PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano recomenda reflexão sobre modelo de gestão da água
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, considerou quarta-feira que o facto de apenas 60,6 porcento da população do arquipélago ter acesso à rede pública de abastecimento, impõe a necessidade imperiosa de se refletir “criticamente” sobre o modelo de gestão da água no país.
Numa mensagem alusiva ao Dia Mundial da Água que hoje se assinala sob o lema “Água e Emprego”, Jorge Carlos Fonseca reconheceu que a atividade económica no meio rural é “muito condicionada” pela escassez de água, não obstante os progressos assinaláveis no concernente ao acesso à água potável que Cabo Verde já registou.
Por isso, ele considera que a reflexão sobre o modelo de gestão da água passará pelo conhecimento do impacto das limitações no acesso à água nas atividades económicas e sociais, “o que permitirá avaliar até que ponto o modelo atual de gestão de água favorece ou condiciona negativamente o processo de desenvolvimento”.
Para Jorge Carlos Fonseca, só uma tal avaliação proporcionará os instrumentos que vão permitir ao país “valorar adequadamente” os investimentos feitos na construção de barragens, de diques e de reservatórios com o fito de se aumentar a capacidade nacional de captação da água.
“A produção, a distribuição e a utilização adequada de água de boa qualidade constituem um grande desafio que temos de vencer para assegurar o bem-estar de todas as pessoas e para contribuir para que as perspetivas do nascente agronegócio, enquanto atividade criadora de riqueza e de postos de trabalho, se concretizem”, precisou.
Na sua mensagem, o chefe de Estado cabo-verdiano destaca que, sem o empenho e o profissionalismo daqueles sobre quem recai a missão de produzir, de distribuir e de garantir a qualidade do precioso líquido, “dificilmente” os investimentos na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos teriam resultados satisfatórios no arquipélago.
Também a Agência Nacional de Água e Saneamento (ANAS) apelou, quarta-feira, aos decisores, por ocasião do Dia Mundial da Água, assinalado a 22 de março, a implementarem medidas e programas que visem o uso “sustentável e consciente” dos recursos hídricos.
Na sua mensagem alusiva à data, a agência apontou que, em Cabo Verde, as “grandes” linhas de orientação do Plano Estratégico Nacional de Água e Saneamento (PLENAS) definem o “acesso à água como um direito humano”.
É nesse sentido que a ANAS vem implementando um conjunto de medidas de forma a assegurar “água de qualidade” para a satisfação dos usos domésticos, mas também para atividade económica e para o ambiente em geral.
Para além disso, a ANAS tem em curso a execução de um Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA), a montagem de um Sistema Nacional de Informação sobre o setor, a apreciação do regulamento da qualidade de água para o consumo, assim como a implementação do Plano IEC- Informação, Educação e Comunicação para mudança de comportamento e da estratégia de integração social e do género para o setor da água e saneamento.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), entre 1990 e 2010, dois biliões e 300 milhões de pessoas obtiveram acesso a melhores fontes de água potável.
Embora seja um dado positivo, a ANAS considerou que “não é suficiente”, já que mais de 700 milhões de pessoas ainda não têm acesso a uma água limpa e segura, para terem uma vida saudável.
-0- PANA CS/IZ 24março2016
Numa mensagem alusiva ao Dia Mundial da Água que hoje se assinala sob o lema “Água e Emprego”, Jorge Carlos Fonseca reconheceu que a atividade económica no meio rural é “muito condicionada” pela escassez de água, não obstante os progressos assinaláveis no concernente ao acesso à água potável que Cabo Verde já registou.
Por isso, ele considera que a reflexão sobre o modelo de gestão da água passará pelo conhecimento do impacto das limitações no acesso à água nas atividades económicas e sociais, “o que permitirá avaliar até que ponto o modelo atual de gestão de água favorece ou condiciona negativamente o processo de desenvolvimento”.
Para Jorge Carlos Fonseca, só uma tal avaliação proporcionará os instrumentos que vão permitir ao país “valorar adequadamente” os investimentos feitos na construção de barragens, de diques e de reservatórios com o fito de se aumentar a capacidade nacional de captação da água.
“A produção, a distribuição e a utilização adequada de água de boa qualidade constituem um grande desafio que temos de vencer para assegurar o bem-estar de todas as pessoas e para contribuir para que as perspetivas do nascente agronegócio, enquanto atividade criadora de riqueza e de postos de trabalho, se concretizem”, precisou.
Na sua mensagem, o chefe de Estado cabo-verdiano destaca que, sem o empenho e o profissionalismo daqueles sobre quem recai a missão de produzir, de distribuir e de garantir a qualidade do precioso líquido, “dificilmente” os investimentos na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos teriam resultados satisfatórios no arquipélago.
Também a Agência Nacional de Água e Saneamento (ANAS) apelou, quarta-feira, aos decisores, por ocasião do Dia Mundial da Água, assinalado a 22 de março, a implementarem medidas e programas que visem o uso “sustentável e consciente” dos recursos hídricos.
Na sua mensagem alusiva à data, a agência apontou que, em Cabo Verde, as “grandes” linhas de orientação do Plano Estratégico Nacional de Água e Saneamento (PLENAS) definem o “acesso à água como um direito humano”.
É nesse sentido que a ANAS vem implementando um conjunto de medidas de forma a assegurar “água de qualidade” para a satisfação dos usos domésticos, mas também para atividade económica e para o ambiente em geral.
Para além disso, a ANAS tem em curso a execução de um Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA), a montagem de um Sistema Nacional de Informação sobre o setor, a apreciação do regulamento da qualidade de água para o consumo, assim como a implementação do Plano IEC- Informação, Educação e Comunicação para mudança de comportamento e da estratégia de integração social e do género para o setor da água e saneamento.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), entre 1990 e 2010, dois biliões e 300 milhões de pessoas obtiveram acesso a melhores fontes de água potável.
Embora seja um dado positivo, a ANAS considerou que “não é suficiente”, já que mais de 700 milhões de pessoas ainda não têm acesso a uma água limpa e segura, para terem uma vida saudável.
-0- PANA CS/IZ 24março2016