PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente burundês encerra campanha eleitoral
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O Presidente cessante burundês, Pierre Nkurunziza, candidato a um novo mandato de cinco anos à frente do seu país, declarou sexta-feira em Bujumbura o fim da campanha eleitoral (solitária) de 15 dias.
Desde as suspeitas de "fraudes eleitorais maciças" que mancharam as eleições autárquicas de 24 de Maio último degradando o clima político e de segurança no país, nenhum outro candidato quer concorrer ao escrutínio presidencial de segunda-feira próxima, 28 de Junho.
No termo da campanha eleitoral para as presidenciais, o Burundi receia no entanto o regresso à rebelião.
O líder das Forças Nacionais de Libertação (FNL, ex- rebelião), Agathon Rwasa, está incomunicável por telefone, ausente do seu domicílio e do seu escritório, o que leva a opinião pública a recear que ele regressa ao maquis.
A ausência prolongada do patrão das FNL segue-se à detenções maciças das fileiras desta principal força política da oposição, "por necessidades de investigação sobre as violências eleitorais marcadas por atentados diários à granada.
Duas granadas explodiram em Nyakabiga, um bairro popular do centro da cidade de Bujumbura, fazendo no mínimo três feridos graves na madrugada de sexta-feira última.
Registam-se, no país, mais de 60 feridos vítimas de explosões de granadas desde o início da campanha eleitoral tensa, a 12 de Junho.
O Presidente cessante multiplicou, nos últimos dias da campanha eleitoral, advertências contra quaisquer pessoas que tentassem semear confusãom prometendo-lhes no máximo 20 anos de prisão, sem possibilidade de amnistia.
Além das questões de segurança, o candidato à sua própria sucessão desenvolveu, ao longo da campanja eleitoral, um programa de governo para os próximos cinco anos que consiste em 42 pontos.
Este programa inclui inovações nas áreas da justiça, da boa governação baseada na democracia, do desenvolvimento integral e duradouro, da agricultura e da pecuária.
Constam ainda deste programa os sectores mineiro, dos transportes de bens e das pessoas, das novas tecnologias da informação e da comunicação, do comércio e da indústria, do habitat decente, da saúde da população, da educação e formação, da cultura, dos desportos e dos lazeres, da solidariedade familial, da cooperação e das relações internacionais.
O mandato cessante do Presidente Nkurunziza foi caracterizado por disputas internas no seio do partido presidencial que levaram à prisão, desde há quatro anos, o ex-homem forte do Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, partido no poder), Hussein Radjabu, e outros seus ex-camaradas políticos, incluindo deputados.
No plano sócio-económico, os dissidentes do poder cessante baseiam as suas críticas nos esforços tímidos para a luta contra a corrupção, malversações económicas e financeiras que agravaram a situação de pobreza generalizada num país onde se estima em cerca de 70 porcento a população que vive com menos de um dólar americano por dia.
No activo do regime cessante, figura sobretudo a "política Farol" da gratuidade dos cuidados de saúde maternos e infantis bem como a da educação para todas as crianças de idade escolar até ao fim do ciclo primário no ensino público.
O Burundi foi igualmente eligível à iniciativa dos Países Pobres Muito Endividados (PPME) sob o regime do Presidente Nkurunziza, afirma-se nos meios económicos em Bujumbura.
Desde as suspeitas de "fraudes eleitorais maciças" que mancharam as eleições autárquicas de 24 de Maio último degradando o clima político e de segurança no país, nenhum outro candidato quer concorrer ao escrutínio presidencial de segunda-feira próxima, 28 de Junho.
No termo da campanha eleitoral para as presidenciais, o Burundi receia no entanto o regresso à rebelião.
O líder das Forças Nacionais de Libertação (FNL, ex- rebelião), Agathon Rwasa, está incomunicável por telefone, ausente do seu domicílio e do seu escritório, o que leva a opinião pública a recear que ele regressa ao maquis.
A ausência prolongada do patrão das FNL segue-se à detenções maciças das fileiras desta principal força política da oposição, "por necessidades de investigação sobre as violências eleitorais marcadas por atentados diários à granada.
Duas granadas explodiram em Nyakabiga, um bairro popular do centro da cidade de Bujumbura, fazendo no mínimo três feridos graves na madrugada de sexta-feira última.
Registam-se, no país, mais de 60 feridos vítimas de explosões de granadas desde o início da campanha eleitoral tensa, a 12 de Junho.
O Presidente cessante multiplicou, nos últimos dias da campanha eleitoral, advertências contra quaisquer pessoas que tentassem semear confusãom prometendo-lhes no máximo 20 anos de prisão, sem possibilidade de amnistia.
Além das questões de segurança, o candidato à sua própria sucessão desenvolveu, ao longo da campanja eleitoral, um programa de governo para os próximos cinco anos que consiste em 42 pontos.
Este programa inclui inovações nas áreas da justiça, da boa governação baseada na democracia, do desenvolvimento integral e duradouro, da agricultura e da pecuária.
Constam ainda deste programa os sectores mineiro, dos transportes de bens e das pessoas, das novas tecnologias da informação e da comunicação, do comércio e da indústria, do habitat decente, da saúde da população, da educação e formação, da cultura, dos desportos e dos lazeres, da solidariedade familial, da cooperação e das relações internacionais.
O mandato cessante do Presidente Nkurunziza foi caracterizado por disputas internas no seio do partido presidencial que levaram à prisão, desde há quatro anos, o ex-homem forte do Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, partido no poder), Hussein Radjabu, e outros seus ex-camaradas políticos, incluindo deputados.
No plano sócio-económico, os dissidentes do poder cessante baseiam as suas críticas nos esforços tímidos para a luta contra a corrupção, malversações económicas e financeiras que agravaram a situação de pobreza generalizada num país onde se estima em cerca de 70 porcento a população que vive com menos de um dólar americano por dia.
No activo do regime cessante, figura sobretudo a "política Farol" da gratuidade dos cuidados de saúde maternos e infantis bem como a da educação para todas as crianças de idade escolar até ao fim do ciclo primário no ensino público.
O Burundi foi igualmente eligível à iniciativa dos Países Pobres Muito Endividados (PPME) sob o regime do Presidente Nkurunziza, afirma-se nos meios económicos em Bujumbura.