PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da Comissão da UA deseja África pacífica e mais próspera
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – Já que os pais da unidade africana legaram à geração atual uma África livre e em que se vive melhor do que as que a acharam e nela viveram, esta última deve velar para que os seus filhos herdem um continente pacífico e mais próspero, disse terça-feira a presidente da Comissão da União Africana(CUA), Nkosazana Dlamini Zuma.
"Ao celebrarmos o 50º aniversário da unidade africana, temos de definir onde queremos ser e como queremos lá chegar", disse Dlamini-Zuma durante a sessão de abertura da quinta reunião dos ministros da UA encarregue do género e da mulher.
Ela sublinhou que o encontro aconteceu num contexto do aniversário da Organização da Unidade Africana (OUA)/UA.
A presidente da CUA disse aos ministros que "esta celebração é uma ocasião única para todos os povos de África refletir sobre o que se passou relativamente às mulheres desde a criação da UA, que progressos realizamos enquanto mulheres e aonde queremos ir nos próximos 50 anos".
Dalmini-Zuma ressaltou que as mulheres e os homens devem lutar por um continente "propulsado pelos seus próprios cidadãos, em paz consigo mesmo e desempenhando o seu papel no mundo".
No que diz respeito ao estatuto da mulher no continente, ela disse que, "se olharmos estes últimos 50 anos, veremos que progredimos mas estes progressos são insuficientes".
A presidente da Comissão da UA defendeu o reforço da posição das mulheres a todos os níveis da sociedade pois, frisou, ao confiar responsabilidades às mulheres, cada país toma conta do seu destino.
"A emancipação das mulheres não significa lutar contra os homens e não pode ser a luta contra os homens. São as mulheres que dão à luz. Trata-se de permitir às mulheres realizarem o seu pleno potencial e contribuir para o bem-estar de cada nação", sublinhou.
Segundo Dlamini-Zuma, é triste ver que as mulheres ainda não receberam o apoio de que precisam para desempenhar papeis pois, lamentou, o sistema patriarcal sempre existiu nas sociedades africanas e é, na realidade, uma questão global.
Apesar do ato constitutivo da UA preconizar a igualdade e de existirem muitos instrumentos continentais, protocolos e a declaração solene sobre a proteção e a promoção dos direitos das mulheres, Zuma estima que o seu nível de implementação ainda não é satisfatório.
"Se implementarmos o que foi decidido relativamente aos direitos das mulheres, avançaremos muito. Infelizmente, não aplicamos os nossos protocolos e as mulheres são ainda fortes. É importante para as mulheres terem a sua posição sobre o pan-africanismo e o renascimento africano", considerou.
"Devemos fazer progressos suficientes para que haja mais mulheres nos postos de direção ou de liderança. Os homens não contam o número de homens eleitos presidentes nos seus países ou presidentes da UA", disse.
Na sua ótica, se houvesse mulheres em número suficiente nos postos de liderança, não se estariamos a falar sobre problemas de educação, de cuidados de saúde, de falecimentos maternos ou infantis, de degradação do ambiente etc., porque, frisou, elas teriam colocado estas questões no centro das prioridades de desenvolvimento.
Recordando que a África possui a população mais jovem do mundo, a patroa da CUA apelou a todos os Governo africanos e às pessoas em geral para investirem na juventude, o seu bem mais precioso para a prosperidade.
"Se não investirmos na juventude, isto pode ser uma grande responsabilidade. Em vez de termos nações estáveis, enfrentaremos conflitos e instabilidade", advertiu.
A reunião ministerial de um dia decorre em torno do "Renascimento africano e o panafricanismo", o lema do aniversário da UA e do plano de desenvolvimento estratégico da UA e do programa de desenvolvimento 2063.
-0- PANA AR/SEG/NFB/AAS/CJB/DD 14maio2013
"Ao celebrarmos o 50º aniversário da unidade africana, temos de definir onde queremos ser e como queremos lá chegar", disse Dlamini-Zuma durante a sessão de abertura da quinta reunião dos ministros da UA encarregue do género e da mulher.
Ela sublinhou que o encontro aconteceu num contexto do aniversário da Organização da Unidade Africana (OUA)/UA.
A presidente da CUA disse aos ministros que "esta celebração é uma ocasião única para todos os povos de África refletir sobre o que se passou relativamente às mulheres desde a criação da UA, que progressos realizamos enquanto mulheres e aonde queremos ir nos próximos 50 anos".
Dalmini-Zuma ressaltou que as mulheres e os homens devem lutar por um continente "propulsado pelos seus próprios cidadãos, em paz consigo mesmo e desempenhando o seu papel no mundo".
No que diz respeito ao estatuto da mulher no continente, ela disse que, "se olharmos estes últimos 50 anos, veremos que progredimos mas estes progressos são insuficientes".
A presidente da Comissão da UA defendeu o reforço da posição das mulheres a todos os níveis da sociedade pois, frisou, ao confiar responsabilidades às mulheres, cada país toma conta do seu destino.
"A emancipação das mulheres não significa lutar contra os homens e não pode ser a luta contra os homens. São as mulheres que dão à luz. Trata-se de permitir às mulheres realizarem o seu pleno potencial e contribuir para o bem-estar de cada nação", sublinhou.
Segundo Dlamini-Zuma, é triste ver que as mulheres ainda não receberam o apoio de que precisam para desempenhar papeis pois, lamentou, o sistema patriarcal sempre existiu nas sociedades africanas e é, na realidade, uma questão global.
Apesar do ato constitutivo da UA preconizar a igualdade e de existirem muitos instrumentos continentais, protocolos e a declaração solene sobre a proteção e a promoção dos direitos das mulheres, Zuma estima que o seu nível de implementação ainda não é satisfatório.
"Se implementarmos o que foi decidido relativamente aos direitos das mulheres, avançaremos muito. Infelizmente, não aplicamos os nossos protocolos e as mulheres são ainda fortes. É importante para as mulheres terem a sua posição sobre o pan-africanismo e o renascimento africano", considerou.
"Devemos fazer progressos suficientes para que haja mais mulheres nos postos de direção ou de liderança. Os homens não contam o número de homens eleitos presidentes nos seus países ou presidentes da UA", disse.
Na sua ótica, se houvesse mulheres em número suficiente nos postos de liderança, não se estariamos a falar sobre problemas de educação, de cuidados de saúde, de falecimentos maternos ou infantis, de degradação do ambiente etc., porque, frisou, elas teriam colocado estas questões no centro das prioridades de desenvolvimento.
Recordando que a África possui a população mais jovem do mundo, a patroa da CUA apelou a todos os Governo africanos e às pessoas em geral para investirem na juventude, o seu bem mais precioso para a prosperidade.
"Se não investirmos na juventude, isto pode ser uma grande responsabilidade. Em vez de termos nações estáveis, enfrentaremos conflitos e instabilidade", advertiu.
A reunião ministerial de um dia decorre em torno do "Renascimento africano e o panafricanismo", o lema do aniversário da UA e do plano de desenvolvimento estratégico da UA e do programa de desenvolvimento 2063.
-0- PANA AR/SEG/NFB/AAS/CJB/DD 14maio2013