PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano participa na cimeira UE-África sobre Migrações em Malta
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, José Carlos Fonseca, participará na cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) e de África sobre migrações, prevista para 11 e 12 de novembro corrente em La Valeta (Malta), apurouu a PANA, terça-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Nos últimos meses, só os países da UE têm vindo a confrontar-se com um número sem precedentes de migrantes e refugiados que chegam à Europa, sendo múltiplas as razões que levam as pessoas a migrarem,,nomeadamente conflitos, instabilidade política e económica, violações dos direitos humanos e pobreza, entre outras.y
Fonte da organização da cimeira recorda que, juntamente com os Estados-Membros, a UE tomou diversas medidas para dar resposta aos desafios criados pela migração.
“No entanto, a migração não é apenas um problema para a Europa. Os países de origem ou de trânsito dos fluxos migratórios irregulares devem também ser associados a esta problemática”, indica a fonte.
Recordou que, em abril de 2015, o Conselho Europeu pediu que fosse realizada uma cimeira internacional com países africanos e outros países-chaves para debater questões relacionadas com a migração.
Neste sentido, a crise dos migrantes que continuam a afluir em massa para a Europa vai estar no centro dos debates dos líderes europeus e africanos durante a Cimeira de Malta.
Os chefes de Estado e de Governo europeus poderão aprovar um fundo especial destinado a financiar programas que permitam aos Estados africanos conterem a partida para a Europa de milhares de Africanos, que passam pela Líbia e viajam pelo litoral em embarcações obsoletas para atravessar o Mar Mediterrâneo, correndo o risco de morrer durante a travessia.
A quantia em causa deverá rondar os mil milhões de euros e a sua distribuição será feita na condição de que os refugiados com pedidos de asilo rejeitados sejam rapidamente repatriados.
Os líderes europeus e africanos vão também discutir os reforços financeiros, humanos e logísticos a concederem à Agência Europeia de Controlo nas Fronteiras Externas (FRONTEX) para garantir o seu regresso aos seus países de origem caso estes não obtenham o direito de asilo na Europa.
Segundo estimativas de um relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM) sobre os movimentos migratório no mundo, desde 2000, mais de 22 mil migrantes teriam morrido ao tentarem deslocar-se à Europa, principalmente ao atravessarem o Mediterrâneo, ou seja uma média de mil e 500 mortos por ano.
Só em 2014, mais de 75 porcento destas pessoas, que morreram no mundo, pereceram no Mediterrâneo.
-0- PANA CS/DD 04nov2015
Nos últimos meses, só os países da UE têm vindo a confrontar-se com um número sem precedentes de migrantes e refugiados que chegam à Europa, sendo múltiplas as razões que levam as pessoas a migrarem,,nomeadamente conflitos, instabilidade política e económica, violações dos direitos humanos e pobreza, entre outras.y
Fonte da organização da cimeira recorda que, juntamente com os Estados-Membros, a UE tomou diversas medidas para dar resposta aos desafios criados pela migração.
“No entanto, a migração não é apenas um problema para a Europa. Os países de origem ou de trânsito dos fluxos migratórios irregulares devem também ser associados a esta problemática”, indica a fonte.
Recordou que, em abril de 2015, o Conselho Europeu pediu que fosse realizada uma cimeira internacional com países africanos e outros países-chaves para debater questões relacionadas com a migração.
Neste sentido, a crise dos migrantes que continuam a afluir em massa para a Europa vai estar no centro dos debates dos líderes europeus e africanos durante a Cimeira de Malta.
Os chefes de Estado e de Governo europeus poderão aprovar um fundo especial destinado a financiar programas que permitam aos Estados africanos conterem a partida para a Europa de milhares de Africanos, que passam pela Líbia e viajam pelo litoral em embarcações obsoletas para atravessar o Mar Mediterrâneo, correndo o risco de morrer durante a travessia.
A quantia em causa deverá rondar os mil milhões de euros e a sua distribuição será feita na condição de que os refugiados com pedidos de asilo rejeitados sejam rapidamente repatriados.
Os líderes europeus e africanos vão também discutir os reforços financeiros, humanos e logísticos a concederem à Agência Europeia de Controlo nas Fronteiras Externas (FRONTEX) para garantir o seu regresso aos seus países de origem caso estes não obtenham o direito de asilo na Europa.
Segundo estimativas de um relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM) sobre os movimentos migratório no mundo, desde 2000, mais de 22 mil migrantes teriam morrido ao tentarem deslocar-se à Europa, principalmente ao atravessarem o Mediterrâneo, ou seja uma média de mil e 500 mortos por ano.
Só em 2014, mais de 75 porcento destas pessoas, que morreram no mundo, pereceram no Mediterrâneo.
-0- PANA CS/DD 04nov2015