PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano critica "adversários e inimigos" da democracia
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, criticou na noite de terça-feira os "adversários e os inimigos" da liberdade e da democracia e que se consideram "mais inteligentes, mais sofisticados, mais habilidosos e mais manhosos", soube a PANA de fonte oficial.
Jorge Carlos Fonseca, que falava durante um ato comemorativo do 24o aniversário das primeiras eleições livres e multipartidárias no arquipélago (13 de janeiro de 1991), não citou nomes e nem casos concretos, mas sublinhou que "se não estivermos preparados e armados com os valores e princípios da democracia, a democracia poderá correr riscos”.
O chefe do Estado cabo-verdiano disse que está, no entanto, convencido de que, “como cidadão de Cabo Verde e que também lutou pela independência, primeiro (5 de julho de 1975), e depois pela democracia, a esmagadora maioria de cabo-verdianos, mais de 90%, ama a liberdade e a democracia, e se houver alguma tentação, os cabo-verdianos lutarão para a afirmação da liberdade e da democracia".
Na opinião de Jorge Carlos Fonseca, é preciso “todos ficarem atentos”, porque Cabo Verde e o mundo estão a viver "tempos difíceis", de terrorismo, criminalidade, especialmente violenta e organizada, tráfico de droga, de pessoas, de crianças e violações.
O Presidente cabo-verdiano referiu-se em particular a outros problemas que o país enfrenta tais como o desemprego jovem, fraco crescimento da economia e das empresas, insegurança, principalmente nos principais centros urbanos, que a cada hora traz "grandes desafios" a vencer daqui para frente.
Jorge Carlos Fonseca citou também na intervenção que encerrou as atividades comemorativas do feriado nacional de 13 de janeiro, promovidas pela Câmara Municipal da Praia, a situação difícil criada pela erupção vulcânica na ilha do Fogo e o recente naufrágio ocorrido na mesma ilha com o navio “Vicente” e que provocou um número de vítimas mortais ainda não apurado, visto que 12 pessoas ainda se encontram desaparecidas.
O chefe do Estado cabo-verdiano referiu-se ainda à participação de Cabo Verde no Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2015, dizendo esperar que a "fase de alegria, de satisfação e de felicidade" começa a partir do dia 18 deste mês, quando os “Tubarões Azuis” defrontarem a Tunísia no primeiro jogo da prova que vai decorrer na Guiné Equatorial, entre 17 de janeiro e 08 de fevereiro.
O primeiro-ministro, José Maria Neves, e diversas personalidades juntaram-se, na tarde de terça-feira, igualmente para assinalar o 13 de janeiro, Dia da Liberdade e da Democracia.
“Volvidos 24 anos, esse marco histórico que assinala o processo de democratização do país, merece ser relembrado como um dia de reflexão para todos os cabo-verdianos e cabo-verdianas”, lê-se num comunicado do Governo.
Ele afirmou que, com a realização deste encontro, pretendeu refletir sobre o estado atual da democracia cabo-verdiana, que exige “um repensar dos princípios da liberdade de expressão, da tolerância e da igualdade entre os povos”.
O objetivo do encontro foi “perscrutar” o percurso feito ao longo destes anos, destacando, nomeadamente, o estado da cultura democrática no seio dos partidos políticos; a democracia numa sociedade crescentemente multicultural; que educação pró consolidação da democracia; e a segurança e democracia.
Cabo Verde assinalou, terça-feira, os 24 anos da implementação da democracia, concretizada pela primeira eleição multipartidária a 13 de janeiro de 1991, e que marcou a viragem do rumo político do país com a chegada ao poder do Movimento para a Democracia (MpD) que relegou para a oposição o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), a força política que governou o arquipélago nos primeiros 15 anos da independência, num regime de partido único.
-0- PANA CS/TON 14 jan 2015
Jorge Carlos Fonseca, que falava durante um ato comemorativo do 24o aniversário das primeiras eleições livres e multipartidárias no arquipélago (13 de janeiro de 1991), não citou nomes e nem casos concretos, mas sublinhou que "se não estivermos preparados e armados com os valores e princípios da democracia, a democracia poderá correr riscos”.
O chefe do Estado cabo-verdiano disse que está, no entanto, convencido de que, “como cidadão de Cabo Verde e que também lutou pela independência, primeiro (5 de julho de 1975), e depois pela democracia, a esmagadora maioria de cabo-verdianos, mais de 90%, ama a liberdade e a democracia, e se houver alguma tentação, os cabo-verdianos lutarão para a afirmação da liberdade e da democracia".
Na opinião de Jorge Carlos Fonseca, é preciso “todos ficarem atentos”, porque Cabo Verde e o mundo estão a viver "tempos difíceis", de terrorismo, criminalidade, especialmente violenta e organizada, tráfico de droga, de pessoas, de crianças e violações.
O Presidente cabo-verdiano referiu-se em particular a outros problemas que o país enfrenta tais como o desemprego jovem, fraco crescimento da economia e das empresas, insegurança, principalmente nos principais centros urbanos, que a cada hora traz "grandes desafios" a vencer daqui para frente.
Jorge Carlos Fonseca citou também na intervenção que encerrou as atividades comemorativas do feriado nacional de 13 de janeiro, promovidas pela Câmara Municipal da Praia, a situação difícil criada pela erupção vulcânica na ilha do Fogo e o recente naufrágio ocorrido na mesma ilha com o navio “Vicente” e que provocou um número de vítimas mortais ainda não apurado, visto que 12 pessoas ainda se encontram desaparecidas.
O chefe do Estado cabo-verdiano referiu-se ainda à participação de Cabo Verde no Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2015, dizendo esperar que a "fase de alegria, de satisfação e de felicidade" começa a partir do dia 18 deste mês, quando os “Tubarões Azuis” defrontarem a Tunísia no primeiro jogo da prova que vai decorrer na Guiné Equatorial, entre 17 de janeiro e 08 de fevereiro.
O primeiro-ministro, José Maria Neves, e diversas personalidades juntaram-se, na tarde de terça-feira, igualmente para assinalar o 13 de janeiro, Dia da Liberdade e da Democracia.
“Volvidos 24 anos, esse marco histórico que assinala o processo de democratização do país, merece ser relembrado como um dia de reflexão para todos os cabo-verdianos e cabo-verdianas”, lê-se num comunicado do Governo.
Ele afirmou que, com a realização deste encontro, pretendeu refletir sobre o estado atual da democracia cabo-verdiana, que exige “um repensar dos princípios da liberdade de expressão, da tolerância e da igualdade entre os povos”.
O objetivo do encontro foi “perscrutar” o percurso feito ao longo destes anos, destacando, nomeadamente, o estado da cultura democrática no seio dos partidos políticos; a democracia numa sociedade crescentemente multicultural; que educação pró consolidação da democracia; e a segurança e democracia.
Cabo Verde assinalou, terça-feira, os 24 anos da implementação da democracia, concretizada pela primeira eleição multipartidária a 13 de janeiro de 1991, e que marcou a viragem do rumo político do país com a chegada ao poder do Movimento para a Democracia (MpD) que relegou para a oposição o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), a força política que governou o arquipélago nos primeiros 15 anos da independência, num regime de partido único.
-0- PANA CS/TON 14 jan 2015