PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente cabo-verdiano acredita em capacidades contra crise
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, afirmou, na noite de segunda-feira, haver condições para Cabo Verde enfrentar, com "criatividade, abnegação e sentidos de realidade", os problemas e minimizar as consequências da crise "sem precedentes, que afeta o planeta" e cujos reflexos atingem também o arquipélago, soube a PANA de fonte oficial.
"Tem sido sempre assim. Por esse caminho derrotámos as secas. Vencemos o colonialismo, conquistámos a liberdade, iniciámos a construção da democracia", assinalou o Presidente cabo-verdiano na mensagem dirigida ao país por ocasião do ano novo.
Jorge Carlos Fonseca reafirmou a sua confiança de que o Governo cabo-verdiano irá adotar "em tempo útil" medidas que se mostrarem adequadas e que "não são fáceis de concretizar e nem são indolores ".
"Mas, em diversos momentos da nossa história, demonstrámos que temos a tenacidade e a capacidade de nos superarmos. Temos demonstrado capacidade de resistência no passado, e, estou certo, continuaremos a resistir e a progredir", assegurou.
Neste sentido, o chefe do Estado cabo-verdiano considera que em 2013 é necessário apoiar a atividade empresarial para responder à crise "sem precedentes, que afeta o planeta" e cujos reflexos atingem o país.
Segundo ele, os problemas que o país enfrentou em 2012 "não irão desaparecer de um momento para o outro" , pelo que não se pode esperar que as limitações de fundo que afligem a economia e a sociedade cabo-verdiana sejam resolvidas de imediato.
Jorge Carlos Fonseca considera, entretanto, que o abrandamento da atividade económica no ano findo e, previsivelmente em 2013, não deve impedir os cabo-verdianos “de ver mais longe e de continuar a preparar um futuro melhor para o nosso país".
Por isso, ele considera ser necessário "a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento da atividade empresarial e ao reforço do empresariado nacional - em sede de acesso a crédito e a capital de risco, sem esquecer mecanismos de recuperação de empresas nacionais viáveis com dificuldades financeiras conjunturais”.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano o apoio às empresas para garantir a criação de riqueza, emprego e rendimento para as famílias “é essencial para os nossos objetivos de crescimento a longo prazo”.
Jorge Carlos Fonseca apelou ainda a uma maior solidariedade para com as crianças desprotegidas, os jovens desempregados, os idosos desamparados e as mulheres vítimas de violência.
"Temos de criar não uma solidariedade pontual e compassiva, mas uma grande corrente de solidariedade, que envolva todas as pessoas e encontre, numa articulação estreita entre o Governo e os municípios, a expressão política, programática e operacional mais consequente.
Os tempos atuais impõem, com alguma urgência, este tipo de abordagem cujo valor supremo passa pela benevolência e pela filantropia, para se fixar no campo da igualdade", defendeu.
-0- PANA CS/TON 01 jan 2013
"Tem sido sempre assim. Por esse caminho derrotámos as secas. Vencemos o colonialismo, conquistámos a liberdade, iniciámos a construção da democracia", assinalou o Presidente cabo-verdiano na mensagem dirigida ao país por ocasião do ano novo.
Jorge Carlos Fonseca reafirmou a sua confiança de que o Governo cabo-verdiano irá adotar "em tempo útil" medidas que se mostrarem adequadas e que "não são fáceis de concretizar e nem são indolores ".
"Mas, em diversos momentos da nossa história, demonstrámos que temos a tenacidade e a capacidade de nos superarmos. Temos demonstrado capacidade de resistência no passado, e, estou certo, continuaremos a resistir e a progredir", assegurou.
Neste sentido, o chefe do Estado cabo-verdiano considera que em 2013 é necessário apoiar a atividade empresarial para responder à crise "sem precedentes, que afeta o planeta" e cujos reflexos atingem o país.
Segundo ele, os problemas que o país enfrentou em 2012 "não irão desaparecer de um momento para o outro" , pelo que não se pode esperar que as limitações de fundo que afligem a economia e a sociedade cabo-verdiana sejam resolvidas de imediato.
Jorge Carlos Fonseca considera, entretanto, que o abrandamento da atividade económica no ano findo e, previsivelmente em 2013, não deve impedir os cabo-verdianos “de ver mais longe e de continuar a preparar um futuro melhor para o nosso país".
Por isso, ele considera ser necessário "a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento da atividade empresarial e ao reforço do empresariado nacional - em sede de acesso a crédito e a capital de risco, sem esquecer mecanismos de recuperação de empresas nacionais viáveis com dificuldades financeiras conjunturais”.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano o apoio às empresas para garantir a criação de riqueza, emprego e rendimento para as famílias “é essencial para os nossos objetivos de crescimento a longo prazo”.
Jorge Carlos Fonseca apelou ainda a uma maior solidariedade para com as crianças desprotegidas, os jovens desempregados, os idosos desamparados e as mulheres vítimas de violência.
"Temos de criar não uma solidariedade pontual e compassiva, mas uma grande corrente de solidariedade, que envolva todas as pessoas e encontre, numa articulação estreita entre o Governo e os municípios, a expressão política, programática e operacional mais consequente.
Os tempos atuais impõem, com alguma urgência, este tipo de abordagem cujo valor supremo passa pela benevolência e pela filantropia, para se fixar no campo da igualdade", defendeu.
-0- PANA CS/TON 01 jan 2013