PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente burundês indulta 2500 reclusos no país
Bujumbura, Burundi (PANA) – O chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, comprometeu-se a perdoar dois mil 500 reclusos por ocasião dos cumprimentos de Ano Novo de 2017 à nação ,” com a preocupação de estabelecer a paz através do respeito da dignidade humana” no Burundi.
Os reclusos elegíveis à graça presidencial são os que cumprem penas inferiores a cinco anos de prisão e que tenham demonstrado boa conduta na cadeia, precisou o líder burundês.
A outra categoria de beneficiários da graça presidencial são os reclusos que já cumpriram três quartos das suas penas.
A graça é acompanhada de aconselhamentos aos beneficiários que devem abster-se de qualquer ato suscetível de os reconduzir à cadeia e de incorrer em penas ainda mais pesadas de reincidentes.
A crise política interna de quase dois anos contribuiu muito para a agravação da sobrelotação das cadeias no Burundi.
Um recente relatório conjunto da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) e da Liga Nacional de Defesa dos Direitos Humanos « Iteka » ( Dignidade, em língua local, o Kirundi), dava conta de pelo menos oito mil pessoas detidas no Burundi por motivos políticos.
Trata-se essencialmente de indivíduos que tomaram uma parte ativa no « movimento insurrecional » de 2015 contra o terceiro mandato do atual Presidente e os que estiveram implicados na tentativa de golpe de Estado que se seguiu.
O Governo burundês reagiu logo a um relatório « mentiroso » num país que não tem uma capacidade de acolhimento de tantas pessoas em todas as categorias.
-0- PANA FB/BEH/FK/IZ 1jan2017
Os reclusos elegíveis à graça presidencial são os que cumprem penas inferiores a cinco anos de prisão e que tenham demonstrado boa conduta na cadeia, precisou o líder burundês.
A outra categoria de beneficiários da graça presidencial são os reclusos que já cumpriram três quartos das suas penas.
A graça é acompanhada de aconselhamentos aos beneficiários que devem abster-se de qualquer ato suscetível de os reconduzir à cadeia e de incorrer em penas ainda mais pesadas de reincidentes.
A crise política interna de quase dois anos contribuiu muito para a agravação da sobrelotação das cadeias no Burundi.
Um recente relatório conjunto da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) e da Liga Nacional de Defesa dos Direitos Humanos « Iteka » ( Dignidade, em língua local, o Kirundi), dava conta de pelo menos oito mil pessoas detidas no Burundi por motivos políticos.
Trata-se essencialmente de indivíduos que tomaram uma parte ativa no « movimento insurrecional » de 2015 contra o terceiro mandato do atual Presidente e os que estiveram implicados na tentativa de golpe de Estado que se seguiu.
O Governo burundês reagiu logo a um relatório « mentiroso » num país que não tem uma capacidade de acolhimento de tantas pessoas em todas as categorias.
-0- PANA FB/BEH/FK/IZ 1jan2017