PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente burkinabe solicitado de novo no diálogo intertogolês
Lomé- Togo (PANA) -- O Presidente burkinabe Blaise Compaoré, facilitador no diálogo intertogolês, foi convidado de novo "a continuar a envolver-se" na normalização definitiva da vida política no Togo, no termo duma reunião do Comité de Acompanhamento realizada sábado em Lomé.
O novo apelo ao facilitador burkinabe seguiu-se às dificuldades com que está confrontado o Quadro Permanente de Diálogo e Concertação (CPDC) criado a 4 de Fevereiro último e que tem como tarefas criar, "através dum diálogo permanente" condições de estabilidade e consolidação das instituições republicanas em torno das questões de interesse nacional e dos princípios democráticos e republicanos".
Após cerca de 10 sessões, as discussões fracassaram no tocante às questões de facilitação e das reformas institucionais e constitucionais.
No comunicado divulgado no termo da sua reunião de sábado, o Comité de Acompanhamento pede ao Governo para acelerar as reformas políticas na perspectiva das eleições de 2010, o início das tarefas técnicas e preparatórias, nomeadamente a revisão das listas eleitorais, o lançamento das actividades de sensibilização e educação cívica, apelando aos actores políticos, à sociedade civil e à imprensa para se envolverem com vista a "promover o enraizamento da tolerância e da não violência".
A reunião dirigida pelo ministro de Estado, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Regional do Burkina Faso, Bedouma Alain Yoda, em representação do facilitador Blaise Compaoré, foi boicotada pelos dois partidos políticos da oposição na Assembleia Nacional, precisamente o Comité de Acção para a Renovação (CAR) e a União das Forças de Mudança (UFC).
Estes partidos políticos estão contra o alargamento do CPDC aos outros partidos alegando que apenas as formações presentes na Assembleia ou que obtiveram pelo menos 5 por cento dos sufrágios nas últimas eleições legislativas podem fazer parte deste quadro, conforme estipula o decreto sobre a criação desta instância.
O novo apelo ao facilitador burkinabe seguiu-se às dificuldades com que está confrontado o Quadro Permanente de Diálogo e Concertação (CPDC) criado a 4 de Fevereiro último e que tem como tarefas criar, "através dum diálogo permanente" condições de estabilidade e consolidação das instituições republicanas em torno das questões de interesse nacional e dos princípios democráticos e republicanos".
Após cerca de 10 sessões, as discussões fracassaram no tocante às questões de facilitação e das reformas institucionais e constitucionais.
No comunicado divulgado no termo da sua reunião de sábado, o Comité de Acompanhamento pede ao Governo para acelerar as reformas políticas na perspectiva das eleições de 2010, o início das tarefas técnicas e preparatórias, nomeadamente a revisão das listas eleitorais, o lançamento das actividades de sensibilização e educação cívica, apelando aos actores políticos, à sociedade civil e à imprensa para se envolverem com vista a "promover o enraizamento da tolerância e da não violência".
A reunião dirigida pelo ministro de Estado, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Regional do Burkina Faso, Bedouma Alain Yoda, em representação do facilitador Blaise Compaoré, foi boicotada pelos dois partidos políticos da oposição na Assembleia Nacional, precisamente o Comité de Acção para a Renovação (CAR) e a União das Forças de Mudança (UFC).
Estes partidos políticos estão contra o alargamento do CPDC aos outros partidos alegando que apenas as formações presentes na Assembleia ou que obtiveram pelo menos 5 por cento dos sufrágios nas últimas eleições legislativas podem fazer parte deste quadro, conforme estipula o decreto sobre a criação desta instância.
