PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da Federação impedido de ver jogo Cabo Verde-Tunísia
Praia, Cabo Verde (PANA) - O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo, revelou não ter sido autorizado a ir à Tunísia para ver o jogo decisivo de Cabo Verde, a 07 deste mês, para a última jornada das eliminatórias africanas para o Mundial 2014.
Semedo denunciou também que o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), instituição onde trabalha, não respondeu ao seu pedido para participar numa reunião “de muita importância” da FIFA para projetos de desenvolvimento do futebol cabo-verdiano.
Falando em conferência de imprensa esta semana, na capital cabo-verdiana, Praia,
ele disse tratar-se dum encontro em que iria participar enquanto membro da Comissão Permanente da FIFA (Federação Internacional de Futebol).
A este propósito, Mário Semedo recordou que, na última reunião daquele que é o órgão mais importante da FIFA, onde esteve presente, Cabo Verde conseguiu a aprovação de um projeto no valor de 500 mil dólares americanos para o desenvolvimento do futebol no arquipélago.
O presidente da FCF considera que essas atitudes da parte do INPS e de outras entidades a que recorreu, mas que não citou, para conseguir as autorizações, constituem uma autêntica “falta de respeito por quem já deu muito do seu tempo ao futebol cabo-verdiano” e já contribuiu para “os momentos mais felizes de Cabo Verde e dos Cabo-verdianos”.
Mário Semedo deixou em aberto a possibilidade desta postura da sua entidade patronal poder ser uma “retaliação” contra a sua pessoa.
O presidente da FCF disse também não compreender a sua não dispensa pelo INPS, uma vez que, disse, invocou o regime jurídico de voluntariado, levando em conta a lei que regula este tipo de situação.
O presidente da FCF insistiu que já contribuiu para “os momentos de maior alegria da nação cabo-verdiana”, um dos quais sendo, para ele, a classificação de Cabo Verde para os quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações (CAN 2013), disputado este ano na África do Sul.
“Mas, infelizmente, em vésperas de um jogo importante para Cabo Verde não fui autorizado para estar presente nesta operação”, lamentou o responsável máximo do futebol cabo-verdiano.
Ele anteviu que a sua ausência na Tunísia pode ter influência junto dos responsáveis máximos da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da FIFA, uma vez que, ressaltou, Cabo Verde, pela sua performance em termos de futebol, tem que estar representado sempre ao mais alto nível.
Por enquanto, ainda não são conhecidas as reações da direção do INPS nem das autoridades desportivas cabo-verdianas sobre esta denúncia de Mário Semedo, que promete dominar a opinião pública cabo-verdiana nas vésperas de um jogo decisivo para o futuro próximo dos “Tubarões Azuis”, nome por que é conhecida a seleção cabo-verdiana de futebol.
Os Ccabo-verdianos vão tentar, no próximo sábado, bater a Tunísia, em casa, para se classificarem em primeiro lugar no Grupo B das eliminatórias africanas do Mundial 2014 e assim disputar o play-off que irá ditar os cinco países de África a estar presentes na prova máxima do futebol mundial que vai ter lugar, no próximo ano, no Brasil.
-0- PANA CS/TON 13set2013
Semedo denunciou também que o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), instituição onde trabalha, não respondeu ao seu pedido para participar numa reunião “de muita importância” da FIFA para projetos de desenvolvimento do futebol cabo-verdiano.
Falando em conferência de imprensa esta semana, na capital cabo-verdiana, Praia,
ele disse tratar-se dum encontro em que iria participar enquanto membro da Comissão Permanente da FIFA (Federação Internacional de Futebol).
A este propósito, Mário Semedo recordou que, na última reunião daquele que é o órgão mais importante da FIFA, onde esteve presente, Cabo Verde conseguiu a aprovação de um projeto no valor de 500 mil dólares americanos para o desenvolvimento do futebol no arquipélago.
O presidente da FCF considera que essas atitudes da parte do INPS e de outras entidades a que recorreu, mas que não citou, para conseguir as autorizações, constituem uma autêntica “falta de respeito por quem já deu muito do seu tempo ao futebol cabo-verdiano” e já contribuiu para “os momentos mais felizes de Cabo Verde e dos Cabo-verdianos”.
Mário Semedo deixou em aberto a possibilidade desta postura da sua entidade patronal poder ser uma “retaliação” contra a sua pessoa.
O presidente da FCF disse também não compreender a sua não dispensa pelo INPS, uma vez que, disse, invocou o regime jurídico de voluntariado, levando em conta a lei que regula este tipo de situação.
O presidente da FCF insistiu que já contribuiu para “os momentos de maior alegria da nação cabo-verdiana”, um dos quais sendo, para ele, a classificação de Cabo Verde para os quartos-de-final do Campeonato Africano das Nações (CAN 2013), disputado este ano na África do Sul.
“Mas, infelizmente, em vésperas de um jogo importante para Cabo Verde não fui autorizado para estar presente nesta operação”, lamentou o responsável máximo do futebol cabo-verdiano.
Ele anteviu que a sua ausência na Tunísia pode ter influência junto dos responsáveis máximos da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da FIFA, uma vez que, ressaltou, Cabo Verde, pela sua performance em termos de futebol, tem que estar representado sempre ao mais alto nível.
Por enquanto, ainda não são conhecidas as reações da direção do INPS nem das autoridades desportivas cabo-verdianas sobre esta denúncia de Mário Semedo, que promete dominar a opinião pública cabo-verdiana nas vésperas de um jogo decisivo para o futuro próximo dos “Tubarões Azuis”, nome por que é conhecida a seleção cabo-verdiana de futebol.
Os Ccabo-verdianos vão tentar, no próximo sábado, bater a Tunísia, em casa, para se classificarem em primeiro lugar no Grupo B das eliminatórias africanas do Mundial 2014 e assim disputar o play-off que irá ditar os cinco países de África a estar presentes na prova máxima do futebol mundial que vai ter lugar, no próximo ano, no Brasil.
-0- PANA CS/TON 13set2013