PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano exorta compatriotas a participar em eleições
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, apelou, sexta-feira, para a participação eleitoral dos Cabo-verdianos nas três eleições (legislativas, autárquica e presidências) que terão lugar no arquipélago no decurso de 2016.
Na sua mensagem de Ano Novo, o chefe de Estado cabo-verdiano, sublinhou a importância da participação de todos na definição do futuro do país, num ano em que se assinalam 25 anos da instauração da democracia em Cabo Verde.
"Neste ano de 2016, seremos nós, cada um de nós, a dizer se o rumo do nosso país vai ser traçado pela grande maioria do povo ou por apenas alguns", disse, para quem é "fundamental que todos se dirijam às urnas" para escolher seus representantes.
"Quanto maior for a afluência às urnas maior será a legitimação dos órgãos saídos das eleições e maiores as hipóteses de o poder ser exercido por aqueles em quem confiamos. As eleições são momentos especiais em que não podemos deixar que outros façam a escolha por nós", sublinhou.
Lembrou que as eleições legislativas acontecem já a 20 de março e sublinhou a necessidade de os cidadãos que ainda não se recensearam ou não atualizaram a sua inscrição o fazerem.
"Nunca será demais repetir que só os recenseados podem votar", sublinhou.
Jorge Carlos Fonseca instou ainda as autoridades eleitorais a "tudo fazer para que cada cidadão se sinta com confiança incondicionada na liberdade e transparência do ato eleitoral de março de 2016 e dos que se seguirão nesse ano".
"Todos os atos eleitorais devem ser perfeitamente organizados e rigorosamente fiscalizada a sua conformidade com a lei para que nenhuma suspeita, nenhuma dúvida abale a confiança dos cidadãos, e, desse modo, contribuirmos para o reforço do prestígio e da credibilidade da democracia e do Estado de Direito", acrescentou.
Ao fazer o balanço do ano findo, o Presidente cabo-verdiano reconheceu que o ano 2015 não foi fácil para os Cabo-verdianos, não só pelas dificuldades conjunturais, económica e social, mas também pelas tragédias que afetaram o povo das ilhas.
“As consequências da erupção vulcânica na ilha do Fogo, no final de 2014, e o naufrágio do navio Vicente em janeiro passado, desafiaram de forma dolorosa a nossa capacidade de lidar com situações de catástrofe e despertaram a solidariedade dos Cabo-verdianos nos quatro cantos do mundo”, enumerou.
Sublinhou que essas tragédias revelaram limitações muito importantes no que se refere à capacidade nacional de atuação preventiva e de gestão dessas situações-limite.
Jorge Carlos Fonseca disse estar também “firmemente convencido” de que as lições dessas situações serão muito úteis no futuro, de modo a permitir ao país atuar preventivamente e agir da melhor forma possível nos momentos críticos, para evitar ou reduzir perdas humanas e materiais.
Ele destacou que Cabo Verde teve também “coisas muito positivas” em 2015, regozijando-se com o facto de a atual campanha ter proporcionado melhores condições para a faina agrícola à maioria das mulheres e dos homens do campo, devido às chuvas mais abundantes e à maior disponibilização de água proporcionada pelas barragens, não obstante os problemas ainda existentes no mundo rural.
No entanto, para ele, o aspeto mais positivo registado no país tem a ver com a paz, a estabilidade social e politica, bens que ressaltou como sendo fundamentais e que continuaram a caracterizar a sociedade cabo-verdiana, apesar de alguns conflitos socio-laborais e algumas contestações sociais que considera ser “perfeitamente normais” em democracia.
Destacou ainda os ganhos alcançados no ano que se celebrou os 40 anos da independência nacional, nomeadamente os “importantes” órgãos e instâncias constitucionais que foram instalados, e os resultados positivos registados em diversas esferas de atividade como as áreas cultural e a área desportiva.
Entre tais resultou citou as “proezas” dos “Tubarões Azuis” (seleção de futebol) e dos campeões paraolímpicos Márcio Fernandes e Gracelino Barbosa.
-0- PANA CS/IZ 02jan2016
Na sua mensagem de Ano Novo, o chefe de Estado cabo-verdiano, sublinhou a importância da participação de todos na definição do futuro do país, num ano em que se assinalam 25 anos da instauração da democracia em Cabo Verde.
"Neste ano de 2016, seremos nós, cada um de nós, a dizer se o rumo do nosso país vai ser traçado pela grande maioria do povo ou por apenas alguns", disse, para quem é "fundamental que todos se dirijam às urnas" para escolher seus representantes.
"Quanto maior for a afluência às urnas maior será a legitimação dos órgãos saídos das eleições e maiores as hipóteses de o poder ser exercido por aqueles em quem confiamos. As eleições são momentos especiais em que não podemos deixar que outros façam a escolha por nós", sublinhou.
Lembrou que as eleições legislativas acontecem já a 20 de março e sublinhou a necessidade de os cidadãos que ainda não se recensearam ou não atualizaram a sua inscrição o fazerem.
"Nunca será demais repetir que só os recenseados podem votar", sublinhou.
Jorge Carlos Fonseca instou ainda as autoridades eleitorais a "tudo fazer para que cada cidadão se sinta com confiança incondicionada na liberdade e transparência do ato eleitoral de março de 2016 e dos que se seguirão nesse ano".
"Todos os atos eleitorais devem ser perfeitamente organizados e rigorosamente fiscalizada a sua conformidade com a lei para que nenhuma suspeita, nenhuma dúvida abale a confiança dos cidadãos, e, desse modo, contribuirmos para o reforço do prestígio e da credibilidade da democracia e do Estado de Direito", acrescentou.
Ao fazer o balanço do ano findo, o Presidente cabo-verdiano reconheceu que o ano 2015 não foi fácil para os Cabo-verdianos, não só pelas dificuldades conjunturais, económica e social, mas também pelas tragédias que afetaram o povo das ilhas.
“As consequências da erupção vulcânica na ilha do Fogo, no final de 2014, e o naufrágio do navio Vicente em janeiro passado, desafiaram de forma dolorosa a nossa capacidade de lidar com situações de catástrofe e despertaram a solidariedade dos Cabo-verdianos nos quatro cantos do mundo”, enumerou.
Sublinhou que essas tragédias revelaram limitações muito importantes no que se refere à capacidade nacional de atuação preventiva e de gestão dessas situações-limite.
Jorge Carlos Fonseca disse estar também “firmemente convencido” de que as lições dessas situações serão muito úteis no futuro, de modo a permitir ao país atuar preventivamente e agir da melhor forma possível nos momentos críticos, para evitar ou reduzir perdas humanas e materiais.
Ele destacou que Cabo Verde teve também “coisas muito positivas” em 2015, regozijando-se com o facto de a atual campanha ter proporcionado melhores condições para a faina agrícola à maioria das mulheres e dos homens do campo, devido às chuvas mais abundantes e à maior disponibilização de água proporcionada pelas barragens, não obstante os problemas ainda existentes no mundo rural.
No entanto, para ele, o aspeto mais positivo registado no país tem a ver com a paz, a estabilidade social e politica, bens que ressaltou como sendo fundamentais e que continuaram a caracterizar a sociedade cabo-verdiana, apesar de alguns conflitos socio-laborais e algumas contestações sociais que considera ser “perfeitamente normais” em democracia.
Destacou ainda os ganhos alcançados no ano que se celebrou os 40 anos da independência nacional, nomeadamente os “importantes” órgãos e instâncias constitucionais que foram instalados, e os resultados positivos registados em diversas esferas de atividade como as áreas cultural e a área desportiva.
Entre tais resultou citou as “proezas” dos “Tubarões Azuis” (seleção de futebol) e dos campeões paraolímpicos Márcio Fernandes e Gracelino Barbosa.
-0- PANA CS/IZ 02jan2016