PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano advoga introspeção para futuro de seus compatriotas
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca advogou quinta-feira última uma introspeção para se perspetivar “da melhor maneira” o futuro coletivo dos Cabo-verdianos.
Na tradicional mensagem de Ano Novo, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que esta introspeção é para que os seus compatriotas possam enfrentar “com sucesso” os enormes e complexos desafios que o país tem pela frente.
Em 2015, ano em que Cabo Verde comemora o 40º aniversário da sua independência nacional, a aposta é que o país continue a crescer, “apostando num desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental inclusivo, cujos frutos e bênção se possam derramar sobre “todos os Cabo-verdianos”, afirmou.
Defendeu, entretanto, que a economia do arquipélago cabo-verdiano precisa de novos impulsos, de modo a criar condições favoráveis ao desenvolvimento e à produção de riquezas.
No entanto, frisou, a economia deve livrar-se de “fatores de bloqueio”.
A seu ver, a economia cabo-verdiana precisa de ajustar fatores onde permanecem mecanismos de bloqueio e desvios suscetíveis de gerar o impasse e o arrefecimento.
Considera ainda que se deve diversificar os mecanismos de atração de capitais, reajustando estratégias e objetivos para que a absorção dos recursos se faça em condições favoráveis ao desenvolvimento e à produção de riqueza.
O chefe de Estado saudou “efusiva e carinhosamente” todos os Cabo-verdianos espalhados pelas ilhas e pelo mundo desejando-lhes um ano de 2015 repleto das maiores aventuras.
Também saudou, em particular as mulheres, crianças e homens de Chã das Caldeiras, que se encontram numa “situação verdadeiramente dramática” na sequência da erupção vulcânica iniciada a 23 de novembro último na liga cabo-verdiano do Fogo.
Reiterou o compromisso “de tudo fazer” para, em articulação com as demais autoridades e as pessoas, “mobilizar recursos e energias com o objetivo de melhorar as condições de acolhimento das pessoas e das famílias, as condições de vida e de trabalho dos mais afetados pela erupção vulcânica”.
Ao fazer o balanço do ano findo, Jorge Carlos Fonseca reconheceu que 2014 “não foi um ano fácil dado que o desemprego teimou em persistir e as famílias enfrentam dificuldades consideráveis, agravadas pelo mau ano agrícola".
“Continuamos com problemas relacionados com a segurança, particularmente nos maiores centros urbanos, e boa parte dos nossos jovens aguarda por dias melhores, particularmente, no que se refere ao emprego”, anotou.
Contudo, regozijou-se com os ganhos conseguidos, designadamente no estabelecimento do salário mínimo nacional.
O Presidente cabo-verdiano exortou os parceiros sociais a tudo fazerem para que outras importantes questões, como o subsídio de desemprego, sejam objeto de “amplo consenso, a bem dos trabalhadores, a bem das empresas e a bem de toda a sociedade”.
Apesar das grandes limitações existentes, Jorge Carlos Fonseca destacou igualmente que o país se encontra “numa boa posição”, no que se refere ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e que a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite foi “um grande sucesso”.
Lamentou que as chuvas tivessem sido muito escassas no ano findo.
Considerou no entanto que “o mais importante é manter a fé que dias melhores virão” num país de “grande estabilidade política” e em que os diferentes poderes constitucionais assumem as suas funções “com normalidade e com total independência”, realidade que, no seu entender, constitui um dos fatores principais dessa estabilidade.
Ciente de que todos os municípios estão a sofrer com os problemas relacionados com o mau ano agrícola, o desemprego e outros constrangimentos, o estadista cabo-verdiano pediu uma “discriminação positiva” para os mais vulneráveis.
-0- PANA CS/DD 02jan2015
Na tradicional mensagem de Ano Novo, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que esta introspeção é para que os seus compatriotas possam enfrentar “com sucesso” os enormes e complexos desafios que o país tem pela frente.
Em 2015, ano em que Cabo Verde comemora o 40º aniversário da sua independência nacional, a aposta é que o país continue a crescer, “apostando num desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental inclusivo, cujos frutos e bênção se possam derramar sobre “todos os Cabo-verdianos”, afirmou.
Defendeu, entretanto, que a economia do arquipélago cabo-verdiano precisa de novos impulsos, de modo a criar condições favoráveis ao desenvolvimento e à produção de riquezas.
No entanto, frisou, a economia deve livrar-se de “fatores de bloqueio”.
A seu ver, a economia cabo-verdiana precisa de ajustar fatores onde permanecem mecanismos de bloqueio e desvios suscetíveis de gerar o impasse e o arrefecimento.
Considera ainda que se deve diversificar os mecanismos de atração de capitais, reajustando estratégias e objetivos para que a absorção dos recursos se faça em condições favoráveis ao desenvolvimento e à produção de riqueza.
O chefe de Estado saudou “efusiva e carinhosamente” todos os Cabo-verdianos espalhados pelas ilhas e pelo mundo desejando-lhes um ano de 2015 repleto das maiores aventuras.
Também saudou, em particular as mulheres, crianças e homens de Chã das Caldeiras, que se encontram numa “situação verdadeiramente dramática” na sequência da erupção vulcânica iniciada a 23 de novembro último na liga cabo-verdiano do Fogo.
Reiterou o compromisso “de tudo fazer” para, em articulação com as demais autoridades e as pessoas, “mobilizar recursos e energias com o objetivo de melhorar as condições de acolhimento das pessoas e das famílias, as condições de vida e de trabalho dos mais afetados pela erupção vulcânica”.
Ao fazer o balanço do ano findo, Jorge Carlos Fonseca reconheceu que 2014 “não foi um ano fácil dado que o desemprego teimou em persistir e as famílias enfrentam dificuldades consideráveis, agravadas pelo mau ano agrícola".
“Continuamos com problemas relacionados com a segurança, particularmente nos maiores centros urbanos, e boa parte dos nossos jovens aguarda por dias melhores, particularmente, no que se refere ao emprego”, anotou.
Contudo, regozijou-se com os ganhos conseguidos, designadamente no estabelecimento do salário mínimo nacional.
O Presidente cabo-verdiano exortou os parceiros sociais a tudo fazerem para que outras importantes questões, como o subsídio de desemprego, sejam objeto de “amplo consenso, a bem dos trabalhadores, a bem das empresas e a bem de toda a sociedade”.
Apesar das grandes limitações existentes, Jorge Carlos Fonseca destacou igualmente que o país se encontra “numa boa posição”, no que se refere ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e que a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite foi “um grande sucesso”.
Lamentou que as chuvas tivessem sido muito escassas no ano findo.
Considerou no entanto que “o mais importante é manter a fé que dias melhores virão” num país de “grande estabilidade política” e em que os diferentes poderes constitucionais assumem as suas funções “com normalidade e com total independência”, realidade que, no seu entender, constitui um dos fatores principais dessa estabilidade.
Ciente de que todos os municípios estão a sofrer com os problemas relacionados com o mau ano agrícola, o desemprego e outros constrangimentos, o estadista cabo-verdiano pediu uma “discriminação positiva” para os mais vulneráveis.
-0- PANA CS/DD 02jan2015