PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano apela à mobilização contra desemprego
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca,
apelou à mobilização de todas as forças políticas para combater o desemprego, a morosidade da justiça, a perda de valores na sociedade e a violência e delinquência juvenis, soube a PANA de fonte oficial na Praia.
O chefe de Estado, que falava terça-feira na cerimónia de apresentação de cumprimentos do ano novo por parte do Executivo, instou o Governo a esclarecer o país sobre a “real situação económica” do arquipélago, por considerar que esta será a melhor forma de "mobilizar os cidadãos" para o esforço coletivo de resistência à crise internacional.
Adiantou que quando os cidadãos estão na posse de todas as informações sobre a "real situação do país" será também mais fácil o aproveitamento das oportunidades que surgirem na atual conjuntura.
Jorge Carlos Fonseca, primeiro Presidente a coabitar com um Governo de cor política diferente, defendeu ser necessário "falar a verdade aos Cabo-verdianos" para que os cidadãos, na posse de informações, muito mais rapidamente se disponibilizem para integrar os esforços que, sob a liderança do Governo, "estão sendo desenvolvidos para resistir à crise".
"Os grandes problemas de fundo só se resolvem com a cooperação da sociedade civil e política, que devem ser chamadas a participar”, precisou, acrescentando que “ao Governo compete criar espaços apropriados de diálogo e de concertação para que a participação seja real e focalizada na resolução dos problemas básicos que entravam o nosso progresso".
Neste sentido, garantiu o Presidente cabo-verdiano, deve ser feito um "esforço sério" de aproximação a nível dos partidos políticos em matérias de "alto interesse nacional".
O chefe de Estado cabo-verdiano defendeu ainda o combate às políticas "essencialmente" assistencialistas para facultar às pessoas uma maior independência e possibilitar a adoção de comportamentos pessoais e políticos mais dignos.
Por sua vez, o primeiro-ministro, José Maria Neves, garantiu que, apesar das "incertezas geradas pela crise internacional", o país deverá crescer entre 5 e 6 porcento.
Trata-se, segundo ele, de "um crescimento continuado e de qualidade que deverá garantir o cumprimento das metas de governação para este ano".
Segundo o chefe do Executivo, os desafios do Governo, para esta ano, centram-se na melhoria da qualidade do ensino, na resolução do problema energético, na melhoria do ambiente de negócios e na implementação do “cluster” do mar.
José Maria Neves defendeu ainda a continuação da luta contra o narcotráfico, a criminalidade conexa e o branqueamento de capitais, além do aumento dos esforços para conter a violência urbana e a delinquência juvenil.
O primeiro-ministro afirmou que o Governo encara este novo ano "com um otimismo moderado" para enfrentar os efeitos da crise e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento, sublinhando que 2012 será um ano de "contenção", mas também de inovação e unidade.
-0- PANA CS/TON 04jan2012
apelou à mobilização de todas as forças políticas para combater o desemprego, a morosidade da justiça, a perda de valores na sociedade e a violência e delinquência juvenis, soube a PANA de fonte oficial na Praia.
O chefe de Estado, que falava terça-feira na cerimónia de apresentação de cumprimentos do ano novo por parte do Executivo, instou o Governo a esclarecer o país sobre a “real situação económica” do arquipélago, por considerar que esta será a melhor forma de "mobilizar os cidadãos" para o esforço coletivo de resistência à crise internacional.
Adiantou que quando os cidadãos estão na posse de todas as informações sobre a "real situação do país" será também mais fácil o aproveitamento das oportunidades que surgirem na atual conjuntura.
Jorge Carlos Fonseca, primeiro Presidente a coabitar com um Governo de cor política diferente, defendeu ser necessário "falar a verdade aos Cabo-verdianos" para que os cidadãos, na posse de informações, muito mais rapidamente se disponibilizem para integrar os esforços que, sob a liderança do Governo, "estão sendo desenvolvidos para resistir à crise".
"Os grandes problemas de fundo só se resolvem com a cooperação da sociedade civil e política, que devem ser chamadas a participar”, precisou, acrescentando que “ao Governo compete criar espaços apropriados de diálogo e de concertação para que a participação seja real e focalizada na resolução dos problemas básicos que entravam o nosso progresso".
Neste sentido, garantiu o Presidente cabo-verdiano, deve ser feito um "esforço sério" de aproximação a nível dos partidos políticos em matérias de "alto interesse nacional".
O chefe de Estado cabo-verdiano defendeu ainda o combate às políticas "essencialmente" assistencialistas para facultar às pessoas uma maior independência e possibilitar a adoção de comportamentos pessoais e políticos mais dignos.
Por sua vez, o primeiro-ministro, José Maria Neves, garantiu que, apesar das "incertezas geradas pela crise internacional", o país deverá crescer entre 5 e 6 porcento.
Trata-se, segundo ele, de "um crescimento continuado e de qualidade que deverá garantir o cumprimento das metas de governação para este ano".
Segundo o chefe do Executivo, os desafios do Governo, para esta ano, centram-se na melhoria da qualidade do ensino, na resolução do problema energético, na melhoria do ambiente de negócios e na implementação do “cluster” do mar.
José Maria Neves defendeu ainda a continuação da luta contra o narcotráfico, a criminalidade conexa e o branqueamento de capitais, além do aumento dos esforços para conter a violência urbana e a delinquência juvenil.
O primeiro-ministro afirmou que o Governo encara este novo ano "com um otimismo moderado" para enfrentar os efeitos da crise e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento, sublinhando que 2012 será um ano de "contenção", mas também de inovação e unidade.
-0- PANA CS/TON 04jan2012