PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente da Câmara de Paris denuncia detenções de Africanos em França
Paris, França (PANA) – O presidente da Câmara Municipal de Paris, Bertrand Delanoë, denunciou quarta-feira as detenções de cidadãos tunisinos, egípcios e líbios pela Polícia em vários distritos da capital francesa.
« Peço ao Estado para cessar estas operações da Polícia que não estão à altura da situação e apoiar-nos na aplicação, com as associações, de soluções mais em fase com o direito internacional e o respeito da dignidade das pessoas », declarou Bertrand Delanoë num comunicado transmitido à PANA.
Ele decidiu terça-feira conceder um primeiro envelope de emergência de 100 mil euros para ajudar as associações que asseguram há vários dias uma ajuda alimentar a cerca de 200 refugiados tunisinos em Paris.
A Câmara Municipal de Paris decidiu igualmente confiar às associações France Terre d'Asil e Emmaüs a aplicação de dispositivos de apoio e de acompanhamento social e sanitário, mas também o acesso a alojamentos hoteleiros para estes refugiados tunisinos.
Delanoë propõe o estabelecimento, em colaboração com as autoridades tunisinas, « duma verdadeira lógica de parceria », permitindo aos jovens diplomados tunisinos iniciar a sua vida profissional em França antes de regressar ao seu país para contribuir para o seu desenvolvimento.
« França deveria acolher milhares de jovens tunisinos como prevê, por outros lado, o acordo de cooperação assinado a 28 de abril de 2008 entre os nossos dois países », disse.
Delanoë afirmou que soluções razoáveis e realistas podem ser encontradas para os 20 mil migrantes chegados da África do Norte nas últimas semanas.
« Elas devem ser procuradas no respeito das pessoas e do direito, quer se trate dos acordos de Schengen ou da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, em função das situações individuais », disse.
« Em nome de Paris, convido as autoridades francesas a saber responder com humanidade e dignidade à expetativa que milhares de Tunisinos colocam no nosso país », declarou Delanoë.
« Seria muito grave que nesta circunstância, alguns meses após a Revolução do Jasmin, a Europa e França passem, uma vez mais, ao lado da História », indicou o presidente da Câmara Municipal de Paris.
-0- PANA BM/AAS/SOC/MAR/TON 28abril2011
« Peço ao Estado para cessar estas operações da Polícia que não estão à altura da situação e apoiar-nos na aplicação, com as associações, de soluções mais em fase com o direito internacional e o respeito da dignidade das pessoas », declarou Bertrand Delanoë num comunicado transmitido à PANA.
Ele decidiu terça-feira conceder um primeiro envelope de emergência de 100 mil euros para ajudar as associações que asseguram há vários dias uma ajuda alimentar a cerca de 200 refugiados tunisinos em Paris.
A Câmara Municipal de Paris decidiu igualmente confiar às associações France Terre d'Asil e Emmaüs a aplicação de dispositivos de apoio e de acompanhamento social e sanitário, mas também o acesso a alojamentos hoteleiros para estes refugiados tunisinos.
Delanoë propõe o estabelecimento, em colaboração com as autoridades tunisinas, « duma verdadeira lógica de parceria », permitindo aos jovens diplomados tunisinos iniciar a sua vida profissional em França antes de regressar ao seu país para contribuir para o seu desenvolvimento.
« França deveria acolher milhares de jovens tunisinos como prevê, por outros lado, o acordo de cooperação assinado a 28 de abril de 2008 entre os nossos dois países », disse.
Delanoë afirmou que soluções razoáveis e realistas podem ser encontradas para os 20 mil migrantes chegados da África do Norte nas últimas semanas.
« Elas devem ser procuradas no respeito das pessoas e do direito, quer se trate dos acordos de Schengen ou da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, em função das situações individuais », disse.
« Em nome de Paris, convido as autoridades francesas a saber responder com humanidade e dignidade à expetativa que milhares de Tunisinos colocam no nosso país », declarou Delanoë.
« Seria muito grave que nesta circunstância, alguns meses após a Revolução do Jasmin, a Europa e França passem, uma vez mais, ao lado da História », indicou o presidente da Câmara Municipal de Paris.
-0- PANA BM/AAS/SOC/MAR/TON 28abril2011