PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente congolês queixa-se de ingerência externa na RDC
Kinshasa, RD Congo (PANA) - O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila Kabange, insurgiu-se contra alegadas injunções da comunidade internacional sobre a situação no seu país, num discurso pronunciado segunda-feira diante das duas Câmaras do Parlamento reunidas em congresso, em Kinshasa.
"Dos nossos parceiros, e contanto que tal seja feito com o respeito pela nossa soberania, estamos prontos para receber pareceres e conselhos sobre a situação no país e não injunções", sublinhou Kabila.
Kabila estigmatizou o recurso ao estrangeiro para resolver alguns problemas relativos à RD Congo como, nomeadamente, o que ele chamou de "agitações observadas nos meios político e diplomático em Kinshasa" relativas às eleições e mais precisamente ao projeto de modificação da Constituição.
Tranquilizou que as eleições na RDC serão organizadas pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
"As eleições tornaram-se, no nosso país, incontornáveis para o acesso aos mais altos cargos do Estado. Não podemos então não as realizar sejam quais forem as nossas dificuldades. Todas as eleições previstas pelas leis da República serão organizadas em conformidade com as disposições a serem tomadas pela instituição competente, quer dizer a CENI", afirmou.
No entanto, a questão da revisão constitucional divide a classe política na RD Congo. A oposição rejeita a ideia da revisão da Constituição e particularmente do seu artigo 220 para dar a Kabila a possibilidade de disputar um terceiro mandato e manter-se no poder além de 2016.
-0- PANA KON/IS/SOC/FK/IZ 16dez2014
"Dos nossos parceiros, e contanto que tal seja feito com o respeito pela nossa soberania, estamos prontos para receber pareceres e conselhos sobre a situação no país e não injunções", sublinhou Kabila.
Kabila estigmatizou o recurso ao estrangeiro para resolver alguns problemas relativos à RD Congo como, nomeadamente, o que ele chamou de "agitações observadas nos meios político e diplomático em Kinshasa" relativas às eleições e mais precisamente ao projeto de modificação da Constituição.
Tranquilizou que as eleições na RDC serão organizadas pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
"As eleições tornaram-se, no nosso país, incontornáveis para o acesso aos mais altos cargos do Estado. Não podemos então não as realizar sejam quais forem as nossas dificuldades. Todas as eleições previstas pelas leis da República serão organizadas em conformidade com as disposições a serem tomadas pela instituição competente, quer dizer a CENI", afirmou.
No entanto, a questão da revisão constitucional divide a classe política na RD Congo. A oposição rejeita a ideia da revisão da Constituição e particularmente do seu artigo 220 para dar a Kabila a possibilidade de disputar um terceiro mandato e manter-se no poder além de 2016.
-0- PANA KON/IS/SOC/FK/IZ 16dez2014