PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano anuncia envio iminente de força da CEDEAO à Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, anunciou, esta sexta-feira na Praia, o envio "iminente" de uma força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Guiné-Bissau, decidida na quinta-feira na cimeira extraordinária da organização sub-regional em Abidjan (Côte d’Ivoire), soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial.
O líder cabo-verdiano confirmou ainda que um prazo de 72 horas dado na quinta-feira pela CEDEAO aos golpistas guineenses para fazer o país regressar à normalidade constitucional termina no domingo, e que, caso eles não acatem o "ultimato", a organização da África Ocidental "tomará as medidas que achar necessárias" em duas reuniões próximas da sub-região.
Jorge Carlos Fonseca, que fazia o balanço da cimeira onde participou ao lado de outros chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, disse aos jornalistas que o comandante da missão será um coronel do Burkina Faso que já foi empossado durante a reunião.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar entre 500 e 600 militares para a Guiné-Bissau para "estabilizar" a transição no país onde ocorreu um levantamento militar que interrompeu o processo eleitoral para as presidências previstas, inicialmente, para 29 de abril.
O comunicado final da cimeira indicou que o contingente a enviar à Guiné-Bissau terá por missão facilitar a retirada da Missão de Assistência Técnica e Militar de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG), dar assistência à estabilização do processo de transição e preparar a reforma do setor da defesa e segurança.
Os responsáveis da CEDEAO garantiram que se a junta no poder ignorar estas exigências "nas próximas 72 horas", a Comunidade "imporá com efeito imediato sanções dirigidas aos membros do Comando Militar e aos seus colaboradores, bem como sanções diplomáticas, económicas e financeiras à Guiné-Bissau, sem excluir processos no Tribunal Penal Internacional (TPI)".
No mesmo dia em que termina o prazo para o regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau, deverá reunir-se em Banjul, capital da Gâmbia, o grupo de contacto oeste-africano, para analisar a situação naquele país lusófono da África Ocidental.
A reunião da capital gambiana terá a participação dos chefes da diplomacia de Cabo Verde, da Nigéria, do Benin, do Togo, do Senegal, da Gâmbia e do Gana, que constituem o grupo de contacto para a implementação das recomendações sobre a Guiné-Bissau.
Essa reunião antecede uma outra de chefes de Estado da sub-região, prevista para 3 de maio, em Dakar (Senegal), onde será avaliada a situação na Guiné-Bissau e as medidas a adotar.
-0- PANA CS/TON 27abril2012
O líder cabo-verdiano confirmou ainda que um prazo de 72 horas dado na quinta-feira pela CEDEAO aos golpistas guineenses para fazer o país regressar à normalidade constitucional termina no domingo, e que, caso eles não acatem o "ultimato", a organização da África Ocidental "tomará as medidas que achar necessárias" em duas reuniões próximas da sub-região.
Jorge Carlos Fonseca, que fazia o balanço da cimeira onde participou ao lado de outros chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, disse aos jornalistas que o comandante da missão será um coronel do Burkina Faso que já foi empossado durante a reunião.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar entre 500 e 600 militares para a Guiné-Bissau para "estabilizar" a transição no país onde ocorreu um levantamento militar que interrompeu o processo eleitoral para as presidências previstas, inicialmente, para 29 de abril.
O comunicado final da cimeira indicou que o contingente a enviar à Guiné-Bissau terá por missão facilitar a retirada da Missão de Assistência Técnica e Militar de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG), dar assistência à estabilização do processo de transição e preparar a reforma do setor da defesa e segurança.
Os responsáveis da CEDEAO garantiram que se a junta no poder ignorar estas exigências "nas próximas 72 horas", a Comunidade "imporá com efeito imediato sanções dirigidas aos membros do Comando Militar e aos seus colaboradores, bem como sanções diplomáticas, económicas e financeiras à Guiné-Bissau, sem excluir processos no Tribunal Penal Internacional (TPI)".
No mesmo dia em que termina o prazo para o regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau, deverá reunir-se em Banjul, capital da Gâmbia, o grupo de contacto oeste-africano, para analisar a situação naquele país lusófono da África Ocidental.
A reunião da capital gambiana terá a participação dos chefes da diplomacia de Cabo Verde, da Nigéria, do Benin, do Togo, do Senegal, da Gâmbia e do Gana, que constituem o grupo de contacto para a implementação das recomendações sobre a Guiné-Bissau.
Essa reunião antecede uma outra de chefes de Estado da sub-região, prevista para 3 de maio, em Dakar (Senegal), onde será avaliada a situação na Guiné-Bissau e as medidas a adotar.
-0- PANA CS/TON 27abril2012