PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano recebe mensagem de homólogo da Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, recebeu, quarta-feira, uma mensagem do seu homólogo da Guiné-Bissau, João Mário Vaz, cujo conteúdo não foi revelado, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Em declarações a jornalistas, após uma audiência com o chefe de Estado cabo-verdiano,
o ministro da Energia e Indústria da Guiné-Bissau e portador da mensagem, Florentino Mendes Pereira, disse apenas que a visita a Jorge Carlos Fonseca, visou trocar "impressões sobre a situação política na Guiné-Bissau e na sub-região".
Florentino Pereira é também secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), e a sua uma comitiva foi ainda integrada pela diretora do Gabinete de José Mário Vaz, Gilda Lobo de Pina, e pelo embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Vaz.
Ele revelou que o Presidente cabo-verdiano aconselhou os responsáveis bissau-guineenses a prosseguirem o diálogo e a "tudo fazer para que haja estabilidade internamente".
"O diálogo é a única forma de resolver o problema da Guiné-Bissau e não ir para fora falar mal", defendeu o ministro que denunciou aquilo que considera ser uma "campanha negativa para difamar" o país.
Florentino Mendes Pereira adiantou que a Guiné-Bissau tem um Governo que só não consegue aprovar o seu programa por causa do que considerou um "bloqueio inconstitucional" da Assembleia Nacional Popular (AN, Parlamento), que, "sem fundamento", não convocou a sessão para a aprovação do documento.
A Guiné-Bissau vive, há cerca de ano e meio, um bloqueio institucional, resultante de divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento bissau-guineense, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o PRS.
Em resultado, os sucessivos governos até aqui nomeados por José Mário Vaz não conseguiram fazer aprovar os seus programas de governação, nomedamente, os planos de ação ou propostas de orçamento.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente bissau-guineense, conssidera que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.
Enquanto secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira disse que se houver eleições antecipadas, o seu partido está preparado, mas adiantou que os períodos para a realização de eleições estão estabelecidos por lei.
"O PRS não teme as eleições. Se forem amanhã estamos prontos, somos o partido mais preparado para as eleições", precisou.
-0- PANA CS/IZ 06abril2017
Em declarações a jornalistas, após uma audiência com o chefe de Estado cabo-verdiano,
o ministro da Energia e Indústria da Guiné-Bissau e portador da mensagem, Florentino Mendes Pereira, disse apenas que a visita a Jorge Carlos Fonseca, visou trocar "impressões sobre a situação política na Guiné-Bissau e na sub-região".
Florentino Pereira é também secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), e a sua uma comitiva foi ainda integrada pela diretora do Gabinete de José Mário Vaz, Gilda Lobo de Pina, e pelo embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Vaz.
Ele revelou que o Presidente cabo-verdiano aconselhou os responsáveis bissau-guineenses a prosseguirem o diálogo e a "tudo fazer para que haja estabilidade internamente".
"O diálogo é a única forma de resolver o problema da Guiné-Bissau e não ir para fora falar mal", defendeu o ministro que denunciou aquilo que considera ser uma "campanha negativa para difamar" o país.
Florentino Mendes Pereira adiantou que a Guiné-Bissau tem um Governo que só não consegue aprovar o seu programa por causa do que considerou um "bloqueio inconstitucional" da Assembleia Nacional Popular (AN, Parlamento), que, "sem fundamento", não convocou a sessão para a aprovação do documento.
A Guiné-Bissau vive, há cerca de ano e meio, um bloqueio institucional, resultante de divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento bissau-guineense, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o PRS.
Em resultado, os sucessivos governos até aqui nomeados por José Mário Vaz não conseguiram fazer aprovar os seus programas de governação, nomedamente, os planos de ação ou propostas de orçamento.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente bissau-guineense, conssidera que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.
Enquanto secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira disse que se houver eleições antecipadas, o seu partido está preparado, mas adiantou que os períodos para a realização de eleições estão estabelecidos por lei.
"O PRS não teme as eleições. Se forem amanhã estamos prontos, somos o partido mais preparado para as eleições", precisou.
-0- PANA CS/IZ 06abril2017