PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano espera que morte de Kadhafi marque viragem na Líbia
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse domingo último esperar que a morte do ex-líder líbio, Muamar Kadafi, possa marcar um momento de viragem na política na Líbia, depois de cerca de 42 anos de um regime que considera como “uma ditadura brutal", apurou a PANA de fonte.
"Nunca podemos estar a louvar a morte de qualquer ser humano, mas a do ex-líder líbio representa o fim de uma ditadura que foi brutal e que não respeitou o direito das pessoas", sublinhou o líder cabo-verdiano.
Neste sentido, Jorge Carlos Fonseca, que se encontra de visita à ilha da Brava, considera necessário que os novos dirigentes líbios procurem "a todo o custo, a reconciliação nacional".
Para o novo chefe de Estado cabo-verdiano, empossado a 09 de setembro último, o caminho de uma nova Líbia deverá ser "marcado pelas liberdades, pela afirmação dos direitos e pela construção de um Estado e da sociedade, onde a democracia seja a marca dominante".
Segundo Jorge Carlos Fonseca, a Líbia, como país, pode ainda vir a ser muito importante para o continente africano se “trilhar outros caminhos, pautados pelo respeito e pela dignidade humana”.
O Presidente cabo-verdiano acrescentou que Cabo Verde tem de estar disponível, na medida das suas possibilidades, para que, diretamente ou no quadro das instâncias africanas, das quais faz parte, contribua para que a Líbia "reencontre o caminho da dignidade".
-0- PANA CS/DD 24out2011
"Nunca podemos estar a louvar a morte de qualquer ser humano, mas a do ex-líder líbio representa o fim de uma ditadura que foi brutal e que não respeitou o direito das pessoas", sublinhou o líder cabo-verdiano.
Neste sentido, Jorge Carlos Fonseca, que se encontra de visita à ilha da Brava, considera necessário que os novos dirigentes líbios procurem "a todo o custo, a reconciliação nacional".
Para o novo chefe de Estado cabo-verdiano, empossado a 09 de setembro último, o caminho de uma nova Líbia deverá ser "marcado pelas liberdades, pela afirmação dos direitos e pela construção de um Estado e da sociedade, onde a democracia seja a marca dominante".
Segundo Jorge Carlos Fonseca, a Líbia, como país, pode ainda vir a ser muito importante para o continente africano se “trilhar outros caminhos, pautados pelo respeito e pela dignidade humana”.
O Presidente cabo-verdiano acrescentou que Cabo Verde tem de estar disponível, na medida das suas possibilidades, para que, diretamente ou no quadro das instâncias africanas, das quais faz parte, contribua para que a Líbia "reencontre o caminho da dignidade".
-0- PANA CS/DD 24out2011
