PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente congolês anuncia aumento de receitas não petrolíferas
Brazzaville, Congo (PANA) – O Presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso, anunciou esta sexta-feira em Brazzaville o aumento das receitas não petrolíferas em mais de 500 biliões de francos CFA contra 400 biliões (1 dólar americano equivale a cerca de 463 francos CFA) em 2010.
« Em 2011, a tendência dos primeiros seis meses mostra que é possível elevar realmente as receitas não petrolíferas para mais de 500 biliões de francos CFA, contra um pouco menos de 400 biliões de francos CFA em 2010 », declarou o líder congolês numa mensagem sobre o estado da nação pronunciado diante do Parlamento.
« As medidas em curso relativas ao alargamento da base tributária, e a melhor cobrança dos impostos e a supressão das isenções ilegais contribuem fortemente para este aumento », acrescentou o Presidente Nguesso.
Segundo ele, o aumento das receitas públicas segue-se a um maior controlo das despesas do Estado e uma gestão rigorosa de todos os gastos públicos.
Ele afirmou que a maior fraqueza da economia congolesa é que ela é suportada essencialmente pelos hidrocarbonetos.
« Os hidrocarbonetos representam mais de 90 porcento das exportações do país e 85 porcento das receitas públicas. Eis por que atribuímos à gestão deste setor a maior atenção, a maior prudência, e, com certeza, o maior rigor », afirmou o Presidente Nguesso.
« A prudência de não continuar a colocar todos os ovos apenas no cesto do petróleo impõe-nos a necessidade vital de diversificar rapidamente a nossa economia, desenvolvendo os setores fundamentais desta », acrecentou, congratulando-se com a "boa organização" da economia do seu país.
Segundo ele, a atividade nacional registou um acréscimo sustentável com resultados a todos os níveis satisfatórios e favoráveis e que o Congo, com confiança, segurança e garantia, "está resolutamente na boa via : a via do progresso e desenvolvimento ».
« A economia congolesa está a progredir cada vez melhor apesar da eclosão da crise financeira internacional em 2008. A situação económica nacional permitiu ao Governo fazer avançar, de forma significativa, a análise da lancinante questão social », prosseguiu o Presidente Nguesso.
Para o estadista congolês, uma boa configuração macroeconómica nacional permitiu igualmente ao Congo prever um esforço de investimento público sem precedentes ao fazer votar no Parlamente despesas em capital de mais de um trilião de francos CFA para o ano em curso.
Estas despesas estão essencialmente destinadas a reunir as condições ótimas de diversificação da economia nacional.
Ele indicou que o setor florestal, que foi fortemente afetado pela última crise económica e financeira, regista atualmentre um impulso e um ligeiro aumento da sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB).
« A floresta congolesa produziu mais de um milhão de metros cúbicos em 2010, contra cerca de 975 mil em 2009. As exportações de madeira para o mesmo período passaram de 546 para 800 metros cúbicos. Esta tendência é chamada a reforçar-se nos próximos anos », afirmou o Presidente congolês.
-0- PANA MB/AAS/FK/IZ 12agosto2011
« Em 2011, a tendência dos primeiros seis meses mostra que é possível elevar realmente as receitas não petrolíferas para mais de 500 biliões de francos CFA, contra um pouco menos de 400 biliões de francos CFA em 2010 », declarou o líder congolês numa mensagem sobre o estado da nação pronunciado diante do Parlamento.
« As medidas em curso relativas ao alargamento da base tributária, e a melhor cobrança dos impostos e a supressão das isenções ilegais contribuem fortemente para este aumento », acrescentou o Presidente Nguesso.
Segundo ele, o aumento das receitas públicas segue-se a um maior controlo das despesas do Estado e uma gestão rigorosa de todos os gastos públicos.
Ele afirmou que a maior fraqueza da economia congolesa é que ela é suportada essencialmente pelos hidrocarbonetos.
« Os hidrocarbonetos representam mais de 90 porcento das exportações do país e 85 porcento das receitas públicas. Eis por que atribuímos à gestão deste setor a maior atenção, a maior prudência, e, com certeza, o maior rigor », afirmou o Presidente Nguesso.
« A prudência de não continuar a colocar todos os ovos apenas no cesto do petróleo impõe-nos a necessidade vital de diversificar rapidamente a nossa economia, desenvolvendo os setores fundamentais desta », acrecentou, congratulando-se com a "boa organização" da economia do seu país.
Segundo ele, a atividade nacional registou um acréscimo sustentável com resultados a todos os níveis satisfatórios e favoráveis e que o Congo, com confiança, segurança e garantia, "está resolutamente na boa via : a via do progresso e desenvolvimento ».
« A economia congolesa está a progredir cada vez melhor apesar da eclosão da crise financeira internacional em 2008. A situação económica nacional permitiu ao Governo fazer avançar, de forma significativa, a análise da lancinante questão social », prosseguiu o Presidente Nguesso.
Para o estadista congolês, uma boa configuração macroeconómica nacional permitiu igualmente ao Congo prever um esforço de investimento público sem precedentes ao fazer votar no Parlamente despesas em capital de mais de um trilião de francos CFA para o ano em curso.
Estas despesas estão essencialmente destinadas a reunir as condições ótimas de diversificação da economia nacional.
Ele indicou que o setor florestal, que foi fortemente afetado pela última crise económica e financeira, regista atualmentre um impulso e um ligeiro aumento da sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB).
« A floresta congolesa produziu mais de um milhão de metros cúbicos em 2010, contra cerca de 975 mil em 2009. As exportações de madeira para o mesmo período passaram de 546 para 800 metros cúbicos. Esta tendência é chamada a reforçar-se nos próximos anos », afirmou o Presidente congolês.
-0- PANA MB/AAS/FK/IZ 12agosto2011