PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente beninense demite três altos responsáveis suspeitos de corrupção
Cotonou, Benin (PANA) - Três altos responsáveis beninenses suspeitos de corrupção no caso da construção do Porto de Tori foram demitidos pelo Presidente Yayi Boni, soube a PANA neste sábado de fonte oficial em Cotonou, capital económica do Benin.
Trata-se do secretário-geral da Presidência, Edouard Ouin-Ouro, do diretor-geral do Porto de Cotonou, Joseph Ahanhanzo, e do diretor do gabinete do ministro da Economia Marítima, Bio Sawé.
Estes altos responsáveis teriam exigido comissões ilegais do promotor da emprensa «Hémo Ciat», encarregue da construção do Porto de Tori, a cerca de 40 quilómetros de Cotonou, que é destinado ao descongestionamento do Porto de Cotonou.
«Segundo as revelações feitas pelo promotor durante uma confrontação organizada pelo chefe de Estado, este deu uma soma de 31 milhões de francos CFA (quase 62 mil dólares americanos) ao diretor-geral do porto. Mas este último reconheceu ter recebido apenas cinco milhões (10 mil dólares americanos) e sem ter pedido nada», revelou o ministro da Economia Marítima, Valentin Djénontin, numa entrevista com a Televisão Pública.
O secretário-geral da Presidência foi acusado, por sua parte, de ter recebido "muito dinheiro" do promotor, ao passo que o diretor do gabinete do ministro da Economia Marítima teria recebido três milhões e 500 mil francos CFA (cerca de sete mil dólares americanos).
De acordo com o ministro, as sanções a eles aplicadas visam dar "um sinal forte" à Administração e aos seus quadros, e assegurar os parceiros e a comunidade internacional sobre a determinação do Benin de lutar contra a corrupção e promover a boa governação.
-0- PANA IT/JSG/DIM/IZ 15set2012
Trata-se do secretário-geral da Presidência, Edouard Ouin-Ouro, do diretor-geral do Porto de Cotonou, Joseph Ahanhanzo, e do diretor do gabinete do ministro da Economia Marítima, Bio Sawé.
Estes altos responsáveis teriam exigido comissões ilegais do promotor da emprensa «Hémo Ciat», encarregue da construção do Porto de Tori, a cerca de 40 quilómetros de Cotonou, que é destinado ao descongestionamento do Porto de Cotonou.
«Segundo as revelações feitas pelo promotor durante uma confrontação organizada pelo chefe de Estado, este deu uma soma de 31 milhões de francos CFA (quase 62 mil dólares americanos) ao diretor-geral do porto. Mas este último reconheceu ter recebido apenas cinco milhões (10 mil dólares americanos) e sem ter pedido nada», revelou o ministro da Economia Marítima, Valentin Djénontin, numa entrevista com a Televisão Pública.
O secretário-geral da Presidência foi acusado, por sua parte, de ter recebido "muito dinheiro" do promotor, ao passo que o diretor do gabinete do ministro da Economia Marítima teria recebido três milhões e 500 mil francos CFA (cerca de sete mil dólares americanos).
De acordo com o ministro, as sanções a eles aplicadas visam dar "um sinal forte" à Administração e aos seus quadros, e assegurar os parceiros e a comunidade internacional sobre a determinação do Benin de lutar contra a corrupção e promover a boa governação.
-0- PANA IT/JSG/DIM/IZ 15set2012