PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano faz balanço positivo de dois anos de mandato
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, diz-se “muito satisfeito” com o seu desempenho quando se completam os dois primeiros anos de um mandado de cinco anos, apurou a PANA, na cidade da Praia de fonte oficial.
Jorge Carlos Fonseca, que tomou posse a 9 de setembro de 2011, depois de eleito a 21 de agosto, disse sentir-se numa situação de “muito conforto”, se se tiver em conta as estatísticas e os estudos de opiniões, realizados em finais de janeiro deste ano.
Estes dados davam-lhe uma média nacional de aprovação "boa" e "muito boa" ou, segundo ele, “muito elevada e talvez demasiado elevada”.
Primeiro chefe de Estado cabo-verdiano não eleito com o apoio do partido que sustenta o Governo, Fonseca sublinhou que essa apreciação condiz também com os contactos que tem feito com as populações de todos os concelhos do país e que demostram também que o balanço dos seus dois primeiros anos de mandato “é positivo”.
Não obstante, Jorge Carlos Fonseca diz “não contentar-se com isso, uma vez que faltam mais três anos de mandato".
A este propósito, ele promete trabalhar nos próximos anos para que a democracia cabo-verdiana tenha “mais vitalidade”, para que os direitos dos cidadãos se tornem “mais fortes e consistentes” e também para criar condições com vista ao bem-estar material das populações e para que se mantenham a estabilidade política e o fortalecimento do poder local.
“Esses são os meus desafios nos próximos três anos de mandato, mas particularmente vou continuar a ser um Presidente junto das pessoas, a contactar os Cabo-verdianos dentro do país e na diáspora”, sintetizou Jorge Carlos Fonseca.
O chefe de Estado cabo-verdiano promete ainda continuar a trabalhar para ser uma “voz autónoma”, exercendo uma “magistratura de influência positiva”.
Eleito com o apoio do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, ele considera que as suas relações com o Governo do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) têm sido “normais” do ponto de vista institucional, levando em conta o novo contexto político que o país passou a viver a partir das eleições presidenciais de 2011.
“Da minha parte, tenho feito para que essa cooperação seja franca, seja frontal e seja leal”, disse o estadista cabo-verdiano.
Sobre o seu relacionamento com o primeiro-ministro José Maria Neves, ele sublinhou que, em termos de governação, para que o sistema de governo funcione bem, "não é necessário que os chefes dos órgãos de soberania sejam compadres”.
“O fundamental é que eles sejam democratas, amigos da Constituição, que tenham sentido de Estado e respeitem as funções de cada um", precisou.
Jorge Carlos Fonseca foi eleito Presidente da República em 21 de agosto de 2011, na segunda volta, com 59 porcento dos votos, contra 45 porcento do seu adversário, Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo PAICV.
Ele é o quarto Presidente da República da história de Cabo Verde independente, depois de Aristides Pereira (1975-1991, durante a vigência do regime de partido único), António Mascarenhas Monteiro (1991-2001, regime pluralista) e Pedro Pires (2001-2011).
-0- PANA CS/DD 10set2013
Jorge Carlos Fonseca, que tomou posse a 9 de setembro de 2011, depois de eleito a 21 de agosto, disse sentir-se numa situação de “muito conforto”, se se tiver em conta as estatísticas e os estudos de opiniões, realizados em finais de janeiro deste ano.
Estes dados davam-lhe uma média nacional de aprovação "boa" e "muito boa" ou, segundo ele, “muito elevada e talvez demasiado elevada”.
Primeiro chefe de Estado cabo-verdiano não eleito com o apoio do partido que sustenta o Governo, Fonseca sublinhou que essa apreciação condiz também com os contactos que tem feito com as populações de todos os concelhos do país e que demostram também que o balanço dos seus dois primeiros anos de mandato “é positivo”.
Não obstante, Jorge Carlos Fonseca diz “não contentar-se com isso, uma vez que faltam mais três anos de mandato".
A este propósito, ele promete trabalhar nos próximos anos para que a democracia cabo-verdiana tenha “mais vitalidade”, para que os direitos dos cidadãos se tornem “mais fortes e consistentes” e também para criar condições com vista ao bem-estar material das populações e para que se mantenham a estabilidade política e o fortalecimento do poder local.
“Esses são os meus desafios nos próximos três anos de mandato, mas particularmente vou continuar a ser um Presidente junto das pessoas, a contactar os Cabo-verdianos dentro do país e na diáspora”, sintetizou Jorge Carlos Fonseca.
O chefe de Estado cabo-verdiano promete ainda continuar a trabalhar para ser uma “voz autónoma”, exercendo uma “magistratura de influência positiva”.
Eleito com o apoio do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, ele considera que as suas relações com o Governo do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) têm sido “normais” do ponto de vista institucional, levando em conta o novo contexto político que o país passou a viver a partir das eleições presidenciais de 2011.
“Da minha parte, tenho feito para que essa cooperação seja franca, seja frontal e seja leal”, disse o estadista cabo-verdiano.
Sobre o seu relacionamento com o primeiro-ministro José Maria Neves, ele sublinhou que, em termos de governação, para que o sistema de governo funcione bem, "não é necessário que os chefes dos órgãos de soberania sejam compadres”.
“O fundamental é que eles sejam democratas, amigos da Constituição, que tenham sentido de Estado e respeitem as funções de cada um", precisou.
Jorge Carlos Fonseca foi eleito Presidente da República em 21 de agosto de 2011, na segunda volta, com 59 porcento dos votos, contra 45 porcento do seu adversário, Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo PAICV.
Ele é o quarto Presidente da República da história de Cabo Verde independente, depois de Aristides Pereira (1975-1991, durante a vigência do regime de partido único), António Mascarenhas Monteiro (1991-2001, regime pluralista) e Pedro Pires (2001-2011).
-0- PANA CS/DD 10set2013