PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cessante em ligeira vantagem sobre Buhari, segundo primeiros de presidenciais na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – A corrida à Presidência da Nigéria continua apertada, com um ligeiro avanço do Presidente cessante da Nigéria, Goodluck Jonathan, sobre o seu principal adversário e ex-chefe de Estado, general Muhammadu Buhari, candidato do Congresso para a Mudança Progressiva (CPC), segundo os primeiros resultados do escrutínio presidencial de sábado.
De acordo com os mesmos primeiros resultados, Jonathan, um cristão originário do sul, liderou os sufrágios nesta parte do país, de maioria cristã, diante de Buhari e dos outros principais candidatos, designadamente Nuhu Ribadu do Congresso para a Ação da Nigéria (ACN) e Ibrahim Shekarau do Partido de Todo o Povo da Nigéria (ANPP).
Uma agradável surpresa para o Presidente, candidato do partido no poder, o Partido Democrático Popular (PDP), reside na sua vitória no sudoeste, que é o bastião da oposição principal, o ACN do qual ele derrotou o seu candidato nesta província.
Mas os analistas políticos declaram ser ainda muito cedo para o campo do Presidente cessante cantar vitória, já que Buhari, um muçulmano do norte, venceu igualmente vários Estados no norte de maioria muçulmana e onde a taxa de participação foi muito elevada.
Para vencer as eleições presidenciais, um candidato deve obter pelo menos 25 porcento dos sufrágios expressos em pelo menos dois terços dos 36 Estados do país, além de vencer a maioria simples.
O que significa que uma vitória esmagadora de Buhari no norte poderá obrigar os dois candidatos a uma segunda volta, para ser depois separados com a maioria simples.
Os cidadãos nigerianos foram geralmente muito tranquilizados domingo pelas declarações dos observadores locais e estrangeiros, segundo as quais o escrutínio presidencial, o segundo duma série de três eleições que devem terminar a 26 de abril corrente com as autárquicas, foi credível e transparente.
Um tal sucesso eleitoral será uma proeza rara neste país que arrasta consigo uma longa tradição de fraudes e violências eleitorais.
O escrutínio presidencial registou igualmente uma nítida melhoria em relação às eleições legislativas de 9 de abril último, apesar de alguns casos de violência, incluindo duas explosões em Maiduguri, no norte, e uma mulher abatida a tiro por um agente das forças de segurança na cidade de Jos (também no norte).
Apesar de a Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC) prometer anunciar os resultados em 48 horas, o atraso constatado na proclamação dos resultados das legislativas indicam que os do escrutínio presidencial poderão demorar alguns dias a mais.
-0- PANA SEG/MA/ASA/SSB/FK/IZ 17abril2011
De acordo com os mesmos primeiros resultados, Jonathan, um cristão originário do sul, liderou os sufrágios nesta parte do país, de maioria cristã, diante de Buhari e dos outros principais candidatos, designadamente Nuhu Ribadu do Congresso para a Ação da Nigéria (ACN) e Ibrahim Shekarau do Partido de Todo o Povo da Nigéria (ANPP).
Uma agradável surpresa para o Presidente, candidato do partido no poder, o Partido Democrático Popular (PDP), reside na sua vitória no sudoeste, que é o bastião da oposição principal, o ACN do qual ele derrotou o seu candidato nesta província.
Mas os analistas políticos declaram ser ainda muito cedo para o campo do Presidente cessante cantar vitória, já que Buhari, um muçulmano do norte, venceu igualmente vários Estados no norte de maioria muçulmana e onde a taxa de participação foi muito elevada.
Para vencer as eleições presidenciais, um candidato deve obter pelo menos 25 porcento dos sufrágios expressos em pelo menos dois terços dos 36 Estados do país, além de vencer a maioria simples.
O que significa que uma vitória esmagadora de Buhari no norte poderá obrigar os dois candidatos a uma segunda volta, para ser depois separados com a maioria simples.
Os cidadãos nigerianos foram geralmente muito tranquilizados domingo pelas declarações dos observadores locais e estrangeiros, segundo as quais o escrutínio presidencial, o segundo duma série de três eleições que devem terminar a 26 de abril corrente com as autárquicas, foi credível e transparente.
Um tal sucesso eleitoral será uma proeza rara neste país que arrasta consigo uma longa tradição de fraudes e violências eleitorais.
O escrutínio presidencial registou igualmente uma nítida melhoria em relação às eleições legislativas de 9 de abril último, apesar de alguns casos de violência, incluindo duas explosões em Maiduguri, no norte, e uma mulher abatida a tiro por um agente das forças de segurança na cidade de Jos (também no norte).
Apesar de a Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC) prometer anunciar os resultados em 48 horas, o atraso constatado na proclamação dos resultados das legislativas indicam que os do escrutínio presidencial poderão demorar alguns dias a mais.
-0- PANA SEG/MA/ASA/SSB/FK/IZ 17abril2011