PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano felicita Donald Trump
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente da Repúblicde Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse quarta-feira que já felicitou Donald Trump pela sua eleição como o 45.º Presidente dos Estados Unidos.
O chefe de Estado cabo-verdiano, que convocou a imprensa para reagir aos resultados das eleições norte-americanas de terça-feira, ganhas pelo candidato do Partido Republicano, revelou ter felicitado os Estados Unidos por “mais umas eleições democráticas”.
Afirmou que desejou igualmente “sucessos ao novo Presidente e progresso aos Estados Unidos, "que são um país amigo e cooperante de Cabo Verde".
Jorge Carlos Fonseca disse esperar que as relações de amizade e cooperação entre Cabo Verde e aquele país “sejam reforçadas e alargadas” no futuro com a eleição de Donald Trump.
Sublinhou o "lastro histórico-cultural e humano" que liga Cabo Verde aos Estados Unidos, adiantando que constitui "uma base sólida" das relações entre os dois países.
"As mudanças de liderança nos Estados Unidos ou em qualquer outro país, em princípio, não significam alteração nas relações com esses países, sobretudo tendo em conta o facto de existir um lastro histórico-cultural e humano entre Cabo Verde e os Estados Unidos que constitui uma base muito sólida das relações seculares.
É isso que temos que ter sempre em conta na nossa ação no plano externo com os Estados Unidos da América", precisou.
"Vamos ter sobretudo em conta que as instituições democráticas são muito sólidas e do nosso ponto de vista não pode haver nenhum receio especial", com a eleição de Donal Trump, sustentou.
"É o Presidente eleito democraticamente pelos Norte-americanos e isso é que é fundamental. Felizmente que são os povos, os cidadãos e as pessoas que escolhem os presidentes e outros representantes em democracia", acrescentou.
O Presidente cabo-verdiano não se mostrou “preocupado” com as declarações de campanha do agora eleito Presidente norte-americano, segundo as quais, caso ganhasse as eleições, expulsaria os 11 milhões de ilegais nos Estados Unidos.
Para Jorge Carlos Fonseca, a comunidade cabo-verdiana naquele país é constituída por “gente trabalhadora e honesta”.
No entanto, ele reconheceu que, à semelhança do que acontece noutros países, nomeadamente da Europa, existem nos Estados Unidos cidadãos cabo-verdianos que, pela força dos seus comportamentos, possam estar em “situação irregular”.
“É tarefa do Estado de Cabo Verde e dos seus dirigentes, dos nossos agentes diplomáticos e consulares trabalharem no sentido de proteger, sempre que possível, os interesses das nossas comunidades”, anotou.
Acrescentou que as autoridades cabo-verdianas vão continuar a trabalhar como vinham trabalhando com os anteriores responsáveis norte-americanos para evitar a deportação de cidadãos cabo-verdianos naquele país.
Sobre eventuais opções de política externa da futura administração norte-americana, nomeadamente, em relação ao continente africano, Jorge Carlos Fonseca mostrou-se prudente na avaliação.
"O vencedor não tomou posse, não iniciou funções ainda. Qualquer avaliação que se faça da liderança de um país tão importante como os Estados Unidos é prudente que se aguarde para ver que tipo de ações, o rumo e as grandes linhas que vai adotar na sua política interna e externa", sublinhou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, as instituições democráticas norte-americanas são “muito sólidas”, pelo que “não pode haver nenhum receio especial em relação ao Presidente eleito democraticamente pelos Americanos”.
“Felizmente, são os cidadãos de cada país que escolhem os seus responsáveis e é isto que é o fundamental e não eventuais avaliações de analistas e comentadores”, finalizou.
-0- PANA CS/IZ 10nov2016
O chefe de Estado cabo-verdiano, que convocou a imprensa para reagir aos resultados das eleições norte-americanas de terça-feira, ganhas pelo candidato do Partido Republicano, revelou ter felicitado os Estados Unidos por “mais umas eleições democráticas”.
Afirmou que desejou igualmente “sucessos ao novo Presidente e progresso aos Estados Unidos, "que são um país amigo e cooperante de Cabo Verde".
Jorge Carlos Fonseca disse esperar que as relações de amizade e cooperação entre Cabo Verde e aquele país “sejam reforçadas e alargadas” no futuro com a eleição de Donald Trump.
Sublinhou o "lastro histórico-cultural e humano" que liga Cabo Verde aos Estados Unidos, adiantando que constitui "uma base sólida" das relações entre os dois países.
"As mudanças de liderança nos Estados Unidos ou em qualquer outro país, em princípio, não significam alteração nas relações com esses países, sobretudo tendo em conta o facto de existir um lastro histórico-cultural e humano entre Cabo Verde e os Estados Unidos que constitui uma base muito sólida das relações seculares.
É isso que temos que ter sempre em conta na nossa ação no plano externo com os Estados Unidos da América", precisou.
"Vamos ter sobretudo em conta que as instituições democráticas são muito sólidas e do nosso ponto de vista não pode haver nenhum receio especial", com a eleição de Donal Trump, sustentou.
"É o Presidente eleito democraticamente pelos Norte-americanos e isso é que é fundamental. Felizmente que são os povos, os cidadãos e as pessoas que escolhem os presidentes e outros representantes em democracia", acrescentou.
O Presidente cabo-verdiano não se mostrou “preocupado” com as declarações de campanha do agora eleito Presidente norte-americano, segundo as quais, caso ganhasse as eleições, expulsaria os 11 milhões de ilegais nos Estados Unidos.
Para Jorge Carlos Fonseca, a comunidade cabo-verdiana naquele país é constituída por “gente trabalhadora e honesta”.
No entanto, ele reconheceu que, à semelhança do que acontece noutros países, nomeadamente da Europa, existem nos Estados Unidos cidadãos cabo-verdianos que, pela força dos seus comportamentos, possam estar em “situação irregular”.
“É tarefa do Estado de Cabo Verde e dos seus dirigentes, dos nossos agentes diplomáticos e consulares trabalharem no sentido de proteger, sempre que possível, os interesses das nossas comunidades”, anotou.
Acrescentou que as autoridades cabo-verdianas vão continuar a trabalhar como vinham trabalhando com os anteriores responsáveis norte-americanos para evitar a deportação de cidadãos cabo-verdianos naquele país.
Sobre eventuais opções de política externa da futura administração norte-americana, nomeadamente, em relação ao continente africano, Jorge Carlos Fonseca mostrou-se prudente na avaliação.
"O vencedor não tomou posse, não iniciou funções ainda. Qualquer avaliação que se faça da liderança de um país tão importante como os Estados Unidos é prudente que se aguarde para ver que tipo de ações, o rumo e as grandes linhas que vai adotar na sua política interna e externa", sublinhou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, as instituições democráticas norte-americanas são “muito sólidas”, pelo que “não pode haver nenhum receio especial em relação ao Presidente eleito democraticamente pelos Americanos”.
“Felizmente, são os cidadãos de cada país que escolhem os seus responsáveis e é isto que é o fundamental e não eventuais avaliações de analistas e comentadores”, finalizou.
-0- PANA CS/IZ 10nov2016