PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente burkinabe exprime orgulho ao povo do país
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Presidente interino do Burkina Faso, Michel Kafando, que foi sequestrado pelos golpistas antes de ser liberto segunda-feira, exprimiu esta quarta-feira o seu "orgulho ao povo burkinabe", que impediu o golpe de Estado dos soldados do Regimento de Segurança Presidencial (RSP).
"Estamos orgulhosos da mobilização do povo burkinabe, em particular da sua juventude, cuja determinação infalível permitiu travar o golpe", declarou Kafando numa mensagem transmitida pela rádiotelevisão.
"A transição regressou. Tudo indica que a consciência aguda que guiou a insurreição não desapareceu, pelo contrário", acrescentou o diplomata reformado nomeado para dirigir a transição depois da revolta popular que derrubou o regime de Blaise Compaoré.
A 16 de setembro último, militares liderados pelo general Gilbert Diendéré sequestraram o Presidente da transição, o seu primeiro-ministro e os membros do Governo antes de instaurar um Conselho Nacional para a Democracia (CND).
As manifestações populares contra os golpistas fizeram uma dezena de mortos e uma centena de feridos.
"Convido-vos a continuar mobilizados em redor da transição para que juntos continuemos o que começamos, designadamente restabelecer o processo eleitoral depois de naturalmente tratar as nossas feridas e honrar a memória dos nossos compatriotas injustamente mortos pela defesa da pátria", disse o Presidente Kafando.
Face à instransigência dos soldados do RSP, composto pos 13 mil homens, unidades militares vindas do interior do país chegaram terça-feira a Ouagadougou para obrigar os golpistas a depor as armas.
"Felicito o nosso Exército nacional, que realizou igualmente o desafio que foi lançado por esta ordem de insurretos no seu amor próprio a ajudar o povo martirizado", sublinhou o Presidente interino.
O Presidente Kafando indicou que quinta-feira o Governo da transição vai reunir-se para a continuidade da vida nacional.
"Relativamente às últimas propostas da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) para saída da crise, é evidente que nos comprometemos apenas se elas tomarem em conta a vontade do povo burkinabe claramente exprimida na carta da transição", advertiu.
-0- PANA NDT/TBM/MAR/TON 23set2015
"Estamos orgulhosos da mobilização do povo burkinabe, em particular da sua juventude, cuja determinação infalível permitiu travar o golpe", declarou Kafando numa mensagem transmitida pela rádiotelevisão.
"A transição regressou. Tudo indica que a consciência aguda que guiou a insurreição não desapareceu, pelo contrário", acrescentou o diplomata reformado nomeado para dirigir a transição depois da revolta popular que derrubou o regime de Blaise Compaoré.
A 16 de setembro último, militares liderados pelo general Gilbert Diendéré sequestraram o Presidente da transição, o seu primeiro-ministro e os membros do Governo antes de instaurar um Conselho Nacional para a Democracia (CND).
As manifestações populares contra os golpistas fizeram uma dezena de mortos e uma centena de feridos.
"Convido-vos a continuar mobilizados em redor da transição para que juntos continuemos o que começamos, designadamente restabelecer o processo eleitoral depois de naturalmente tratar as nossas feridas e honrar a memória dos nossos compatriotas injustamente mortos pela defesa da pátria", disse o Presidente Kafando.
Face à instransigência dos soldados do RSP, composto pos 13 mil homens, unidades militares vindas do interior do país chegaram terça-feira a Ouagadougou para obrigar os golpistas a depor as armas.
"Felicito o nosso Exército nacional, que realizou igualmente o desafio que foi lançado por esta ordem de insurretos no seu amor próprio a ajudar o povo martirizado", sublinhou o Presidente interino.
O Presidente Kafando indicou que quinta-feira o Governo da transição vai reunir-se para a continuidade da vida nacional.
"Relativamente às últimas propostas da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) para saída da crise, é evidente que nos comprometemos apenas se elas tomarem em conta a vontade do povo burkinabe claramente exprimida na carta da transição", advertiu.
-0- PANA NDT/TBM/MAR/TON 23set2015