PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano participa na cimeira de PALOP na capital angolana
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, participará na cimeira dos chefes de Estado dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa (PALOP) prevista para segunda-feira na capital angolana, Luanda, apurou a PANA, sexta-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
O encontro vai aprovar o estatuto do Fórum PALOP que congrega Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, de acordo com a fonte.
Conforme sublinham fontes diplomáticas, a ideia que está na base da institucionalização do fórum é, essencialmente, a de dar ao grupo dos "Cinco", ex-colônias portuguesas em África, criado há cerca de quatro décadas, “um estatuto jurídico para que tenha um reconhecimento internacional”.
Em encontros recentes que antecederam a formalização do Fórum PALOP, os chefes da diplomacia dos cinco países reconheceram que “o diálogo político” entre os países atravessa um momento “excelente” pelo que, a esse nível, hão de inovar e melhorar.
Entretanto, sublinham também a necessidade de serem introduzidas no estatuto novas valências na cooperação entre os PALOP, que devem passar por “uma forte aposta na cultura e nas relações empresariais”.
Em declarações à imprensa, na cidade da Praia, depois visitar as instalações do recém-inaugurado edifício do Banco Angolano de Investimento (BAI), na capital cabo-verdiana, Jorge Carlos Fonseca considerou o Fórum PALOP "uma instituição nova e de grande importância” na dinamização das relações entre os cinco países integrantes.
A seu ver, o Forum terá, igualmente, um impacto relevante do ponto de vista de dinamização das suas relações no seio da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) a que também pertencem esses Estados africanos.
O chefe de Estado cabo-verdiano revelou ainda que fará uma intervenção de abertura e enquadramento antes da aprovação dos estatutos e da eleição do primeiro presidente do Fórum PALOP.
De acordo com notícias divulgadas anteriormente na imprensa, a escolha deste presidente deve recair sobre a pessoa do chefe de Estado cabo-verdiano, uma vez que, de acordo com a mesma fonte, Cabo Verde deverá ser o primeiro país a assegurar a presidência rotativa no primeiro mandato da nova organização.
Jorge Carlos Fonseca disse ainda que “apenas não estará presente” na cimeira de Luanda o seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, “por razões compreensíveis”, pelo que vai ser representado pelo primeiro-ministro daquele país.
Em declarações à imprensa, a partir de Malabo (Guiné Equatorial), onde participa na cimeira da União Africana (UA), o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, justificou a formalização do Fórum PALOP pela necessidade de dar um "caráter estatutário" à articulação dos Cinco nos vários fóruns internacionais.
A criação do Fórum dos PALOP irá permitir criar uma estrutura que até agora não existia formalmente, explicou o ministro cabo-verdiano, à margem dos trabalhos da 23ª edição da Cimeira da União Africana em Malabo.
Trata-se de "um fórum PALOP que vai permitir continuar a reforçar esse diálogo político e diplomático", acentuando a "concertação de posições nos vários fóruns internacionais", frisou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
-0- PANA CS/DD 28jun2014
O encontro vai aprovar o estatuto do Fórum PALOP que congrega Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, de acordo com a fonte.
Conforme sublinham fontes diplomáticas, a ideia que está na base da institucionalização do fórum é, essencialmente, a de dar ao grupo dos "Cinco", ex-colônias portuguesas em África, criado há cerca de quatro décadas, “um estatuto jurídico para que tenha um reconhecimento internacional”.
Em encontros recentes que antecederam a formalização do Fórum PALOP, os chefes da diplomacia dos cinco países reconheceram que “o diálogo político” entre os países atravessa um momento “excelente” pelo que, a esse nível, hão de inovar e melhorar.
Entretanto, sublinham também a necessidade de serem introduzidas no estatuto novas valências na cooperação entre os PALOP, que devem passar por “uma forte aposta na cultura e nas relações empresariais”.
Em declarações à imprensa, na cidade da Praia, depois visitar as instalações do recém-inaugurado edifício do Banco Angolano de Investimento (BAI), na capital cabo-verdiana, Jorge Carlos Fonseca considerou o Fórum PALOP "uma instituição nova e de grande importância” na dinamização das relações entre os cinco países integrantes.
A seu ver, o Forum terá, igualmente, um impacto relevante do ponto de vista de dinamização das suas relações no seio da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) a que também pertencem esses Estados africanos.
O chefe de Estado cabo-verdiano revelou ainda que fará uma intervenção de abertura e enquadramento antes da aprovação dos estatutos e da eleição do primeiro presidente do Fórum PALOP.
De acordo com notícias divulgadas anteriormente na imprensa, a escolha deste presidente deve recair sobre a pessoa do chefe de Estado cabo-verdiano, uma vez que, de acordo com a mesma fonte, Cabo Verde deverá ser o primeiro país a assegurar a presidência rotativa no primeiro mandato da nova organização.
Jorge Carlos Fonseca disse ainda que “apenas não estará presente” na cimeira de Luanda o seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, “por razões compreensíveis”, pelo que vai ser representado pelo primeiro-ministro daquele país.
Em declarações à imprensa, a partir de Malabo (Guiné Equatorial), onde participa na cimeira da União Africana (UA), o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, justificou a formalização do Fórum PALOP pela necessidade de dar um "caráter estatutário" à articulação dos Cinco nos vários fóruns internacionais.
A criação do Fórum dos PALOP irá permitir criar uma estrutura que até agora não existia formalmente, explicou o ministro cabo-verdiano, à margem dos trabalhos da 23ª edição da Cimeira da União Africana em Malabo.
Trata-se de "um fórum PALOP que vai permitir continuar a reforçar esse diálogo político e diplomático", acentuando a "concertação de posições nos vários fóruns internacionais", frisou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
-0- PANA CS/DD 28jun2014