PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente burundês condecora dois advogados no Dia do Trabalhador
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, marcou a celebração do Dia Internacional do Trabalhador, no sábado primeiro de Maio, com a condecoração de dois advogados com o certificado de "mérito cívico" e um prémio pecuniário individual de um milhão de francos burundeses (cerca de mil dólares americanos).
Nkurunziza explicou que esta distinção simbolizava o seu reconhecimento aos trabalhadores em geral e, a título particular, ao mérito do trabalho levado pelos dois homes da lei.
Segundo ele, este mérito está expresso no facto de os dois advogados serem, até agora, "os primeiros a ganhar processos por conta do Governo burundês permitindo trazer às caixas do Estado mais de 80 milhões de dólares americanos".
Na ocasião, Nkurunziza centrou a sua mensagem nas "virtudes do trabalho bem feito para premiar os melhores nos diferentes sectores da vida nacional".
Com este gesto, Pierre Nkurunziza respondia à Confederação dos Sindicatos do Burundi (COSYBU), que deplorou a ausência de diálogo social que estaria na origem de várias greves este ano no Burundi.
"Visitei recentemente um país vizinho (a RD Congo) onde trabalhadores passam vários meses sem ser pagos, mas continuando a trabalhar por amor ao seu país", disse na sua resposta à COSYBU.
A COSYBU aproveitou a efeméride do primeiro de Maio para criticar a alegada ausência de diálogo que estaria a sobrepor-se às exigências dos trabalhadores.
Num caderno reivindicativo de sindicalistas apresentado na presença do chefe de Estado burundês, a COSYBU denuncia a existência de "intimidações" permanentes contra os trabalhadores que são vítimas de "mutações punitivas".
"Intimidações ou mutações punitivas, quando não são os despedimentos ou ainda os encarceramentos de sindicalistas, prevalecem, às vezes, sobre o diálogo social", sentencia a COSYBU.
A greve em curso há mais de dois meses no Burundi é a dos professores dos estabelecimentos escolares públicos do ensino primário e secundário, decretada para reivindicar melhores condições de trabalho e um aumento dos seus salários.
Eles tinham sido precedidos pelos médicos e enfermeiros cuja greve prolongada, motivada pelas mesmas preocupações salariais, culminou no início dum diálogo tardio, depois de "algumas estruturas sanitárias terem registado várias perdas de vidas humanas", deplorou a COSYBU.
Nkurunziza explicou que esta distinção simbolizava o seu reconhecimento aos trabalhadores em geral e, a título particular, ao mérito do trabalho levado pelos dois homes da lei.
Segundo ele, este mérito está expresso no facto de os dois advogados serem, até agora, "os primeiros a ganhar processos por conta do Governo burundês permitindo trazer às caixas do Estado mais de 80 milhões de dólares americanos".
Na ocasião, Nkurunziza centrou a sua mensagem nas "virtudes do trabalho bem feito para premiar os melhores nos diferentes sectores da vida nacional".
Com este gesto, Pierre Nkurunziza respondia à Confederação dos Sindicatos do Burundi (COSYBU), que deplorou a ausência de diálogo social que estaria na origem de várias greves este ano no Burundi.
"Visitei recentemente um país vizinho (a RD Congo) onde trabalhadores passam vários meses sem ser pagos, mas continuando a trabalhar por amor ao seu país", disse na sua resposta à COSYBU.
A COSYBU aproveitou a efeméride do primeiro de Maio para criticar a alegada ausência de diálogo que estaria a sobrepor-se às exigências dos trabalhadores.
Num caderno reivindicativo de sindicalistas apresentado na presença do chefe de Estado burundês, a COSYBU denuncia a existência de "intimidações" permanentes contra os trabalhadores que são vítimas de "mutações punitivas".
"Intimidações ou mutações punitivas, quando não são os despedimentos ou ainda os encarceramentos de sindicalistas, prevalecem, às vezes, sobre o diálogo social", sentencia a COSYBU.
A greve em curso há mais de dois meses no Burundi é a dos professores dos estabelecimentos escolares públicos do ensino primário e secundário, decretada para reivindicar melhores condições de trabalho e um aumento dos seus salários.
Eles tinham sido precedidos pelos médicos e enfermeiros cuja greve prolongada, motivada pelas mesmas preocupações salariais, culminou no início dum diálogo tardio, depois de "algumas estruturas sanitárias terem registado várias perdas de vidas humanas", deplorou a COSYBU.