PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente congolês advoga organização de cimeira mundial sobre terrorismo
Brazzaville, Congo (PANA) - O Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, defendeu quinta-feira em Brazzaville a organização duma cimeira mundial sobre o terrorismo.
"Temos consciência de que é imperioso dotarmo-nos de meios apropriados e unir os nossos esforços face ao terrorismo. A necessidade de se empreender uma consulta internacional impõe-se", afirmou Sassou Nguesso, durante uma cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo com o corpo diplomático acreditado no Congo.
É neste estado de espírito, acrescentou, que "nos convém perspetivar com as Nações Unidas e outros parceiros a organização duma cimeira mundial sobre o terrorismo, a fim de examinarmos os contornos desta fenómeno e propormos respostas adequadas "
"Face à cruzada implacável levada a cabo contra o seu desmantelamento na América, na Europa, no Médio Oriente, todos os dados tendem a demonstrar que o terrorismo escolheu África, que se tornou no alvo principal", alertou o chefe de Estado congolês.
Advertiu que "o terrorismo procura agora refúgios mais seguros, explora as nossas fraquezas estruturais, nomeadamente a precariedade das grandes massas de jovens desempregados".
Sobre esta questão, acrescentou, o Congo "observa um princípio da nossa sabedoria ancestral segundo a qual as chamas do incêndio que devasta a casa do vizinho podem também consumir e calcinar a nossa".
Segundo ele, o mundo está ameaçado por um flagelo que, depois de implantado noutros continentes, estende agora os seus tentáculos a África, reforçando assim a sua dimensão global.
Sublinhou que não se pode ignorar alertas e atos terroristas ocorridos durante este ano, "nos nossos diferentes países ".
"O terrorismo tem poucas fronteiras. Embora ainda vulneráveis, os nossos Estados não podem vir a ser um terreno fértil e indefeso ou ainda uma retaguarda predileta do terrorismo ", concluiu Denis Sassou Nguesso.
-0- PANA MB/DIM/DD 5jan2018
"Temos consciência de que é imperioso dotarmo-nos de meios apropriados e unir os nossos esforços face ao terrorismo. A necessidade de se empreender uma consulta internacional impõe-se", afirmou Sassou Nguesso, durante uma cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo com o corpo diplomático acreditado no Congo.
É neste estado de espírito, acrescentou, que "nos convém perspetivar com as Nações Unidas e outros parceiros a organização duma cimeira mundial sobre o terrorismo, a fim de examinarmos os contornos desta fenómeno e propormos respostas adequadas "
"Face à cruzada implacável levada a cabo contra o seu desmantelamento na América, na Europa, no Médio Oriente, todos os dados tendem a demonstrar que o terrorismo escolheu África, que se tornou no alvo principal", alertou o chefe de Estado congolês.
Advertiu que "o terrorismo procura agora refúgios mais seguros, explora as nossas fraquezas estruturais, nomeadamente a precariedade das grandes massas de jovens desempregados".
Sobre esta questão, acrescentou, o Congo "observa um princípio da nossa sabedoria ancestral segundo a qual as chamas do incêndio que devasta a casa do vizinho podem também consumir e calcinar a nossa".
Segundo ele, o mundo está ameaçado por um flagelo que, depois de implantado noutros continentes, estende agora os seus tentáculos a África, reforçando assim a sua dimensão global.
Sublinhou que não se pode ignorar alertas e atos terroristas ocorridos durante este ano, "nos nossos diferentes países ".
"O terrorismo tem poucas fronteiras. Embora ainda vulneráveis, os nossos Estados não podem vir a ser um terreno fértil e indefeso ou ainda uma retaguarda predileta do terrorismo ", concluiu Denis Sassou Nguesso.
-0- PANA MB/DIM/DD 5jan2018