PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano considera Fidel Castro “homem de causas e líder carismático”
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, considerou, sábaado, que Fidel Castro, principal líder da Revolução Cubana e primeiro Presidente do Conselho de Estado de Cuba, falecido, sexta-feira, foi “uma figura de envergadura, um homem de causas e um líder carismático”, apurou a PANA.
Em declarações a jornalistas, o chefe de Estado cabo-verdiano lembrou os impactos da Revolução Cubana na América Latina e em vários países africanos e asiáticos, reconhecendo em Fidel Castro uma "figura controversa, mas que fica como uma figura mítica de uma das revoluções mais importantes do século XX".
Jorge Carlos Fonseca informou que recebeu a morte de Fidel Castro com “profunda consternação”, tendo já enviado uma carta de “profundas condolências” em nome pessoal e de Cabo Verde ao presidente Raúl Castro e ao povo cubano pelo desaparecimento físico do primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba.
Ele assinalou igualmente o relacionamento entre Cabo Verde e Cuba, recordando a presença dos cooperantes cubanos nos primeiros anos pós-independência em vários setores, nomeadamente na saúde, bem como a existência de relações diplomáticas entre os dois países desde a década de 70.
"O relacionamento é bom e é isso que é importante para nós independentemente das avaliações e da polémica que possam envolver a Revolução Cubana, a sua natureza e os seus protagonistas", disse o Presidente cabo-verdiano.
Jorge Carlos Fonseca, que recentemente fez uma visita de Estado a Cuba a convite do Presidente Raul Castro, adiantou que as autoridades cabo-verdianas aguardam informações sobre as exéquias do falecido líder, para depois decidir como e a que nível o arquipélago será representado.
Também o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, expressou pesar pela morte do histórico líder cubano Fidel Castro, considerando-o "um ícone marcante da História contemporânea".
"Ao tomarmos conhecimento do falecimento do antigo chefe de Estado cubano, Fidel Alejandro Castro Ruiz, figura política de relevo, que se distinguiu como líder carismático da revolução cubana e um ícone marcante da história contemporânea, queremos, por esta via, manifestar o nosso sentimento de pesar, que tornamos extensivos a todos os familiares, assim como ao povo cubano que nos inspira simpatia e amizade", escreveu Ulisses Correia e Silva na sua página pessoal na rede social Facebook.
Por sua vez, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal força da opisção no arquipélago, lamentou a morte do líder histórico cubano, lembrando o seu "indefetível apoio" à luta pela independência do país.
"Neste momento de imenso pesar devemos honrar a figura incontornável do comandante Fidel Castro pelo seu indefetível apoio à luta de libertação nacional do jugo colonial, de que guardam memória muitos dos Combatentes da Liberdade da Pátria que tiveram o privilégio de formação e preparação em Cuba", escreveu o PAICV, numa mensagem divulgada através das redes sociais.
Na nota, o partido que governou Cabo Verde nos primeiros anos da indpendência (1975-1990) e entre 2001 e 2016, recordou a "exemplar solidariedade e amizade com Cuba" que, assegura, se prolongou além do dia 05 de julho, data da independência nacional, e incluiu domínios como a saúde ou a educação.
"Figura carismática marcante do século XX, o comandante Fidel Castro soube granjear o nosso maior respeito e admiração pelas suas profundas convicções, a sua coerência inabalável e apurado sentido da História e do seu tempo", acrescenta o PAICV.
A nota termina endereçando ao Partido Comunista, ao povo Cubano e à família de Fidel Castro "as mais sentidas condolências".
-0- PANA CS/IZ 27nov2016
Em declarações a jornalistas, o chefe de Estado cabo-verdiano lembrou os impactos da Revolução Cubana na América Latina e em vários países africanos e asiáticos, reconhecendo em Fidel Castro uma "figura controversa, mas que fica como uma figura mítica de uma das revoluções mais importantes do século XX".
Jorge Carlos Fonseca informou que recebeu a morte de Fidel Castro com “profunda consternação”, tendo já enviado uma carta de “profundas condolências” em nome pessoal e de Cabo Verde ao presidente Raúl Castro e ao povo cubano pelo desaparecimento físico do primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba.
Ele assinalou igualmente o relacionamento entre Cabo Verde e Cuba, recordando a presença dos cooperantes cubanos nos primeiros anos pós-independência em vários setores, nomeadamente na saúde, bem como a existência de relações diplomáticas entre os dois países desde a década de 70.
"O relacionamento é bom e é isso que é importante para nós independentemente das avaliações e da polémica que possam envolver a Revolução Cubana, a sua natureza e os seus protagonistas", disse o Presidente cabo-verdiano.
Jorge Carlos Fonseca, que recentemente fez uma visita de Estado a Cuba a convite do Presidente Raul Castro, adiantou que as autoridades cabo-verdianas aguardam informações sobre as exéquias do falecido líder, para depois decidir como e a que nível o arquipélago será representado.
Também o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, expressou pesar pela morte do histórico líder cubano Fidel Castro, considerando-o "um ícone marcante da História contemporânea".
"Ao tomarmos conhecimento do falecimento do antigo chefe de Estado cubano, Fidel Alejandro Castro Ruiz, figura política de relevo, que se distinguiu como líder carismático da revolução cubana e um ícone marcante da história contemporânea, queremos, por esta via, manifestar o nosso sentimento de pesar, que tornamos extensivos a todos os familiares, assim como ao povo cubano que nos inspira simpatia e amizade", escreveu Ulisses Correia e Silva na sua página pessoal na rede social Facebook.
Por sua vez, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal força da opisção no arquipélago, lamentou a morte do líder histórico cubano, lembrando o seu "indefetível apoio" à luta pela independência do país.
"Neste momento de imenso pesar devemos honrar a figura incontornável do comandante Fidel Castro pelo seu indefetível apoio à luta de libertação nacional do jugo colonial, de que guardam memória muitos dos Combatentes da Liberdade da Pátria que tiveram o privilégio de formação e preparação em Cuba", escreveu o PAICV, numa mensagem divulgada através das redes sociais.
Na nota, o partido que governou Cabo Verde nos primeiros anos da indpendência (1975-1990) e entre 2001 e 2016, recordou a "exemplar solidariedade e amizade com Cuba" que, assegura, se prolongou além do dia 05 de julho, data da independência nacional, e incluiu domínios como a saúde ou a educação.
"Figura carismática marcante do século XX, o comandante Fidel Castro soube granjear o nosso maior respeito e admiração pelas suas profundas convicções, a sua coerência inabalável e apurado sentido da História e do seu tempo", acrescenta o PAICV.
A nota termina endereçando ao Partido Comunista, ao povo Cubano e à família de Fidel Castro "as mais sentidas condolências".
-0- PANA CS/IZ 27nov2016