Lausana, Suíça (PANA) - O presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA) insiste no facto de que ele não tem “nada a esconder” aos procuradores suíços que abriram um inquérito criminal contra ele.
Na carta enviada quinta-feira última às federações nacionais, o responsável da FIFA declarou que não havia “razões factuais para a abertura dum inquérito criminal” que foi anunciada na semana passada.
Um procurador especial está a investigar sobre as suspeições de conspiração entre Infantino e o procurador-geral suíço, Michael Lauber, que se demitiu, em julho último, devido à sua gestão dum inquérito de corrupção contra a FIFA.
Infantino e Lauber teriam mantido uma série de reuniões secretas, em 2016 e 2017, mas o responsável da FIFA declarou que estas reuniões visavam restabelecer “a confiança do público na nossa instituição” após uma série de escândalos.
Ele afirma que estas reuniões "não eram de qualquer modo secretas e certamente não ilegais”.
"Fui a estas reuniões com o mais alto responsável jurídico do país a fim de oferecer o nosso apoio e a nossa assistência total no quadro dos inquéritos em curso, pois a FIFA tem um interesse e constitui uma parte prejudicada nestas investigações”, escreveu Infantino.
-0- PANA VAO/ASA/BEH/FK/IZ 9agosto2020