PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente conakry-guineense anuncia recuperação de licenças mineiras
Conakry- Guiné (PANA) -- O Presidente autoproclamado da Guiné-Conakry, o capitão Moussa Dadis Camara, anunciou quinta-feira a recuperação de todas as licenças de prospecção dos recursos mineiros do país, noticiou a Rádio Nacional.
"O confisco destas licenças tem por objectivo separar as complacentes emitidas por ministros desonestos das verdadeiras possuídas por aqueles que querem a felicidade dos Guineenses", explicou o capitão Camara durante um encontro com investidores estrangeiros baseados no seu país.
O autoproclamado chefe do Estado da Guiné-Conakry pediu a estes gestores de sociedades, convidados para o encontro, para apresentarem, "num prazo curto", ao Governo um plano de investimento digno de ser anunciado ao povo da Guiné-Conakry.
"Os Guineenses não são responsáveis.
Somos, nós próprios, imperialistas (…) É uma praga para nós devido à nossa desonestidade", disse o chefe da junta militar que tomou o poder algumas horas depois da morte do Presidente Lansana Conté a 22 de Dezembro de 2008.
O Presidente Camara indicou que a recente detenção de três antigos ministros das Minas deve-se a "um desvio maciço" de fundos públicos quando foram nomeados para dirigir o ministério das Minas.
Ele anunciou a anulação dos contratos com empresas que não trabalhem em conformidade com os interesses da Guiné-Conakry.
O capitão Camara acrescentou que, doravante, a assinatura de novos contratos já não se fará no gabinete do Presidente da República nem no ministro das Minas, mas diante da Comissão Encarregue da Revisão dos Convênios.
"Parem de aceitar tráficos de influências (…) Se um membro da minha família ou de um ministro os tentar, denunciem-no e vou fazer com que ele compareça na Televisão nacional à semelhança de narcotraficantes e outros predadores da economia nacional", advertiu o homem forte da Guiné-Conakry.
Durante um recente fórum mineiro, o chefe da junta no poder nomeou membros desta comissão integrada, dos quais líderes políticos, sindicalistas e actores da sociedade civil.
"O confisco destas licenças tem por objectivo separar as complacentes emitidas por ministros desonestos das verdadeiras possuídas por aqueles que querem a felicidade dos Guineenses", explicou o capitão Camara durante um encontro com investidores estrangeiros baseados no seu país.
O autoproclamado chefe do Estado da Guiné-Conakry pediu a estes gestores de sociedades, convidados para o encontro, para apresentarem, "num prazo curto", ao Governo um plano de investimento digno de ser anunciado ao povo da Guiné-Conakry.
"Os Guineenses não são responsáveis.
Somos, nós próprios, imperialistas (…) É uma praga para nós devido à nossa desonestidade", disse o chefe da junta militar que tomou o poder algumas horas depois da morte do Presidente Lansana Conté a 22 de Dezembro de 2008.
O Presidente Camara indicou que a recente detenção de três antigos ministros das Minas deve-se a "um desvio maciço" de fundos públicos quando foram nomeados para dirigir o ministério das Minas.
Ele anunciou a anulação dos contratos com empresas que não trabalhem em conformidade com os interesses da Guiné-Conakry.
O capitão Camara acrescentou que, doravante, a assinatura de novos contratos já não se fará no gabinete do Presidente da República nem no ministro das Minas, mas diante da Comissão Encarregue da Revisão dos Convênios.
"Parem de aceitar tráficos de influências (…) Se um membro da minha família ou de um ministro os tentar, denunciem-no e vou fazer com que ele compareça na Televisão nacional à semelhança de narcotraficantes e outros predadores da economia nacional", advertiu o homem forte da Guiné-Conakry.
Durante um recente fórum mineiro, o chefe da junta no poder nomeou membros desta comissão integrada, dos quais líderes políticos, sindicalistas e actores da sociedade civil.