PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano na África do Sul para centenário do ANC
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, parte esta quinta-feira para a África do Sul, onde vai participar nas comemorações dos 100 anos do Congresso Nacional Africano (ANC), a 8 de janeiro corrente, a convite do seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma.
Jorge Carlos Fonseca vai estar entre os mais de 40 chefes de Estado que participarão nas celebrações do centenário do partido no poder na África do Sul em Bloemfontein, capital da província de Free State.
Antes da sua partida, o chefe de Estado cabo-verdiano destacou a importância "simbólica" da sua participação nesta cerimónia que celebra o centenário da fundação de uma força política, que ela considera "importante" para a África em geral e em particular para a África Austral.
"É um partido que teve um papel fundamental na luta anticolonial e na luta anti-apartheid na África do Sul", sublinhou.
Cerca de seis mil convidados oficiais e 100 mil participantes locais vão partipar nas celebrações no próximo fim-de-semana na cidade de Bloemfontein que incluem concertos, comícios, cerimónias religiosas tradicionais, um torneio de golfe e um jantar de gala.
O ANC foi fundado numa pequena igreja de Bloemfontein a 08 de janeiro de 1912, originalmente como Congresso Nativo Africano, e desde logo se manifestou pela emancipação política, económica e social dos povos da África do Sul.
Nessa altura, o país era governado pelos descendentes dos colonos holandeses, huguenotes e ingleses, ainda sem o estabelecimento do sistema de segregação racial, conhecido por "apartheid" pelo Partido Nacional em 1948.
A grande maioria dos movimentos de libertação africanos forjou fortes laços de solidariedade com o ANC durante as décadas em que o movimento de Nelson Mandela combateu o regime de minoria branca, mesmo depois de algumas das ex-colónias portuguesas, britânicas, belgas e francesas se terem tornado independentes.
Só em 1994 o regime do "apartheid" finalmente claudicou e o ANC o seu líder, Nelson Mandela, venceram as primeiras eleições gerais democráticas e multirraciais sul-africanas e o partido continuou, nos últimos 18 anos, a ganhar sucessivamente todos os atos eleitorais na África do Sul.
O Presidente cabo-verdiano vai aproveitar a sua presença para contactos com o seu homólogo sul-africano e para se encontrar com outros chefes de Estado e de Governo e forças políticas que, segundo adiantou, podem ajudar numa maior aproximação entre "Cabo Verde, a África de Sul e outros países".
Jorge Carlos Fonseca salientou ainda que é sua pretensão procurar possíveis parceiros do arquipélago para potenciar todas as possibilidades de cooperação para o desenvolvimento económico-social e cultural de Cabo Verde.
No regresso a Cabo Verde, o chefe de Estado cabo-verdiano, que deverá permanecer fora do país por um período de cinco dias, passará pela Etiópia e por Portugal.
-0- PANA CS/TON 05jan201
Jorge Carlos Fonseca vai estar entre os mais de 40 chefes de Estado que participarão nas celebrações do centenário do partido no poder na África do Sul em Bloemfontein, capital da província de Free State.
Antes da sua partida, o chefe de Estado cabo-verdiano destacou a importância "simbólica" da sua participação nesta cerimónia que celebra o centenário da fundação de uma força política, que ela considera "importante" para a África em geral e em particular para a África Austral.
"É um partido que teve um papel fundamental na luta anticolonial e na luta anti-apartheid na África do Sul", sublinhou.
Cerca de seis mil convidados oficiais e 100 mil participantes locais vão partipar nas celebrações no próximo fim-de-semana na cidade de Bloemfontein que incluem concertos, comícios, cerimónias religiosas tradicionais, um torneio de golfe e um jantar de gala.
O ANC foi fundado numa pequena igreja de Bloemfontein a 08 de janeiro de 1912, originalmente como Congresso Nativo Africano, e desde logo se manifestou pela emancipação política, económica e social dos povos da África do Sul.
Nessa altura, o país era governado pelos descendentes dos colonos holandeses, huguenotes e ingleses, ainda sem o estabelecimento do sistema de segregação racial, conhecido por "apartheid" pelo Partido Nacional em 1948.
A grande maioria dos movimentos de libertação africanos forjou fortes laços de solidariedade com o ANC durante as décadas em que o movimento de Nelson Mandela combateu o regime de minoria branca, mesmo depois de algumas das ex-colónias portuguesas, britânicas, belgas e francesas se terem tornado independentes.
Só em 1994 o regime do "apartheid" finalmente claudicou e o ANC o seu líder, Nelson Mandela, venceram as primeiras eleições gerais democráticas e multirraciais sul-africanas e o partido continuou, nos últimos 18 anos, a ganhar sucessivamente todos os atos eleitorais na África do Sul.
O Presidente cabo-verdiano vai aproveitar a sua presença para contactos com o seu homólogo sul-africano e para se encontrar com outros chefes de Estado e de Governo e forças políticas que, segundo adiantou, podem ajudar numa maior aproximação entre "Cabo Verde, a África de Sul e outros países".
Jorge Carlos Fonseca salientou ainda que é sua pretensão procurar possíveis parceiros do arquipélago para potenciar todas as possibilidades de cooperação para o desenvolvimento económico-social e cultural de Cabo Verde.
No regresso a Cabo Verde, o chefe de Estado cabo-verdiano, que deverá permanecer fora do país por um período de cinco dias, passará pela Etiópia e por Portugal.
-0- PANA CS/TON 05jan201