PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente congolês na cimeira sobre crise na R.Centro-Africana em Libreville
Brazzaville, Congo (PANA) – O Presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso, deixou quinta-feira de manhã Brazzaville com destino a Libreville, no Gabão, para participar na cimeira dos chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) sobre a crise na República Centro-Africana (RCA).
Denis Sassou é o medianeiro na crise centro-africana.
Quarta-feira última, em prelúdio a esta cimeira, realizou-se uma reunião em que as partes em conflito apresentaram as suas exigências para a saída da crise.
No entanto, no termo destas negociações de Libreville, os rebeldes continuam a reclamar pela demissão do Presidente da RCA, François Bozizé, e pele seu julgamento no Tribunal Penal Internacional (CPI).
De acordo com o ministério congolês dos Negócios Estrangeiros, num memorando, a coligação rebelde Seleka acusa o Presidente centro-africano de "atos de crimes de guerra e crimes contra a humanidade", nomeadamente "detenções e sequestros arbitrários, raptos, desaparecimentos de figuras públicas, assassinatos e execuções sumárias".
Na abertura das negociações na capital gabonesa, o ministro congolês dos Negócios strangeiros e Cooperação, Basile Ikouébé, convidou os rebeldes e a oposição a "respeitarem as regras da União Africana em relação à mudança de regime", referindo-se à exigência da demissão de Biozizé.
Desde a 10 de dezembro último, a rebelião Seleka, que controla grande parte do território centro-africano, exige que Bozizé e o seu regime reconheçam a sua derrota e abdiquem no interesse do povo da República Centro-Africana, recomendando ao chefe do Estado para "procurar uma terra de asilo".
Os rebeldes condenam o regime de Bozizé por não ter aplicado os acordos de Libreville de 2007 relativos à criação dum programa de Desarmamento, Desmobilização e Reinserção dos antigos combatentes.
O Presidente da República Centro-Africana excluiu categoricamente qualquer demissão sua do poder.
O Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da CEEAC, reunido terça-feira em Libreville em preparação da cimeira dos chefes de Estado deste espaço geográfico, "lamentou que todas as partes continuem a fazer declarações incendiárias"’ e advogou imediatamente um acordo de cessar-fogo.
A CEEAC integra Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, Congo, São Tomé e Príncipe e Tchad.
-0- PANA MB/JSG/CJB/DD 10jan2013
Denis Sassou é o medianeiro na crise centro-africana.
Quarta-feira última, em prelúdio a esta cimeira, realizou-se uma reunião em que as partes em conflito apresentaram as suas exigências para a saída da crise.
No entanto, no termo destas negociações de Libreville, os rebeldes continuam a reclamar pela demissão do Presidente da RCA, François Bozizé, e pele seu julgamento no Tribunal Penal Internacional (CPI).
De acordo com o ministério congolês dos Negócios Estrangeiros, num memorando, a coligação rebelde Seleka acusa o Presidente centro-africano de "atos de crimes de guerra e crimes contra a humanidade", nomeadamente "detenções e sequestros arbitrários, raptos, desaparecimentos de figuras públicas, assassinatos e execuções sumárias".
Na abertura das negociações na capital gabonesa, o ministro congolês dos Negócios strangeiros e Cooperação, Basile Ikouébé, convidou os rebeldes e a oposição a "respeitarem as regras da União Africana em relação à mudança de regime", referindo-se à exigência da demissão de Biozizé.
Desde a 10 de dezembro último, a rebelião Seleka, que controla grande parte do território centro-africano, exige que Bozizé e o seu regime reconheçam a sua derrota e abdiquem no interesse do povo da República Centro-Africana, recomendando ao chefe do Estado para "procurar uma terra de asilo".
Os rebeldes condenam o regime de Bozizé por não ter aplicado os acordos de Libreville de 2007 relativos à criação dum programa de Desarmamento, Desmobilização e Reinserção dos antigos combatentes.
O Presidente da República Centro-Africana excluiu categoricamente qualquer demissão sua do poder.
O Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da CEEAC, reunido terça-feira em Libreville em preparação da cimeira dos chefes de Estado deste espaço geográfico, "lamentou que todas as partes continuem a fazer declarações incendiárias"’ e advogou imediatamente um acordo de cessar-fogo.
A CEEAC integra Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, Congo, São Tomé e Príncipe e Tchad.
-0- PANA MB/JSG/CJB/DD 10jan2013