PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente beninense demite ministro do Interior
Cotonou- Benin (PANA) -- O chefe de Estado beninense, Boni Yayi, demitiu o ministro do Interior e Segurança Pública, Armand Zinzindohouré, no quadro das investigações sobre um caso de empresas ilegais de investimento, soube-se quarta-feira de fontes próximas da Presidência da República.
Zinzindohoué terá se comprometido ao providenciar guarda-costas e uma licença de porte de arma a alguns responsáveis destas empresas ilegais de investimento, nomeadamente aos da "ICC Services", há pouco tempo em cessação de reembolso dos juros aos seus clientes.
Há alguns tempos, estruturas de recolha de poupança e de investimento instalaram-se no Benin sem a autorização do ministro da Economia e Finanças, encarregado de assegurar a tutela e o controlo do setor financeiro.
Estas estruturas, que utilizam abusivamente a denominação de instituições financeiras, proliferaram ao atrair o público com remunerações com taxa de juros surpreendentes que avizinham ou ultrapassam 50 por cento por trimestre, ou seja 200 por cento por ano.
Face à amplidão do fenómeno, o ministro da Economia e Finanças, depois de alertas dos bancos em Agosto de 2009, delegou uma missão de inspeção às referidas estruturas, permitindo identificar algumas delas, incluindo a NTIC Services, a EICC International, a MICC International e a ICC Services.
Depois dum Conselho de Ministros extraordinário, o Govero beninense decidiu, entre outros, a interdição das atividades de todas as empresas ilegais de investimento, a detenção e a supervisão policial dos dirigentes da ICC Services, a título de medidas conservatórias, para a sua proteção e a garantia para o resto do processo.
O Governo instaurou igualmente um comité de crise encarregado de examinar a situação em curso e propor medidas de saída de crise, visando pôr termo aos transtornos de que as populações e os depositantes de fundos são vítimas.
Zinzindohoué terá se comprometido ao providenciar guarda-costas e uma licença de porte de arma a alguns responsáveis destas empresas ilegais de investimento, nomeadamente aos da "ICC Services", há pouco tempo em cessação de reembolso dos juros aos seus clientes.
Há alguns tempos, estruturas de recolha de poupança e de investimento instalaram-se no Benin sem a autorização do ministro da Economia e Finanças, encarregado de assegurar a tutela e o controlo do setor financeiro.
Estas estruturas, que utilizam abusivamente a denominação de instituições financeiras, proliferaram ao atrair o público com remunerações com taxa de juros surpreendentes que avizinham ou ultrapassam 50 por cento por trimestre, ou seja 200 por cento por ano.
Face à amplidão do fenómeno, o ministro da Economia e Finanças, depois de alertas dos bancos em Agosto de 2009, delegou uma missão de inspeção às referidas estruturas, permitindo identificar algumas delas, incluindo a NTIC Services, a EICC International, a MICC International e a ICC Services.
Depois dum Conselho de Ministros extraordinário, o Govero beninense decidiu, entre outros, a interdição das atividades de todas as empresas ilegais de investimento, a detenção e a supervisão policial dos dirigentes da ICC Services, a título de medidas conservatórias, para a sua proteção e a garantia para o resto do processo.
O Governo instaurou igualmente um comité de crise encarregado de examinar a situação em curso e propor medidas de saída de crise, visando pôr termo aos transtornos de que as populações e os depositantes de fundos são vítimas.
