PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente centro africano denuncia agressão externa
Brazzaville, Congo (PANA) - O chefe do Estado centro africano, François Bozizé, em visita relâmpago segunda-feira a Brazzaville, afirmou que o seu país era "agredido por elementos ou mercenários exteriores" que compõem o grupo rebelde Séléka, que exige a sua partida do poder.
"A República Centro Africana está a ser agredida por elementos vindos do exterior que se chamam Séléka e que consideramos como mercenários manipulados que agrediram as pacíficas populações centro africanas", declarou o Presidente Bozizé durante uma conferência de imprensa no aeroporto internacional de Maya Maya, antes do seu regresso a Bangui, na presença do seu homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso.
Por seu turno, o Presidente do Congo, medianeiro na crise centro africana, afirmou: "Tentamos, na medida do possível, gerir a situação. Deixamos os pares da sub-região da África Central gerir esta crise. Ouvimos uns e outros e vamos ver o que sairá deste diálogo".
Segundo ele, a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) gere este dossier desde a cimeira dos chefes de Estado e de Governos em N´Djamena, no Tchad, a 21 de dezembro último, e decidiu instaurar um comité de acompanhamento das negociações projetadas entre as partes em conflitos.
"Pensamos que a solução militar não era boa e que seria preciso negociar. Por isso em
N´Djamena tomamos a decisão de colocar tropas de interposição entre as forças governamentais e as da Séléka", sublinhou Sassou Nguesso.
"Nesta altura em que falamos, este dispositivo está instalado e a linha de demarcação que instauramos situa-se em Damara. Pensamos alcançar um cessar-fogo e a abertura de negociações aceites por todas as partes em conflito em Libreville, no Gabão", afirmou.
Sobre a partida do Presidente Bozizé, condição prévia a qualquer negociação segundo os rebeldes, Sassou Nguesso disse : " Não estamos em negociação aqui, os rebeldes têm as suas reivindicações, é em Libreville (Gabão) que vamos discutir".
"Na nossa qualidade de medianeiro, não podemos interpretar as declarações de uns e de outros", indicou o Presidente do Congo, que revelou que o diálogo iria arrancar o mais tardar a 11 de janeiro.
As negociações de Libreville vão agrupar o poder centro africano e os rebeldes da Séléka que suspenderam a sua progressão para Bangui desde o desdobramento da força tampão da CEEAC, composta por tropas camaronesas, congolesas, gabonesas e tchadianas.
-0- PANA MB/TBM/SOC/MAR/TON 08jan2013
"A República Centro Africana está a ser agredida por elementos vindos do exterior que se chamam Séléka e que consideramos como mercenários manipulados que agrediram as pacíficas populações centro africanas", declarou o Presidente Bozizé durante uma conferência de imprensa no aeroporto internacional de Maya Maya, antes do seu regresso a Bangui, na presença do seu homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso.
Por seu turno, o Presidente do Congo, medianeiro na crise centro africana, afirmou: "Tentamos, na medida do possível, gerir a situação. Deixamos os pares da sub-região da África Central gerir esta crise. Ouvimos uns e outros e vamos ver o que sairá deste diálogo".
Segundo ele, a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) gere este dossier desde a cimeira dos chefes de Estado e de Governos em N´Djamena, no Tchad, a 21 de dezembro último, e decidiu instaurar um comité de acompanhamento das negociações projetadas entre as partes em conflitos.
"Pensamos que a solução militar não era boa e que seria preciso negociar. Por isso em
N´Djamena tomamos a decisão de colocar tropas de interposição entre as forças governamentais e as da Séléka", sublinhou Sassou Nguesso.
"Nesta altura em que falamos, este dispositivo está instalado e a linha de demarcação que instauramos situa-se em Damara. Pensamos alcançar um cessar-fogo e a abertura de negociações aceites por todas as partes em conflito em Libreville, no Gabão", afirmou.
Sobre a partida do Presidente Bozizé, condição prévia a qualquer negociação segundo os rebeldes, Sassou Nguesso disse : " Não estamos em negociação aqui, os rebeldes têm as suas reivindicações, é em Libreville (Gabão) que vamos discutir".
"Na nossa qualidade de medianeiro, não podemos interpretar as declarações de uns e de outros", indicou o Presidente do Congo, que revelou que o diálogo iria arrancar o mais tardar a 11 de janeiro.
As negociações de Libreville vão agrupar o poder centro africano e os rebeldes da Séléka que suspenderam a sua progressão para Bangui desde o desdobramento da força tampão da CEEAC, composta por tropas camaronesas, congolesas, gabonesas e tchadianas.
-0- PANA MB/TBM/SOC/MAR/TON 08jan2013