Agência Panafricana de Notícias

Presidente bissau-guineense defende transformação de castanha de caju

Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, convidou o Governo do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, a promover as actividades de transformação da castanha de caju.
“A Guiné Bissau não deverá continuar a exportar a castanha de caju no estado bruto”, disse domingo Raimundo Pereira na abertura da campanha de comercialização do caju.
"Lanço um apelo urgente ao Governo de Carlos Gomes Júnior para que proceda à sensibilização para a tranformação da castanha de caju", declarou.
"O Governo está a promover o sector do caju com o processo de criação do Instituto Nacional do Caju, bem como a instauração dum fundo para encorajar a transformação local deste produto”, acrescentou o Presidente interino da Guiné-Bissau.
No ano passado, o Governo evitou fixar o preço de referência do quilograma de castanha de caju, mas o quilograma foi vendido a 300 francos CFA, enquanto a tarifa média na exportação passou de 550 dólares americanos a tonelada em 2007 para 750 em 2008.
A Guiné-Bissau exportou no ano passado 110 mil toneladas de castanha de caju, ou seja quatro mil toneladas mais do que em 2007.
A Guiné-Bissau é o primeiro país exportador mundial da castanha de caju em estado bruto, primeiro produtor da castanha de caju em África e quinto a nível mundial.
As plantações de anacardeiros no país estendem-se numa superfície de 175 mil hectares e aumentam a um ritmo anual de 4 por cento, segundo as estatísticas oficais.