PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da FIFA chocado com escândalo de votos do Mundial
Lagos- Nigéria (PANA) -- As alegações de que alguns membros do Comité Executivo da Federação Internacional de Futebol (FIFA) teriam tentado vender os seus votos sobre a atribuição dos dois próximos Mundiais "têm um impacto muito negativo sobre a organização", declarou o seu presidente, Sepp Blatter.
Blatter fez estas declarações numa carta enviada aos 24 membros do Comité Executivo, depois de o jornal de Londres "Sunday Times" revelar que dois membros do Comité teriam reclamado dinheiro em troca dos seus votos.
"Sinto muito informar-lhes duma situação muito desagradável, ligada a um artigo divulgado hoje (domingo) pelo jornal 'Sunday Times' e intitulado 'Mundial: Votos à Venda'", escreveu Blatter numa carta difundida no site Internet da instância reitora do futebol mundial.
Ele confirmou a abertura imediata dum inquérito pelo Comité de Ética e pelo secretário-geral da FIFA.
"Vou manter-lhes informados de quaisquer novos desenvolvimentos", prosseguiu o responsável da FIFA pedindo aos destinatários da missiva que se abstenham de fazer comentários públicos sobre o caso.
Segundo o Sunday Times, Amos Adamu da Nigéria e o presidente da Confederação de Futebol da Oceânia, Reynald Temarii de Tahiti, propuseram vender os seus votos sobre a organização do Mundial.
Repórteres do jornal fizeram-se passar por lobistas dum consórcio norte- americano que quer trazer o Mundial aos Estados Unidos, e filmaram os dois responsáveis da FIFA reclamando dinheiro para financiar projetos.
Temarii teria pedido dois milhões 300 mil dólares americanos para financiar uma escola de futebol em Auckland, e Admu 800 mil dólares para financiar campos de relvado artificial na Nigéria.
Adamu e Temarii fazem parte dos 24 membros do Comité da FIFA que escolherão, por votação, os países anfitriões dos Mundiais de 2018 e 2022, a 2 de Dezembro em Zurique, na Suíça.
Os Estados Unidos candidataram-se à organização do Mundial de 2022 com a Austrália, o Japão, a Coreia do Sul e o Qatar, ao passo que a Inglaterra e a Rússia concorrem com a Bélgica/Países Baixos e Espanha/Portugal para 2018.
Adamu ainda não reagiu a estas alegações.
Blatter fez estas declarações numa carta enviada aos 24 membros do Comité Executivo, depois de o jornal de Londres "Sunday Times" revelar que dois membros do Comité teriam reclamado dinheiro em troca dos seus votos.
"Sinto muito informar-lhes duma situação muito desagradável, ligada a um artigo divulgado hoje (domingo) pelo jornal 'Sunday Times' e intitulado 'Mundial: Votos à Venda'", escreveu Blatter numa carta difundida no site Internet da instância reitora do futebol mundial.
Ele confirmou a abertura imediata dum inquérito pelo Comité de Ética e pelo secretário-geral da FIFA.
"Vou manter-lhes informados de quaisquer novos desenvolvimentos", prosseguiu o responsável da FIFA pedindo aos destinatários da missiva que se abstenham de fazer comentários públicos sobre o caso.
Segundo o Sunday Times, Amos Adamu da Nigéria e o presidente da Confederação de Futebol da Oceânia, Reynald Temarii de Tahiti, propuseram vender os seus votos sobre a organização do Mundial.
Repórteres do jornal fizeram-se passar por lobistas dum consórcio norte- americano que quer trazer o Mundial aos Estados Unidos, e filmaram os dois responsáveis da FIFA reclamando dinheiro para financiar projetos.
Temarii teria pedido dois milhões 300 mil dólares americanos para financiar uma escola de futebol em Auckland, e Admu 800 mil dólares para financiar campos de relvado artificial na Nigéria.
Adamu e Temarii fazem parte dos 24 membros do Comité da FIFA que escolherão, por votação, os países anfitriões dos Mundiais de 2018 e 2022, a 2 de Dezembro em Zurique, na Suíça.
Os Estados Unidos candidataram-se à organização do Mundial de 2022 com a Austrália, o Japão, a Coreia do Sul e o Qatar, ao passo que a Inglaterra e a Rússia concorrem com a Bélgica/Países Baixos e Espanha/Portugal para 2018.
Adamu ainda não reagiu a estas alegações.