PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano defende maior aposta na integração económica em África
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, defendeu, sexta-feira, na cidade da Praia, que a África, um continente prenhe de oportunidades, deve apostar na consolidação de uma abrangente e intensa integração económica continental.
Jorge Carlos Fonseca, que falava durante a Conferência “Desafios Africanos”, promovida pela Presidência da República para assinalar os 50 anos da criação da Organização de Unidade Africana (OUA), 25 de Maio, considera que a integração económica em África vai levar ao desenvolvimento de cada Estado-membro da União Africana (UA).
A integração é um dos caminhos para a África ombrear, em pé de igualdade, com os demais blocos mundiais, sublinhou.
Trata-se, segundo ele, de uma tarefa que será facilitada se houver um ambiente de paz e estabilidade social e política, um quadro legal que dê garantias e consagre determinados direitos aos investidores e infraestruturas económicas de qualidade.
A integração desejada, indicou, exige recursos humanos qualificados, disponibilidade de energia, água e telecomunicações em boas condições de utilização e preço, uma fiscalidade que trate, de forma diferenciada, o lucro reinvestido e o lucro ocioso e um sistema judicial que resolva os diferendos em tempo útil.
Para uma África desenvolvida, o chefe de Estado cabo-verdiano considera também ser necessário um quadro institucionalizado de luta contra a corrupção, uma séria preocupação com o ambiente, uma boa política de redistribuição de rendimento e coesão social, bem como um compromisso de facto para a igualdade e equidade de género.
Na opinião de Jorge Carlos Fonseca, estas condições permitem atrair investidores, fixar cérebros e gerar crescimento e desenvolvimento, um processo que deve apostar forte na redução gradual das assimetrias de desenvolvimento e dos fundos de compensação por perdas de receitas como forma de solidariedade entre os Estados.
Contudo, precisou, esta integração económica tem de ser acompanhada de uma verdadeira integração política, que ajudará o continente a transformar-se numa verdadeira e forte União Africana.
Jorge Carlos Fonseca lembrou o potencial do continente, onde a população é jovem, defendendo que a União Africana (UA, que sucedeu à OUA em 2002) deve apostar "intensamente" na integração económica e política, nas parcerias e num conjunto de medidas económico-financeiras comuns, para garantir maior democracia e desenvolvimento.
"Na UA do futuro não haverá Estados sem instituições de poder legitimadas por eleições e pelo povo", concluiu.
-0- PANA CS/IZ 01junho2013
Jorge Carlos Fonseca, que falava durante a Conferência “Desafios Africanos”, promovida pela Presidência da República para assinalar os 50 anos da criação da Organização de Unidade Africana (OUA), 25 de Maio, considera que a integração económica em África vai levar ao desenvolvimento de cada Estado-membro da União Africana (UA).
A integração é um dos caminhos para a África ombrear, em pé de igualdade, com os demais blocos mundiais, sublinhou.
Trata-se, segundo ele, de uma tarefa que será facilitada se houver um ambiente de paz e estabilidade social e política, um quadro legal que dê garantias e consagre determinados direitos aos investidores e infraestruturas económicas de qualidade.
A integração desejada, indicou, exige recursos humanos qualificados, disponibilidade de energia, água e telecomunicações em boas condições de utilização e preço, uma fiscalidade que trate, de forma diferenciada, o lucro reinvestido e o lucro ocioso e um sistema judicial que resolva os diferendos em tempo útil.
Para uma África desenvolvida, o chefe de Estado cabo-verdiano considera também ser necessário um quadro institucionalizado de luta contra a corrupção, uma séria preocupação com o ambiente, uma boa política de redistribuição de rendimento e coesão social, bem como um compromisso de facto para a igualdade e equidade de género.
Na opinião de Jorge Carlos Fonseca, estas condições permitem atrair investidores, fixar cérebros e gerar crescimento e desenvolvimento, um processo que deve apostar forte na redução gradual das assimetrias de desenvolvimento e dos fundos de compensação por perdas de receitas como forma de solidariedade entre os Estados.
Contudo, precisou, esta integração económica tem de ser acompanhada de uma verdadeira integração política, que ajudará o continente a transformar-se numa verdadeira e forte União Africana.
Jorge Carlos Fonseca lembrou o potencial do continente, onde a população é jovem, defendendo que a União Africana (UA, que sucedeu à OUA em 2002) deve apostar "intensamente" na integração económica e política, nas parcerias e num conjunto de medidas económico-financeiras comuns, para garantir maior democracia e desenvolvimento.
"Na UA do futuro não haverá Estados sem instituições de poder legitimadas por eleições e pelo povo", concluiu.
-0- PANA CS/IZ 01junho2013