PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente comoriano saúda construção de Museu das Civilizações Negras
Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente da União das Comores, Azali Assoumani, saudou quinta-feira, em Dakar, a construção do Museu das Civilizações Negras, um antigo projeto do Presidente Leopold Sédar Senghor, que devia seguir a organização do primeiro Festival Mundial das Artes Negras que decorreu em 1966, no Senegal.
"Este Museu vai permitir às civilizações negras reconciliar-se com uma perspetiva histórica e simbolizar uma África tornada mestre da sua história e do seu destino", declarou.
Sublinhou a importância que este Museu reveste para o seu país e o papel que vai desempenhar nas relações entre África e o resto do mundo, nomeadamente, a península árabe.
"Venho de um Estado insular portador de uma grande história milenar, um cruzamento de civilizações bantu e árabo-muçulmana. É sem dúvida por isso que este Museu das Civilizações Negras tem o seu sentido para o meu país e para mim", acrescentou o Presidente Assoumani, convidado de honra da cerimónia de inauguração do Museu das Civilizações Negras.
Afirmou que "pela sua simples existência", este Museu dá uma dimensão vital intemporal, vital para a proteção e a valorização das artes e da cultura negra.
"Não só vai oferecer um teto e um abrigo às artes do nosso país e reflete a diversidade cultural em África, mas também vai elucidar a contribuição do nosso continente para a produção plástica contemporânea, a sua participação no património científico, técnico e cultural da humanidade", disse o Presidente comoriano.
O estadista acrescentou que o projeto abre para África uma nova época, a da conquista do seu património artístico e cultural "que deve ser uma alavanca do seu crescimento económico".
O Museu das Civilizações Negras foi construído graças à cooperação chinesa a um custo de 20 biliões de francos CFA, ou seja, 34,7 milhões de dólares americanos.
Tem uma superfície total de 15 mil metros quadrados em quatro níveis e conta cinco mil metros quadrados de superfície reservados para as exposições, bem como um auditório de 150 assentos para acolher conferências de imprensa, seminários e outros colóquios.
A primeira pedra do edíficio foi lançada, em dezembro de 2011, pelo então chefe de Estado do Senegal, Abdoulaye Wade, mas os trabalhos começaram em abril passado.
A cerimónia de inauguração do Museu decorreu na presença do Ministério chinês da Cultura e Turismo, Luo Shugang, de uma delegação da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), do antigo primeiro-ministro francês, Jean-Marc Eyrau, e dos representantes de vários países africanos e da diáspora, incluindo Cuba, Brasil e Estados Unidos.
-0- PANA AAS/BEH/SOC/MAR/IZ 08dez2018
"Este Museu vai permitir às civilizações negras reconciliar-se com uma perspetiva histórica e simbolizar uma África tornada mestre da sua história e do seu destino", declarou.
Sublinhou a importância que este Museu reveste para o seu país e o papel que vai desempenhar nas relações entre África e o resto do mundo, nomeadamente, a península árabe.
"Venho de um Estado insular portador de uma grande história milenar, um cruzamento de civilizações bantu e árabo-muçulmana. É sem dúvida por isso que este Museu das Civilizações Negras tem o seu sentido para o meu país e para mim", acrescentou o Presidente Assoumani, convidado de honra da cerimónia de inauguração do Museu das Civilizações Negras.
Afirmou que "pela sua simples existência", este Museu dá uma dimensão vital intemporal, vital para a proteção e a valorização das artes e da cultura negra.
"Não só vai oferecer um teto e um abrigo às artes do nosso país e reflete a diversidade cultural em África, mas também vai elucidar a contribuição do nosso continente para a produção plástica contemporânea, a sua participação no património científico, técnico e cultural da humanidade", disse o Presidente comoriano.
O estadista acrescentou que o projeto abre para África uma nova época, a da conquista do seu património artístico e cultural "que deve ser uma alavanca do seu crescimento económico".
O Museu das Civilizações Negras foi construído graças à cooperação chinesa a um custo de 20 biliões de francos CFA, ou seja, 34,7 milhões de dólares americanos.
Tem uma superfície total de 15 mil metros quadrados em quatro níveis e conta cinco mil metros quadrados de superfície reservados para as exposições, bem como um auditório de 150 assentos para acolher conferências de imprensa, seminários e outros colóquios.
A primeira pedra do edíficio foi lançada, em dezembro de 2011, pelo então chefe de Estado do Senegal, Abdoulaye Wade, mas os trabalhos começaram em abril passado.
A cerimónia de inauguração do Museu decorreu na presença do Ministério chinês da Cultura e Turismo, Luo Shugang, de uma delegação da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), do antigo primeiro-ministro francês, Jean-Marc Eyrau, e dos representantes de vários países africanos e da diáspora, incluindo Cuba, Brasil e Estados Unidos.
-0- PANA AAS/BEH/SOC/MAR/IZ 08dez2018