PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente conackry-guineense não exclui adiamento de eleições
Paris- França (PANA) -- O presidente do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD, junta no poder na Guiné-Conakry), o capitão Moussa Dadis Camara, encara o adiamento das eleições gerais previstas para antes de finais do ano 2009, segundo a edição do semanário Jeune Afrique a ser publicada segunda-feira próxima.
"Estamos no sétimo mês do ano 2009.
Faltam cinco meses antes das eleições.
É preciso sermos objectivos.
(.
.
.
) Portanto, não posso dizer se o prazo vai ser respeitado ou não", disse o chefe da Junta no poder na Guiné-Conakry desde a morte do Presidente Lansana Conto, a 22 de Dezembro de 2008.
Ele afirmou igualmente ter sido obrigado a aceitar o calendário eleitoral actual pela pressão conjugada das forças vivas conakry-guineenses e da comunidade internacional.
"Propus organizar as eleições em 2010.
Mas durante a primeira reunião com as forças vivias, os líderes políticos recusaram.
Eles propuseram que decorressem em 2009.
Não consultei o Exército nem os membros do CNDD, muito menos os Conakry-Guineenses", sublinhou o capitão Dadis Camara.
"(.
.
.
) Seis meses depois, sinto-me como um refém.
E não posso dar o dito por não dito", acrescentou.
Reunido em Conakry para a sua última sessão, quinta-feira passada, o Grupo de Contacto Internacional sobre a Guiné-Conakry exortou o CNDD a manter a sua promessa de organizar as eleições legislativas e presidenciais antes de finais do ano 2009.
"Estamos no sétimo mês do ano 2009.
Faltam cinco meses antes das eleições.
É preciso sermos objectivos.
(.
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.
) Portanto, não posso dizer se o prazo vai ser respeitado ou não", disse o chefe da Junta no poder na Guiné-Conakry desde a morte do Presidente Lansana Conto, a 22 de Dezembro de 2008.
Ele afirmou igualmente ter sido obrigado a aceitar o calendário eleitoral actual pela pressão conjugada das forças vivas conakry-guineenses e da comunidade internacional.
"Propus organizar as eleições em 2010.
Mas durante a primeira reunião com as forças vivias, os líderes políticos recusaram.
Eles propuseram que decorressem em 2009.
Não consultei o Exército nem os membros do CNDD, muito menos os Conakry-Guineenses", sublinhou o capitão Dadis Camara.
"(.
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) Seis meses depois, sinto-me como um refém.
E não posso dar o dito por não dito", acrescentou.
Reunido em Conakry para a sua última sessão, quinta-feira passada, o Grupo de Contacto Internacional sobre a Guiné-Conakry exortou o CNDD a manter a sua promessa de organizar as eleições legislativas e presidenciais antes de finais do ano 2009.