PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano participa da Cimeira da CEDEAO sobre Côte d’Ivoire
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, vai participar esta sexta-feira em Abuja, capital federal da Nigéria, na Cimeira Extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a crise na Côte de’Ivoire, soube a PANA na Praia de fonte oficial.
Em declarações à imprensa antes da sua partida, Pedro Pires, afirmou que se deve ser “prudente e claro” para a tomada da melhor decisão que não traga consequências nefastas em termos políticos, humanos e financeiros.
O chefe de Estado cabo-verdiano considera que a situação Côte d’Ivoire é “um pouco preocupante”, mas defendeu que é preciso manter “a cabeça fria" e buscar a melhor solução para a grave crise que o país vive desde a divulgação dos resultados da segunda volta das presidenciais de 28 de Novembro, cuja vitória é reivindicada pelo Presidente cesssante, Laurent Gbagbo, e pelo opositor Alassane Ouattara.
“Talvez a solução que parece ser mais rápida pode ser a mais complicada”, afirmou o Presidente cabo-verdiano, sublinhando ser fundamental que, na procura de respostas, se tenha em conta que não se está face de uma situação que afeta somente a Côte d’Ivoire, mas também os países vizinhos.
Pedro Pires adiantou que na reunião da CEDEAO vai defender “prudência” e que sejam analisadas as consequências das decisões.
“(...) Procurarei aconselhar que é preciso prudência e, mais do que isso, analisar sempre as consequências das nossas decisões e mesmo das nossas palavras”, disse, sublinhando que “vamos ver as consequências e a partir das consequências vamos escolher a melhor via”.
A Côte d’Ivoire atravessa uma grave crise política marcada pela violência após a segunda volta das eleições presidências em que ambos os candidatos - Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo - declararam-se vencedor do escrutínio e tomaram posse como Presidente.
O candidato da oposição, Alassane Ouattara, foi declarado vencedor pela Comissão Eleitoral Independente (CEI), uma decisão amplamente reconhecida pela comunidade internacional.
Por sua vez, Laurent Gbagbo foi proclamado pelo Conselho Constitucional, mas esta decisão foi de imediato rejeitada pela comunidade internacional que exige a sua demissão.
A instabilidade política naquele país da África Ocidental, o maior produtor mundial de cacau, descambou em atos de violência que, segundo a ONU, provocaram cerca de 200 vítimas mortais, par além da detenção de centenas de pessoas.
-0- PANA CS/TON 24Dez2010
Em declarações à imprensa antes da sua partida, Pedro Pires, afirmou que se deve ser “prudente e claro” para a tomada da melhor decisão que não traga consequências nefastas em termos políticos, humanos e financeiros.
O chefe de Estado cabo-verdiano considera que a situação Côte d’Ivoire é “um pouco preocupante”, mas defendeu que é preciso manter “a cabeça fria" e buscar a melhor solução para a grave crise que o país vive desde a divulgação dos resultados da segunda volta das presidenciais de 28 de Novembro, cuja vitória é reivindicada pelo Presidente cesssante, Laurent Gbagbo, e pelo opositor Alassane Ouattara.
“Talvez a solução que parece ser mais rápida pode ser a mais complicada”, afirmou o Presidente cabo-verdiano, sublinhando ser fundamental que, na procura de respostas, se tenha em conta que não se está face de uma situação que afeta somente a Côte d’Ivoire, mas também os países vizinhos.
Pedro Pires adiantou que na reunião da CEDEAO vai defender “prudência” e que sejam analisadas as consequências das decisões.
“(...) Procurarei aconselhar que é preciso prudência e, mais do que isso, analisar sempre as consequências das nossas decisões e mesmo das nossas palavras”, disse, sublinhando que “vamos ver as consequências e a partir das consequências vamos escolher a melhor via”.
A Côte d’Ivoire atravessa uma grave crise política marcada pela violência após a segunda volta das eleições presidências em que ambos os candidatos - Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo - declararam-se vencedor do escrutínio e tomaram posse como Presidente.
O candidato da oposição, Alassane Ouattara, foi declarado vencedor pela Comissão Eleitoral Independente (CEI), uma decisão amplamente reconhecida pela comunidade internacional.
Por sua vez, Laurent Gbagbo foi proclamado pelo Conselho Constitucional, mas esta decisão foi de imediato rejeitada pela comunidade internacional que exige a sua demissão.
A instabilidade política naquele país da África Ocidental, o maior produtor mundial de cacau, descambou em atos de violência que, segundo a ONU, provocaram cerca de 200 vítimas mortais, par além da detenção de centenas de pessoas.
-0- PANA CS/TON 24Dez2010