, candidato derrotado às presidenciais de dezembro passado que regressava duma estada de vários meses no estrangeiro.
Ele precisou que a graça presidencial seguia-se aos arrependimentos das pessoas acusadas, estimadas em mais de 40, e a garantias dadas pelos seus próximos que teriam prometido ser vigilantes ao lado dos seus parentes, simpatizantes da UFDG.
O chefe de Estado, que se reuniu pouco antes com os trabalhadores diamantíferos e auríferos guineenses, reiterou a sua preocupação de reconciliar os Guineenses, embora admitindo que a tarefa "não será fácil".
« Não é fácil que os autores das denúncias das pessoas detidas e mortas sob os antecedentes regimes possam reconhecer publicamente os seus crimes antes de beneficiar do perdão dos parentes e próximos destas pessoas falecidas ou assassinadas nas prisões », declarou.
O Presidente Condé precisou aos seus interlocutores que « só a justiça fará o seu trabalho » na recente tentativa de assassinato perpetrada contra a sua pessoa », acrescentando que « os direitos das pessoas detidas serão respeitados ».
« O tecido social tornou-se ainda mais frágil no país desde a tentativa de assassinato, a 18 de julho último, do Presidente da República, na sua residência privada (…) », sublinhou um observador.
No seu discurso de investidura em dezembro passado, o Presidente Condé anunciou a instauração duma Comissão Verdade e Reconciliação para permitir ao país partir de boas bases.
-0- PANA AC/JSG/MAR/IZ 16agosto2011