PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano preocupado com casos de pessoas desaparecidas no país
Cidade da Praia, Cabo Verde (PANA) - O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, reconhece “os vários sinais positivos” em Cabo Verde, achando no entanto possível “fazer-se mais e melhor”, nomeadamente no que respeita à insegurança que “continua a inquietar os cidadãos” e ao “preocupante problema do abuso sexual de crianças”.
“Temos de aperfeiçoar as formas de prevenção, mas também de investigação e rápida punição das situações denunciadas”, considerou o Presidente quando intervinha quinta-feira última durante uma sessão plenária da Assembleia Nacional na cidade da Praia.
Jorge Carlos Fonseca reiterou a sua “profunda preocupação” com os casos de pessoas desaparecidas em Cabo Verde e apelou às autoridades para continuarem investigações.
O chefe de Estado abordou também questões como a celeridade da justiça, as reformas educativas, a regionalização que, segundo ele, devem merecer “um amplo debate e acordos entre os principais atores políticos e sociais, sem prejuízo da preservação da identidade de cada um”.
“Disponibilizo-me, mais uma vez, para facilitar os entendimentos que forem considerados necessários pelos atores políticos”, disse Jorge Carlos Fonseca, acrescentando acreditar que, não obstante as “naturais e salutares diferenças” que marcam os diversos atores políticos cabo-verdianos, existe um “amplo espaço de convergência que urge potenciar”.
Quanto à situação da violência contra as mulheres, ele destacou que alguns casos registados nos últimos tempos mostram que esta barbaridade continua “fortemente presente” na sociedade cabo-verdiana.
Esta situação não é tolerável pelo que “urge encontrar os mecanismos para se tornar mais eficientes todos os planos e a legislação para a igualdade e equidade do género”., prosseguiu.
“Somos hoje o que somos graças, em boa medida, às mulheres que, no seu dia-a-dia batalham, arduamente, para o bem-estar das suas famílias, da comunidade e do país”, enfatizou o Presidente cabo-verdiano para quem o respeito pelos direitos das mulheres é uma “exigência que se impõe a todos na construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária”.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, as consequências do mau ano agrícola que têm afetado de “modo significativo” a vida dos Cabo-verdianos, especialmente dos que vivem no meio rural, “devem continuar a ser a preocupação maior” das autoridades.
“As duras lições, retomadas na presente conjuntura, devem, efetivamente, ser aproveitadas para as mudanças muito significativas no setor (da agricultura)”, sublinhou o mais alto magistrado da nação, encorajando uma aposta na aquacultura, sobretudo nas comunidades do litoral, assim como no “artesanato sustentado pelo turismo”.
-0- PANA CS/DD 7julho2018
“Temos de aperfeiçoar as formas de prevenção, mas também de investigação e rápida punição das situações denunciadas”, considerou o Presidente quando intervinha quinta-feira última durante uma sessão plenária da Assembleia Nacional na cidade da Praia.
Jorge Carlos Fonseca reiterou a sua “profunda preocupação” com os casos de pessoas desaparecidas em Cabo Verde e apelou às autoridades para continuarem investigações.
O chefe de Estado abordou também questões como a celeridade da justiça, as reformas educativas, a regionalização que, segundo ele, devem merecer “um amplo debate e acordos entre os principais atores políticos e sociais, sem prejuízo da preservação da identidade de cada um”.
“Disponibilizo-me, mais uma vez, para facilitar os entendimentos que forem considerados necessários pelos atores políticos”, disse Jorge Carlos Fonseca, acrescentando acreditar que, não obstante as “naturais e salutares diferenças” que marcam os diversos atores políticos cabo-verdianos, existe um “amplo espaço de convergência que urge potenciar”.
Quanto à situação da violência contra as mulheres, ele destacou que alguns casos registados nos últimos tempos mostram que esta barbaridade continua “fortemente presente” na sociedade cabo-verdiana.
Esta situação não é tolerável pelo que “urge encontrar os mecanismos para se tornar mais eficientes todos os planos e a legislação para a igualdade e equidade do género”., prosseguiu.
“Somos hoje o que somos graças, em boa medida, às mulheres que, no seu dia-a-dia batalham, arduamente, para o bem-estar das suas famílias, da comunidade e do país”, enfatizou o Presidente cabo-verdiano para quem o respeito pelos direitos das mulheres é uma “exigência que se impõe a todos na construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária”.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, as consequências do mau ano agrícola que têm afetado de “modo significativo” a vida dos Cabo-verdianos, especialmente dos que vivem no meio rural, “devem continuar a ser a preocupação maior” das autoridades.
“As duras lições, retomadas na presente conjuntura, devem, efetivamente, ser aproveitadas para as mudanças muito significativas no setor (da agricultura)”, sublinhou o mais alto magistrado da nação, encorajando uma aposta na aquacultura, sobretudo nas comunidades do litoral, assim como no “artesanato sustentado pelo turismo”.
-0- PANA CS/DD 7julho2018